Mensagem 60 anos
Fragmentos...
Muitos foram os encontros
Desencontros pela vida
Muitos foram os afetos
Desafetos...
Muitas foram as horas
De felicidade, Tristezas
Euforia
Com cada uma, vivencia nova
Um Amor, um desamor
Uma esperança, uma saudade
Felicidade, Amor, solidão .
São pequenos fragmentos
Que compõem uma Vida
Minha Vida...
Vivida com a intensidade
Que Teima em me habitar,
Amor do colibri
Um chamego
Um xero no cangote
Um olhar encantador
Uma dose de carinho
Sol na janela.
Entrando de mansinho
O som da tua voz
Todas as manhãs
Um bem querer
Vai se construindo, um ninho
Dois passarinhos...
Um cantinho acolhedor
Um celeiro repleto, de cor
Onde a paz é bem vinda
Onde o colibri, beija sua flor.
Conjugando.assim em versos
Suas prosas, seu sentimento
Seu Amor.
Desertos
Quando sentires solidão
Semeie flores nos teus
Desertos
Abra portas e janelas
Quando o sol penetra
Nos labirintos, da alma
Tudo que é cabalístico
Vai embora...
Divagando...
Quantos infinitos cabem
Dentro de um ser!?
Tantas são as suas formas
De sentimentos, de querer
Sua intensidade, de se entender
Quando repletos de sonhos,
Estamos
Achamos que um só infinito
Nos parece tão pouco, não nos cabe.
Por não sabermos a dimensão
Do que é, um infinito de opções
O quanto de prazer e deleite
Podemos usufruir
Se não fizermos, dele
Só Um enfeite...
Sorisso
Diante do teu sorriso
Me desmancho
Quando estas triste
Mais te amo
Porque, amor é isso
Sorrisos e lágrimas
Sempre, de mãos dadas.
Percepção
Muitas pessoas
Veem
A beleza externa...
Poucas conseguiram
Até hoje, Ver Sentir...
Harmoniosamente o Ser.
A beleza da Alma
Só é perceptível
Aos olhos do Amor.
Por vezes sinto-me
Tão distante
Absorta a tudo
Procuro...encontro-me
Nas minhas recordações...
Num passado distante
Nas provectas ilusões..
Sintonia
Quando
As palavras
Em sintonia brotam
Do âmago,
O que se lê, escuta...
Fala-se
São linhas lindamente
Sublinhadas de Amor.
Quimera Real
Em estado onÍrico
Experimento o desejo
Na boca o sabor do ósculo
O sussurrar da paixão
Entre dentes...
Enastrado ao corpo
Ávido entre o ventre
A cobiça do olhar
Desnuda o âmago
Anseios contidos
Tornam-se designios
Ansiedade sofreguidão
Delírio devaneante
Traspassa a razão.
És tu a fonte,
Dessa paixão
Poesia
Quando,Letras se juntam
Compõem
palavras
Tocam a alma
Todas com sentidos diferentes
Algumas sublinhadas, irreverentes
Dançam, através da escrita caprichosa
Do poeta, fervilham a mente
Em coloridas vertentes
Inspirações, latente
Bordam com seus sentidos,
São bordadas no papel
Entrelaçadas, umas a uma jorram
Como água que brota da nascente
Na mente cascatas borbulham
Poesia, diamante bruto
Na alma do poeta cravado
Faz-se pedra lapidada.
Silêncio
Em silêncio
Todas as palavras
São proferidas
No silêncio
A essência profetisa
Sensações são vestidas
Todas as palavras
Silenciosamente
Criam forma, ganham vida
Tornam-se essenciais
Decisões fundamentais
Formas dissonantes
Procuram seus iguais.
Em silêncio. Sepulcral
A alma protesta, grita.
Hipótese Suposição
Não existe conhecimento
Da janela para dentro
Não há vivência, em teorias
No conforto do sofá,
A frente da televisão
Sem sair para a rua batalhar
Viver é estar de cara com a situação
É sentir na pele o sol e correr da chuva
Acordar de madrugada, sair pela rua
Terminando de comer um pão
É chegar cansada,
Começar uma nova jornada
Com um sorriso nos lábios
Afinal o dia não terminou, não
Fora disso e de outras experiencias
É pura demagogia
Sem existir a prática
Teoria, não é vida não!
Só mais um Estilo...
Para quem passa por ela (a vida)
Só dando opiniões pela janela,
Sem ao menos se colocar na situação.
Divagando...
Eu
Hoje sei
Que teria morrido
De tédio
Se tivesse vivido
O passar do tempo
Como todos achavam
E ainda, acham...
Que Eu, deveria Ser.
OUTONO
Vejo o amarelado das folhas
Desprendendo-se a cair dos galhos
Eis que chega o outono de mansinho
Mudando a cor da paisagem
As folhas com o vento, fazem redemoinhos
Ensaiam um lindo bailado
Outono estação do aconchego
Do carinho mais quentinho
Outono de nossas vidas...
Com sabor de um novo ninho
Teus abraços são fortes galhos
Teu Ser meu agasalho
Mais um outono que passa
Cobrindo de folhas o chão
Deitamos nesse tapete
Revelando a natureza
O quanto de amor, contem
Esse outono, que nos tem
Que nos faz florescer como
Gerberas, tulipas e camélias
Num jardim particular,
Mais um outono a vivenciar.
Admirando o bailado das folhas
Em pequenos redemoinhos
Com o vento a brincar...
Entreolhar
Só um olhar, Oceano
Profundo Mergulho
Afago, despertar...
Abraço, aninho, um ninho
Proferido,verbo,
Segredo, revelação
Laço sedução
Intrínseco, visceral
Ébria esta a alma
Entrelaçada, intrincada
Tem jeito, mais não...!
Arrebol
Que venha o outono
Tempo de mudanças
Renovação
Caem algumas folhas
Feito, nossas escolhas
Adubando o chão
O vento soprará de mansinho
Novas sementes germinaram
Sonhos se farão presente
Flores nasceram
Trazendo de volta o colorido
A próxima estação
Matizando, sonhos, realizações
Divagando...
Onde será que ficam
Coisas que vivemos
No passado?
Onde é o passado!?
Será um lugar vago no âmago?
Onde a mente, oculta fragmentos
Deduzindo...acho que somem
A esmo no deserto, árido
Carregados, pelo esquecimento
Como folhas ao vento.
Intuição
Esta, recebi no ventre
Apurada, com o tempo, semoto
Cravado no âmago, feito raiz
Silenciosa como as águas
Profundas do oceano
Nada passa sem descortinar
Fui aprendiz na turbulência
Mesmo de costas...
Percebo os movimentos
Antes da flecha lançada
Palavras, entrelinhas,
São as que mais identifico
Deixo-as no relento
Até que achem seu destino
Tudo que se lança no universo
Ele reconduz segundo o merecimento
Intuir não é obstar...é
Aprender a enfrentar, forças que emanam
De seres em estado de cólera, frustração.
É perceber o amor em sua concepção.
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