Menino Lindo
O albino
O branco
O preto
O menino
O mano
O neto
O idoso
A idosa
Os pais
Formam o verso
Da prosa
De paz
Pois todos somos iguais
Todos todos todos
Somos todos iguais!
Um menino no mundo
O menino que viu o mundo passar tão rápido na velocidade da luz, ganhou experiência e força para lutar as batalhas ferozes da vida; esse menino é o mesmo que cresceu sendo surrado pelas suas decisões erradas, pelos seus atos movidos por uma cegueira profunda;
O menino que na infância viveu dias de glória, filho responsável, estudioso, religioso de família; respirou ares de vitória na sua adolescência, curtiu, sobe aproveitar o bom da vida nesses tempos de felicidade;
O menino se perdeu na fase adulta, buscou direções e pessoas erradas para o seu convívio, largou os estudos, a religião, a família e seguiu em frente; ele caiu, se levantou, voltou a cair de novo e depois de tanta confusão e trágicos acontecimentos na sua vida em várias esferas, sua mente evoluiu, suas atitudes mudaram para melhor, os seus passos voltaram a andar no caminho certo, todas as suas tomadas de decisões e suas ações tinham endereço e futuro promissor;
O menino tem guardado nas suas memorias o que viu, ouviu, sentiu e aprendeu com o seu passado, hoje ele é um homem com bagagem, com visão de mundo diferenciada e com historias para contar sobre o ontem, o hoje e o amanhã.
Nada melhor que o amor que tem no coração que semelha coração de menino,para dar uma entrada na estrada da vida longa.
Floresta
na floresta escura
o menino se perdeu
era lua cheia
na caverna se escondeu
do lobisomem
o menino estremeceu
a escuridão cantava
ele percebeu
mas o lobisomem
seu cheiro sentiu
pobre menino
da caverna não saiu
Vivemos em um mundo de rótulos onde a sociedade: rótula a menina pobre que ta saindo com menino rico, como interesseira. Rótula o menino que anda com amigas mulheres, como gay. Rótula as pessoas que têm amizade namorando, como infiel. Rótula o que vai na igreja, como certinho. Rótula quem estuda, como cdf/nerd. Rótula o que lê e se informa, como “careta”. Rótula o desejo de ter, como inveja. Rótula a menina que corta cabelo curto, como lésbica. Rótula quem repete roupa, como mendigo. Rótula se você é gordo, como quem come demais. Rótula se você anda bem vestido, como riquinho. Rótula se você diz o que pensa, como grosso. Rótula se você chora, como dramático. Não deixem que coloquem um rótulo na sua vida. A liberdade vale mais que os padrões. Ultrapasse os muros impostos.
moça que um dia
cruzou o meu caminho
agradeço por aquela flor,
me senti um menino
brincando no seu jardim
com belas flores
chamado amor.
As vezes quando confrontados e aflitos pelos desafios da vida, assim como um menino que ao brincar no quintal se machucando corre para dentro, precisamos como filhos de Deus nos lembrar que o Pai está em casa! Corre para colo dEle e certamente ele cuidará de você!
te quis por vários motivos, refiz um mar de sonhos de menino, mesmo já sendo adulto, observei teu trejeito como de uma forte camponésa capaz de amar ternuras q significavam muito para mim...achei relevante colocar, aquilo preenchia dentro e fora a minha paz, convidei-te para o baile, foste ali minha colombina, motivo a mais para um delírio, razão própria da minha sandice enfim...
SE UM DIA...
Se um dia te encontrares no olhar perdido de um menino de rua
Se deres a ele seu melhor sorriso
Se derrubares o muro
E enfim permitires um toque de peles
Descobrirás então o sentido da vida.
Menino demasiado,deturpa meu pensamento com seu sorriso,liberta meu coração empedernido,alegra meus dias com sua presença,enamorará por algo intenso que aqueça,liberdade aos nossos sentimentos ou prisão perpétua para nossos desejos.
No fundo ele é o mesmo menino que fugiu pela janela, que deixou marca de queimado no chão do quarto e que fingia ir dormir quando a vó mandava, mas continuava acordado.
É o mesmo menino que correu riscos por um amigo, que fez guerra de lama e que mesmo gostando da casa da vó, sentiu falta de casa.
