Menina Gente Boa
Há gente muito parva no mundo, mas, os maiores, são aqueles que nos tentam fazer iguais a eles. E isso é terrível!
© 5 de abril de 1985 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Tudo que a gente quer é estar perto de alguém legal. Alguém que realmente se importe, e que nos entenda. Alguém que tenha tempo para nos escutar e que sempre nos lembre de que amanhã será outro dia, em que estaremos bem melhor. Alguém que seja capaz de nos fazer sorrir sem ter que contar piadas. Alguém que preencha de verdade o vazio que nos cerca.
Quando a gente está apaixonado, dá vontade de colocar um rastreador na pessoa amada. Só que às vezes a gente tem medo de descobrir quem ela realmente é.
'E numa dessas encruzilhadas
No trilho do extraordinário
A gente se encontrou
com invenções
e arquétipos brilhantes
incrustados em episódios
de minuciosas pedrarias.'
Carmen Eugenio
“ A melhor parte da vida,
é quando a gente chega na estação chamada ‘sabedoria’ e entende ,
finalmente,
que as respostas sempre estiveram dentro de nós mesmos.
E paramos de culpar os outros
pelas nossas mazelas existenciais .
E por mágica , elas desaparecem !
Aí vem a tão esperada e abençoada, plenitude !
É sorte? Não ! É aprendizado contínuo!
Somos seres humanos em evolução!
Carmen Eugenio
Lá no fundo, a gente só quer tranquilidade. Uma bela casinha no campo, flores para alegrar o dia e uma boa companhia.
Sorte ou azar
Se nada
foi feito
para durar
que a gente
não tenha o azar
de ainda se amar
quando a nossa
vez chegar.
Andanças climáticas
e toda essa gente
que de repente
perdeu suas casas
para as enchentes.
e que aos olhos da própria gente
não era nem gente
nem bicho,
muito menos planta,
e se viram a merce
do que não mereciam
para merecer
tudo o que podiam ser
e não foram,
e se as mudanças climáticas
vieram pra ficar
cada um de nós recebeu
e recebe um aviso
o tempo inteiro,
mas não podemos esquecer
que por ai tem gente vivendo
e gente sobrevivendo.
Andanças climáticas
e toda essa gente
que de repente
perdeu suas casas
para as enchentes.
e que aos olhos da própria gente
não era nem gente
nem bicho,
muito menos planta.
essa gente que também
caminha em direção ao centro,
sem a brisa do mar
que move o seu viver,
essa gente que se vê
a merce do que não merece
para merecer
tudo o que podia ser.
o amor sempre tem
um jeito diferente
de nos surpreender
ele tirar da gente
esse narcisismo
quase inerente
ao nosso ser
nos obrigando
a olhar com carinho
o que as vezes
não quremos ver.
O amor parece que a gente não sente, só dói, é uma dor que não é no peito, mas é um nó na garganta, e uma ardência nos olhos; o amor parece que a gente não sente, chora. O amor nos faz chorar pelo amar.
O amor chora.
