Menino Lindo
Aquele menino que driblava certo com as pernas tortas
Tinha um olhar diferente
Chave de todas as portas: Sua maneira inocente
Caçando passarinho
No esplendor da natureza
Garrincha voa, pobrezinho
Exibindo sua beleza
E num gramado iluminado
Iluminadamente ele está
Deixando muito “João”
Sentado na grama pra descansar
O mundo inteiro gritou e agora grita de novo
“- Garrincha, Garrincha, a alegria do povo”
Hoje Garrincha voou nas asas da solidão
Mas a camisa que ele suou
Não tem substituição
Nossos corações pararam
Na parada de seu coração
Não tem mais bola no pé
Ele já não pisa no chão
Uma coisa eu grito com fé, garra e emoção
“- Garrincha era Mané, mas nunca foi João”
Deitado no ladrilho
espero o calor passar.
Um disquinho na vitrola.
Lembranças de menino: minha vó
pedalando a vigorelli
Menino Bonito
Menino bonito por que fostes embora nessa noite de luar ?
Na hora que então eu iria te abraçar.
Pra onde fostes ?
Ao infinito quero te reencontrar
Ao além eu quero te levar.
Menino bonito
Dos olhos claros
Vem sem demora
Antes que eu vá embora
Sem ao menos te beijar.
Homenagem a J G Araújo Jorge *
Este eterno menino amado, jamais será por meu coração abandonado... nunca nos apertamos as mãos, mas já nos encontramos através de nossa alma, de suas belas poesias e agora dizer que sempre andamos ligados um no coração do outro deste a minha infância seria desnecessário... viveu ele em outra geração mas desde que nosso coração encontrou um ao outro nos apaixonamos... Isso aconteceu há muitos anos... Mesmo não sendo a Sua Eterna Maria Helena ... a grande paixão de sua vida!
Menino dos Olhos Tristes
Ah, esse menino que me olha profundamente,
Vidra meus olhos em suas pupilas.
Menino moleque, agitado, sem paradeiro
Que grita com o mundo inteiro
Para poder ser ouvido, visto...
Ah, esse menino assustado
Ora vez calado, ora vez falante.
Menino que conquista
O inconquistável, muitas vezes açulado
Pelo que de mais belo tem: Sua verdade!
Ah, esse menino que me confunde
Deixa-me perturbado,
Inseguro de meus atos.
Menino matuto,
Que alegra meus segundos,
Em um simples gesto ou olhar.
Ah, esse menino mestre
Faz-me aprender, evoluir,
Querer ser melhor a cada dia.
Menino ingênuo
Que procura ser amado.
Sonha com beijos cálidos,
No seu dorso esculpido, por anjos de Deus.
Ah, esse menino que tenho zelo
Empresto meu aconchego
Para que possa repousar em paz.
Menino atrevido,
Imponente, carente...
Em momento descrente,
Não recusa afago meu.
Ah, esse menino de alma pura
Veste-se com armadura,
Para enfrentar batalhas
Desse mundo desigual, covarde.
Corajoso,
Enche-me de orgulho,
Remindo meus próprios medos lá no fundo...
E sereno tornou-me, feito brisa soprar.
Ah, esse menino festeiro
Não perde um agito,
Dança de braços abertos,
Seu abraçar
Selado de amor, devoção.
Menino amigo,
Cercado de gente
Porque irradia luz aos demais.
Ah, esse menino sonhador
Não se abala ao temor
Dos que invejam seu belo ser.
Menino que chora
Lágrimas que teimam em molhar
Sua face de menino.
Perdido em um labirinto íntimo,
Procura saída, busca alguma paz.
Ah, esse menino de essência
Valente por natureza,
Da mais bela fragrância exalou.
Amoroso,
Que doa seu coração
Machucado e sofrido,
Em troca de um abrigo, um esconderijo.
Ah, esse menino dos olhos tristes,
Cheios de Verdade!
Ensinou-me a corrigir erros,
Preconceitos que nada são,
Além de medos retrógrados,
Fora de moda, arcaicos.
Evoluído hoje sou.
Ah, esse menino mudou-me
Aprimorou-me, transformou-me...
Ah, menino
Devo-te muito!
Devo a minha melhor parte,
Meu coração renovado,
Batendo novamente no compasso.
Ah, menino!Tudo que aqui escrevo,
Vem do coração.
Nas atitudes, irei provar-te.
A ponta da caneta traduz,
Registra, eterniza nossas verdades.