É o menino que queria não magoar ninguém nem ser magoado, que se convenceu que todos irão machuca-lo e tenta estar preparado.
É o menino que se culpa por coisas que não estavam em suas mãos e sofre calado por isso.
É o menino que quer muito alguém que fique, quer alguém que o veja e não que só enxergue as mascaras que ele usa para falar com a maioria.
No fundo ele é o mesmo menino de antes e espero que ele saiba que isso faz dele um homem e tanto.
Quando as expectativas são superadas só se consegue ouvir uma onomatopeia: Uau! Aquele menino com olhos azuis cor de mar do caribe ou a menina sorriso propaganda de creme dental, todos merecem essas três letras que podem ser ditas de forma longa ou sucinta e ainda assim representarem exatamente a mesma coisa. EU NUNCA VI NADA IGUAL! Seja o passar do protetor solar na pele suada à beira mar ou o simples levantar dos óculos de sol. UAU! A alma parece sair do corpo por alguns milésimos de segundo. Você perde o chão, perde a pose, perde o foco e se perde também. E tudo parece estar perdido ou descoberto, sei lá... A boca caí, os olhos crescem e a pele arrepia. UAU! Você invoca Deus, revoga aos santos chama a todos os que acredita e os que não acredita também. UAU fez o meu dia!
A vida é para ser saboreada
como faz o menino que prova o primeiro picolé!
No início com surpresa, depois com sofreguidão
e ao final bem lentamente para que dure o máximo possível.
Cika Parolin
As lágrimas do poeta escrevem o seu ser.
Elas fazem do menino o homem ancião.
Criam momentos que se imortalizarão.
E vestem de azul os negros olhos de minha escuridão.
Alva das manhãs
No brilho cintilante dos teus olhos
Eu encontro os meus sonhos de menino
Que aprendeu o que é ser feliz.
Tu és o encanto da minh’alma
Adornada de amores
E Acolhida em meu coração...
As flores que te cercam
Não lhe roubam meu encanto,
Só você floreia os meus pensamentos.
Que nos invejem as estrelas no infinito,
No brilho deste amor que se renova a cada dia
Onde há mais luz de que a alva das manhãs.
Edney Valentim Araújo
Uma planta de sapatos pra mim
Toda flor que nasce é uma menina
porque o menino não é uma flor!
Menino tem bola e quer ser jogador
e flor combina mesmo com menina...
Meninos podem gostar, mas ser não!
A flor é "a"de menina assim vem o artigo,
mas na sinceridade não quero confusão
se menino da flor quer ser o tal amigo...
que de repente tem um salto no seu pé!
Eu flor sou tão sincera e tenho tanta cor,
que posso colorir menina e menino na fé...
II
Porque na fé tem as religiões e tudo mais,
que de gênero se entendem muito bem
e quem põe oponência em tudo o que faz
é a discriminação no mundo do homem!
Eu também vou usar da sinceridade da flor:
- Sou uma flor menina que ama sapatos!
E igualmente está planta com está flor
tenho a minha coleção de tantos saltos:
- Uns de salto altos iguais desta planta,
outros são baixos do tipo mocassim
mas, todos os pares...Ah... me encanta!
Já pensaram uma planta desse jeito assim?
Vi logo nela como uma planta encantada,
que todas as flores seriam sapatos pra mim!
Maria Lu T S Nishimura
PELADAS DE RUA:
Quando menino a bola era meu fraco:
Bastava saber que no campo do barreiro de ZÉ JOAQUIM havia uma. Que ali estava eu, moleque franzino de cabelos claros cortados em franja, motivo pelo qual a molecada me chamava de “Zico”, apenas pela aparência física, pois mesmo tendo certa intimidade com a “Gorduchinha” nem de longe lembrava o Galinho.
Porém, me recordo com muita nostalgia do primeiro time formadinho com uniforme e tudo. Mas, claro, não tinha nada a ver com a realidade tupiniquim.
O padrão era do Internacional, clube lá do sul.
Ora! Ninguém queria saber se era do Sul, Norte ou outra região. O que bastava era estar uniformizado e se exibir no campo defronte ao estádio JOSÉ RAMALHO DA COSTA, pointer dos times de peladas de rua à época. Por quê? “Por que ali era onde os jogadores profissionais e técnicos do América Futebol Clube passavam para os treinos e todos os moleques alimentavam a esperança de um dia jogar no América. Carinhosamente chamado de” MEQUUINHA”.
