Memórias

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⁠Tenho um carretel de memórias afetivas e sempre que possível, solto a linha para que elas possam voar livremente no céu como uma dança, inspirando-me. Ainda sou o menino que fazia pipas.

Inserida por asvivencias

Divida sua vida em cenas, lembra-te das melhores cenas. Algumas memórias valem a pena. Sem dúvidas, nas melhores delas, olhava-te nos olhos.

Há memórias, que de tão boas, se tornam desejos de voltar a viver

E há desejos, que de tão vivos, se confundem com memórias do que nunca existiu...

Memórias vem e vão...

Memórias vem e vão

com meus momentos vividos a vida me abençoou de várias formas

por ter vivido ela intensamente

eu vê várias coisas, a qual agradeço e até mesmo desconheço

nada mais me faz falta, pois já tive de tudo

nada fez nesta vida

de que me arrependa depois

a capacidade eu tive, e tenho orgulho dela

eu fez do ruim ao agradável

sou e também fui

sou amado pelos amigos

e ainda mais pelos inimigos

de riscos me livrei nessa vida

estando com a morte me acompanhando todo esse tempo

eu agarrei meus sonhos

e ainda vivo pela glória de tê-los conquistado

eu agarrei minha vida e ainda vivo ela intensamente,

me retribuindo de glória

os meus laços com a vida são fortes, e ficam ainda mais

Memórias não são recicláveis como átomos e partículas na física quântica, elas podem ser perdidas para sempre.

lembranças vivas

Estas são lembranças de memorias vivas;
Que em um pedaço de papel por mim vão sendo escritas,
Lembranças dos melhores dias, de outrora,
Para se recordar e logo serem esquecidas ou jogadas foras...

Esquecidas, assim como os meus pensamentos de agora;
Que sem eu permitir estão em ti todas as horas,
Quase sem querer ou querendo, me levam novamente a solidão,
Deixando-me a beira de um precipício, pra cair falta só um empurrão...

Perdido no vazio destes pensamentos lá esta eu;
Divagando em meio as saudades e as lágrimas, ego triste! Este é meu...
Quanto tempo se passou? Quanto tempo para perceber?
Que sem ti a vida é sem graça, coração se embriaga de saudades de você...

Não vivo reclamando, o que mais da vida eu posso querer?
Deu-me a saudade, o papel e a escrita para versos de amor eu escrever...
Estas lembranças estão em mim neste momento, mas, parece que vivo em outro plano,
Rimando eu vou, fecho os olhos e é como se vivesse contigo, mas, sou apenas um estranho...

No labirinto das lembranças você ainda vive, hora aqui, hora ali;
Queria perder-te de vista e que as lembranças tuas saíssem de mim...
Perco-me nas lembranças e vou vivendo com a saudade, percebo que eu nem sei quem sou,
Também não sei para onde vou, dizem que sou um anjo e as vezes que eu sou amor...

Se eu fosse um anjo pediria a Deus para deixar-me ser o teu;
Para todos os dias olhar dentro dos teus olhos e nunca lhe dizer adeus,
Mas, se eu fosse amor... Gostaria de estar afagando o teu coração,
Estou apenas escrevendo versos de saudades e amor por ti, versos em forma de canção...

Por: Igor Barros

Minhas maiores dores se perderam no teu lindo corpo,
entre as memórias se foram, rimos ate chorarmos,
nossas teorias são parte de um futuro obscuro
desvendado pelos nossos sentimentos mais sacanas,
me diga que mentira nunca nada passou pela sua mente,
nada pode ser tão profundo como tua alma,
seria um pensamento mais sempre está além de tudo
desvendo meus sonhos no teu corpo
como caravelas perdidas no imensidão do mar.

Todos os dias da nossa vida,são as boas memórias, a verdadeira riqueza do nosso coração

Não temos domínio sobre o tempo,mais o mesmo vai e vem nas nossas memórias!. Não podemos definir o futuro mais nossa mente permite nos administra-lo. Não podemos controlar os sentimentos mais nossa mente trabalha para que tudo fique bem,a mesma se administrada de forma certa aprende a amar e esquecer, adorar ou odiar!. Mesmo diante de toda essa capacidade da mente, tem uma coisa q ela não pode controlar, as oportunidades,essas vem com o tempo,mas nunca voltam!,essa jamais pode ser administrada pela mente.Então viva intensamente, aproveite as oportunidades porque se elas passarem a única coisa q ficará na mente é o arrependimento e esse as vezes não há mente que o controle,ele te acompanha a vida toda! -Murilo Octávio

O certo é que viveremos eternamente de frágeis memórias e prolongadas saudades.

Livros não são enfeites;são memórias vivas que embelezam a sua biblioteca; use-os, de vez em quando, para se se enriquecer em educação e sabedoria.

Só existe uma maneira de se viver pra sempre:
construir memórias e permanecer vivo nas lembranças daqueles que amamos. Kurt S.

Tenho andado distraída, como se tivesse me perdido no tempo, memórias, sentimentos, lágrimas, sorrisos... tudo trancafiado esperando uma mínima possibilidade de liberdade. Essas coisas vão se perdendo aos poucos por atitudes precárias e palavras desnecessárias que apunhalam a alma, nos transformam e nos devoram sem deixar vestígios.

A música pode tanto estimular e criar memórias que duram para sempre.