Ei, menino!
Contar-te-ei um segredo.
Quando bate a saudade,
Fecho meus olhos, para enchergar os teus.
Menino, não suportaria viver sem tua presença,
Meus dias se tornariam manhãs cinzentas
sem viço, graça e cor.
Menino,
Aqui me despeço,
Com a certeza de um futuro promissor.
Daqui para frente,
Somente alegria, nunca mais dor.
Sorriso tímido no canto da boca,
Olhos açulados de amor.
Ah, esse menino dos olhos tristes,
Cheios de verdade!
Eu Digo:Pensei doas horas para fazer um poema. Vem um menino e dis:mas para quem o poema Eu Digo:Para auquem especial... Ele dis:Uhu quem e quem ee Eu respondo:PARA VOCE! Ele responde:Uhao...Hehe!
Distraído, divertido, aprazível, convencido e esquecido, sou esse menino homem desinteressado de um caminho preestabelecido.
O amor é
um menino travesso
um anjo
ao
avesso
é quase
um tropeço!
O amor
é um
louco varrido
um bicho
esquisito
um poema
bonito!
O amor
é um
aloprado
um cara folgado
que bate
na porta
e não deixa recado!
O amor, meu bem,
nem sempre é zen!
Trancado na tumba do faraó,
o menino-rei desafia a confiança dos homens,
conjurando estrelas que o amem,
pensando na libertação destes pensamentos confusos,
sabendo que o coração depois de dado à ela pertence, Solidão!
O menino que caminha perdido no deserto,
jamais terá salvação se ate por Deus foi largado,
Vejas bem, se guardarei minhas dores
e as encobri com o capus do silencio,
por mal ou por bem não foi, alguns males apenas "acontecem",
me entrego nas mãos asperas desta correnteza,
e se por sorte do destino o fundo do mar for meu derradeiro lar,
então não haverá queixas a serem feitas,
apenas digo que amei e garimpei o melhor de mim por você.
Eu devia está sorrindo por ter os melhores amigos, devia está contente por ser aquele menino inteligente, eu devia está sorrindo por ter um pai médico tranqüilo... Eu devia está contente por ser aquele cara sorridente, eu devia está alegre por não estar no mundo diferente, eu devia agradecer por sempre me surpreender (pelos textos que faço), eu devia agradecer por ter a namorada mais bonita, que sempre deu valor à vida , eu devia....
Menina ouve, e preste atenção, menino que olha teus olhos, com sorriso nos lábios, pode também roubar teu coração!
Escrevi um poema,
que falava de amor,
e de um menino apaixonado...
Nele dizia:
Ah, se eu pudesse, estar do seu lado
quando o sol se por
Ah, se tudo fosse tão simples, quanto complicado
Iguais ou não ?
Do que a vida há de me preparar ?
Se sou um menino de sonhos a mostrar
Porque a brisa do vento me insiste em trazer ?
Memórias do passado que eu tento esquecer
Esse frio traz coisas novas para esse andarilho
Um pobre andarilho vestido de andrajo
Mais ainda sim é uma pessoa
Seu choro e riso, são iguais aos meus
Por outro lado, Nunca imaginei, Alguém igual a mim
Todavia o rapaz possuir pensamentos diferentes até dos meus
Todos nós choro e riso igual, No entanto sonhos de mundos diferentes
É nisso que nos torna e nos motiva a Seguir em frente !
Quando o coração aperta
E força o sentimento de menino
Sei que tomei a decisão correta
Soltando as rédeas do destino
O sentimento é maior
Trazendo tudo em derredor
Na Santa Paz da Alvorada
Alívio para a mente cansada
É o bom conselho que vem
Palavra alicerçada
Que levanta e enobrece para o bem
Orientando-me na difícil caminhada
Salve a Luz da Alvorada
Fonte pura,mãe sagrada
Vivendo a vossa verdade
Encontro minha felicidade!
E ela ficou em silêncio
Ao som do vento...
Que se revelava um menino serelepe
Despenteando tudo a sua volta
Sapateando descalço
Entre delicado e arredio
Deixava nesgas de esperança nos passos
Ela podia sentir sua gargalhada
Espalhando no ar um cheiro de flor quando sorri
E em redemoinho coloria todo o quintal do mundo
Movimentando nuvens mágicas pelo céu
Com as cores que eram sós dela...
Um estampado céu de borboletas.
É nesse instante que ela agradece
E abre os braços para uma prece.