Como em todo grupo existem as figuras pitorescas aquele não podia ser exceção. Logo aparece o “Beque Central” do time, apelidado de “BUBAÇO”. Era uma figura esguia, meio corcunda e olhos quase que saltando de órbita.
Buba como carinhosamente o chamávamos, sujeito não muito adepto da higiene, tinha o mal habito de conservar as unhas dos pés sem apara-las.
Também lembro com muita nitidez que todos jogavam descalços porque a grande maioria dos meninos eram filhos de pais pobres e não podiam comprar o Kichute. Pois era privilegio dos mais abastados filhinhos d papai.
Nunca me saiu da lembrança, um fato no mínimo hilário, que até hoje quando lembro me passa um VT daquela cena inusitada: Era a final de um torneio, e nós decidíamos com o Botafogo de Ciço de Miguel Eustáquio. Que por sinal era o melhor entre os demais times.
A partida estava com o placar em 0 X 0 e já no finalzinho do jogo quando Bubáço (jogador), recebe uma bola cruzada sobre o zagueiro adversário, dribla-o” Quipa” e chuta com bastante força a bola que era de plástico, a saudosa Canarinho, o xodó da gurizada nos anos de 1970. Parece mentira, as unhas salientes do atleta corta a pelota e o gol é abortado.
Desolado e visivelmente indignado. Entra em cena JUVENAL, dono da bola e do fracassado time. Percorre todo o campo como se numa volta olímpica com um único intuito, agredir o pobre Buba que além de cortar sua bola, frustrou o resultado daquela partida.
O cartola ao alcançar seu jogador, impiedosamente o agride físico e verbalmente. Além de suspendê-lo da equipe até que compre uma nova bola e apare suas malfeitoras unhas.
Ainda meio assustado estava ali estático.
Eu, e os demais colegas do clube. Sem esboçar nenhuma reação em defesa do principal personagem daquele espetáculo que hoje juntamente com seu “algoz” encontra-se em outra dimensão.
Tudo isso para fazer jus ao que digo ao encetar o texto:
(A bola era definitivamente o meu fraco). Diferentemente do que representava meu ídolo Arthur Antunes Coimbra (Zico).
Nicola Vital
O menino de cabelos de anjo
No segundo ano primário. veio estudar na minha classe um menino que era filho de uma família circense. Esse circo ficou muito tempo em SM. Minha irmã, Madalena, fez até alguns papéis de Nossa senhora em uma das peças que eles apresentavam, isso me permitia entrar de graça. Mas voltando ao menino. Então,o menino devia ter a mesma idade minha, uns 8 anos. A unica diferença era o tratamento que foi dispensado a ele pela nossa professora, que sei o nome, mas não vou dizer. Ela, depois que esse menino veio estudar na nossa classe, simplesmente esqueceu do resto da classe. Tudo era para menino. --"Ela dizia que ele era o mais bonito."Que Ele parecia um anjo", ah, era limpinho...,, ´´E verdade.ele era louro dos cabelos encaracolados e cheirosos, como dizia a professora. Um dia, nós vimos; ela botou ele sentado no colo e ficou alisando os cabelos dele.Todos os dias era a mesma situação., Quando algum outro aluno tinha alguma duvida e perguntava para ela, além de chamar o aluno de burro ela jogava o que tinha na mão, giz, régua, apagador, etc. Era um bagunça generalizada na classe.
Enquanto o circo ficou em SM, foi aquilo. Um dia, o circo se foi e o anjo sumiu da nossa classe. Eu, hoje, cheguei a seguinte conclusão: nós:, feios, fedidos, cabelo cortado bodinho (mais fácil para catar piolho), descalço (grande parte), o guarda pó mais azul do que branco, e mais, a gente vivia grudando tatu debaixo da tampa da carteira e comendo a borracha do lápis.., queria o quê?
A unica coisa que ficou do menino anjo, para a professora, acho, foi a saudade dele, Vez ou outra ela ficava olhando para a carteira que ele sentou, e ficava assim, meio que suspirando de saudades../i
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