De Goiás a Brasília –
Memórias de Minas Gerais
[J.W.Papa]

E como se eu carpisse três quartos de chão duro de terra vermelha numa empreitada só, e ensimesmado olhando para o sol visse meu futuro por entre as folhas já quase secas de um abacateiro - sem abacates.
E a lua antes da hora de costume, já fosse se aproximando e se antecipasse a mim, feito os beijos quando são roubados.
E as estrelas raivosas não me alumiassem e desconjurando-me negassem seu pisco aos meus olhos, já marejados de tanta tristeza e solidão.
Feito se eu fosse de pedra, dos pés ao fio de cabelo mais encravado do couro cabeludo ou se eu fosse de veludo, feito o fundo mais profundo de uma caixinha dessas de guardar segredos e quinquilharias.
Feito se eu olhasse mudo a transição de mundos e a patifaria que ocorre todos os dias e em silêncio, tivesse de permanecer até que se secasse a última gota de suor de minha testa escaldada pelo calor dos raios deste sol enorme posto no céu de Minas Gerais.
E visse o vento ligeiro soprando ainda tímido por entre as frestas das coisas, trazendo-me a brisa, que me aliviaria por hora deste meu sofrimento.
Se pudesse, veria o vento, se curvando a todo tempo para não se chocar com a montanha avermelhada - do pó da terra que eu carpia logo ali perto!
Mesmo que topasse com onça brava no caminho ou outro bicho grande, destes que habitam as matas selvagens.
Mesmo se topasse de frente com bicho bravo, seguiria a pé pelas trilhas e pelos caminhos de terra por mais distantes que fossem, seguiria ereto e rijo até o ponto mais alto do vale.
E desceria o abismo escuro enrolado em cipó de macaco numa queda só, até a cachoeira d'alça d'água, só para me refrescar desta quentura toda.
E se eu fechasse a janela às três horas da manhã sem um pingo de sono sequer e me deitasse na cama de olhos abertos e ficasse olhando o escuro e tateasse o mundo, o meu mundo...
E pontilhasse no ar constelações inteiras de insetos luminescentes ponderando acerca de conferir ou não o incômodo do Xixixi... Das formigas e cupins desfazendo minha porta, transformando-a em minúsculas esferas de madeira marrom.
E eu acordasse todas as manhãs bem cedo desejando do fundo de minha alma que já fosse de noite, só para recomeçar tudo de novo.
Desejando que fosse esse, o meu mundo; que fossem esses, os meus sonhos; que fosse esse, o meu futuro!
E mesmo que esta terra nunca mais me quisesse, nem eu a quisesse, e mesmo que ambos não se quisessem - (E mesmo que eu não fosse daqui, e nessa terra não tivesse nascido) – só desejaria carpir um quarto desse chão de terra fértil, plantar uma roça inteira de pés descalços pisando o chão quente aquecido pelo sol.
Mesmo que o chão fosse duro e a terra fosse vermelha e a colheita não fosse assim tão farta, mesmo se a terra fosse arrendada do patrão, e os impostos para explorá-la fossem muito caros acima de minhas possibilidades, mesmo assim!
Mesmo que este chão não se tornasse meu um dia, mesmo que não se tornassem meus os sete palmos de terra prometidos a mim. Mesmo assim, seria um sonho!
Se deste sonho um dia me despertasse e nada me adviesse, mudar-me-ia para Goiás, mudar-me-ia para Brasília.
Quem sabe lá não encontrasse as minhas origens, as tais raízes... Que nos fazem querer retornar à nossa terra natal.
Que nos faz enxergar os traços em comum com gente que a gente nunca viu, mas se sente bem ao ver pela primeira vez, e é como se as conhecesse desde sempre.
E neste caso, voltaria para Goiás Velho, iria revisitar as memórias de Cora Coralina e quem sabe não escrevesse algum verso sentado em sua cozinha!
E perto do fogão a lenha, sentindo o calor do tacho quente a me aquecer no inverno sorriria, saboreando as delícias feitas pela poetiza. Com um pedaço generoso de bolo de milho com queijo às mãos e rodeado por vários cães e gatos manhosos, por todos os lados que olhasse me lembraria de Minas!
Dada toda essa alegoria política, talvez eu seja mesmo de Brasília, talvez seja um filho bastardo de Juscelino!
Pensava ser de Minas... Mas agora não tenho tanta certeza se sou. Se fosse de Goiás não me importaria.
Pensando bem... Vou para o Planalto Central tocar viola caipira, comer arroz feito com pequi e falar de política ao largo do Lago Paranoá.

no balancear dos loureiros deixei a minha infância, hoje as memórias me chegam na corrente da brisa, num murmúrio de nostalgia...

"Memorias não são tudo, mas é o que resta quando se perde algo especial"

A arte de contar traz memórias em narrativas, acolhimento em gestos que ampliam o olhar de mundo, proporcionando trocas justas de conhecimentos pelo ar.

Sumir
desfazer você
de mim
de nós
memórias
deletar
fugir
dos maus hábitos
querer
distância
cativar
a essência
desprezar
o excesso
atar
sonhos
afogar
mágoas
e que tudo
depois de mim
sejam só
farelos.

Então que ela se afunde nas suas memórias, só não se afogue de vez. Pois as pessoas sempre te querem ver bem, mas nunca melhor do que elas.