Numa serena felicidade distraída
Deixou-se embalar na ternura do momento
Pois esses dias não são frequentes,
Acontecem muito raramente!
Dias assim tem sabor
E deixam na alma um suave gosto de mel.
E então, o vento tocou de leve sua face
Num suave beijo de despedida.
Beijo assim... É feito de algodão doce!
Ela tocou a face com as mãos
E deixou-se ir...
Estava na hora de voltar para seu refúgio
E o vento prosseguiu em seu giro pelo mundo.
Entretanto,
Já não tinha mais jeito de menino serelepe!
Deixou atrás de si os devaneios,
Ganhou outros aromas, outros movimentos,
Deslocando-se agitado.
(Nada é pequeno quando se prova a ternura do vento)
O menino voltou-se para a mãe e perguntou:
- Os anjos existem mesmo?
Eu nunca vi nenhum.
Como ela lhe afirmasse a existência deles,
o pequeno disse que iria andar pelas estradas,
até encontrar um anjo.
- É uma boa ideia, falou a mãe.
Irei com você.
- Mas você anda muito devagar,
argumentou o garoto.
Você tem um pé aleijado.
A mãe insistiu que o acompanharia.
Afinal, ela podia andar muito mais depressa do que ele pensava.
Lá se foram.
O menino saltitando e correndo
e a mãe mancando,
seguindo atrás.
De repente, uma carruagem apareceu na estrada.
Majestosa,
puxada por lindos cavalos brancos.
Dentro dela,
uma dama linda,
envolta em veludos e sedas,
com plumas brancas nos cabelos escuros.
As joias eram tão brilhantes que pareciam pequenos sóis.
Ele correu ao lado da carruagem e perguntou à senhora:
- Você é um anjo?
Ela nem respondeu.
Resmungou alguma coisa ao cocheiro
que chicoteou os cavalos e a carruagem sumiu na poeira da estrada.
Os olhos e a boca do menino ficaram cheios de poeira.
Ele esfregou os olhos e tossiu bastante.
Então,
chegou sua mãe que limpou toda a poeira,
com seu avental de algodão azul.
- Ela não era um anjo, não é, mamãe?
-Com certeza, não.
Mas um dia poderá se tornar um, respondeu a mãe.
Mais adiante uma jovem belíssima,
em um vestido branco,
encontrou o menino.
Seus olhos eram estrelas azuis e ele lhe perguntou:
- Você é um anjo?
Ela ergueu o pequeno em seus braços e falou feliz:
- Uma pessoa me disse ontem à noite que eu era um anjo.
Enquanto acariciava o menino e o beijava,
ela viu seu namorado chegando.
Mais do que depressa, colocou o garoto no chão.
Tudo foi tão rápido que ele não conseguiu se firmar bem nos pés e caiu.
- Olhe como você sujou meu vestido branco,
seu monstrinho!
- Disse ela, enquanto corria ao encontro do seu amado.
O menino ficou no chão,
chorando, até que chegou sua mãe
e lhe enxugou as lágrimas com seu avental de algodão azul.
- Aquela moça, certamente, não era um anjo.
O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse estar cansado.
- Você me carrega?
- É claro – disse a mãe
- Foi para isso que eu vim.
Com o precioso fardo nos braços,
a mãe foi mancando pelo caminho,
cantando a música que ele mais gostava.
Então o menino a abraçou com força e lhe perguntou:
- Mãe, você não é um anjo?
A mãe sorriu e falou mansinho:
- Imagine, nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu.
Anjos são todos os que na Terra se tornam guardiões dos seus amores.
São mães, pais, filhos, irmãos e amigos que renunciam a si próprios,
à suas vidas em benefício dos que amam.
As mães,
sobretudo,
prosseguem a se doar e velar por seus filhos,
mesmo além da fronteira da morte,
transformando-se em protetoras daqueles que na terra ficaram,
como pedaços de seu próprio coração.
Gota d'Água,
pés descalços..mãe:
-Menino, vem pra dentro!
-Mãe, só quando o arco-íris sair.
_Filho, o arco-íris não tem nada, so cores.
-Mãe...Ele tem um pote de ouro no final.
_Menino....deixa de bobagem.Quem que achou este pote?
-Quem sonhou mãe....Quem sonhou!
Sempre Ouvi dos poetas que a lua é dos namorados. E hoje ouvi de um menino que é dos Lobisomens. Com quem está a verdade?.. Ah, esse meu neto!...