Memória

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⁠Memória RAM
Queres tu saber o porque de olhá-la intensamente
Olhos lindos, brilham como se tivessem lágrimas
O seu lindo sorriso faz me sorrir
As minhas emoções dão-se as mãos e correm pelo jardim alegremente
Treino a minha mente para que tenha uma memória fotográfica
Pois a que tem é volátil, a única coisa que lembro é de vê-la partir

⁠Se no final seremos apenas uma foto, uma filmagem, uma memória…

Então, que seja uma foto, uma filmagem e uma memória de amor, paz e felicidade.

⁠A memória é o que fica.

⁠Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado.

⁠Não havendo nada que perdure, é natural que a memória se esvaeça, porque ela não é uma planta aérea, precisa de chão.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881

⁠Tem momentos que se eternizam na memória e atravessam o tempo como se fosse uma melodia inesquecível!

⁠Nos jardins da memória, no palácio dos sonhos. Esse é o lugar onde vamos nos ver.

⁠Meu bem, eu não sou o tipo de pessoa que se guarda numa galeria, eu sou aquela que fica na memória e quando lembra-te, sorri...

“Se a juventude repousa inteira na minha memória, porque não a consigo recuperar na sua plenitude?" Manuel Da Silva Fragoso

Fantasma de branco

Invade minha memória,
faço o que posso
para não deixar-te fugir.
Etérea me escapa
são tantos castelos sombrios,
grades e telas.
E tu passas por entre tudo
feito uma brisa de outono
com seu vestido branco.
Hipnotizando-me em um canto
me dizes: vem
eu respondo:
porque não ficas e permites
que eu apenas a possua.
Mas tu me puxa pela mão
e me conduz à morte

Memória... É um bauzinho de guardar lembranças, que as vezes deixa escapar para o coração... E o corpo todo sente!!!

Não importa quanto tempo passe, a sua memória continuará sempre viva e resplandecente no meu coração. Luto eterno!

Dentre as doenças do ser humano, uma das que mais me assustam é a da falta de memória de gratidão, ao longo da vida de uma pessoa,você faz mil ações boas para ela, mas se depois de tantas boas, você fizer uma que for ruim, será marcado e julgado pela exceção...

Ter um amor fiel é como saborear um vinho excepcional, cujo aroma e sabor permanecem na memória como um tesouro inestimável, mesmo quando o momento se desvanece, deixando apenas a lembrança aconchegante de um amor que sobrepuja o tempo.

(Não) Vaga memória de você

Se tenho certeza de algo,
é da certeza em você.
Não preciso me lembrar
para nunca te esquecer.

É meio batido
Cá estou eu falando novamente
Do tal amor da minha vida
E que juro amá-lo para sempre

Mas escrevo para me lembrar
Que não nos pertencemos mais
Escrevo para fortalecer
Os sentimentos que um dia
foram reais.

As memórias cultivadas
Permanecerão regadas
Cuidadas, amparadas
Cumprirei com apreço
Meu papel
de jardineira apaixonada

Você diz que não posso regar
algo inexistente
Digo para aumentar seu grau
Pois mesmo com toda minha miopia
Enxergo o maior
dos amores latentes

No meu lobo temporal
Você grita permanência
Pode se acomodar
E nunca declarar ausência




E lá você se perde

Fazendo lindos passos

meu coração te segue

Clamando que fique

Enquanto gradativamente

Me esquece.

Por mais que não acredite
Acredito na gente
posso acreditar por nós
E viver com meu regador
para sempre
Então mente
Elogia esse irrigador
E diz me amar eminentemente

Por mais que não corresponda
Tenho amor o suficiente
Para viver na cegueira
Te dar todo o amor
que meu córtex sente
Consigo cuidar desse nosso jardim
Sem que esteja presente

Então fique
E com o tempo verá
A tempestade passar
E como um relâmpago
Enxergará,
que só há você
Lá no canto
do meu infinito
hipocampo.

O IRREPETÍVEL


Há acontecimentos na vida que não admitem reedição.
Por mais que a memória tente rearrumar as peças, por mais que o coração procure réplicas, por mais que o desejo se vista de esperança, certos encontros pertencem a um único instante do universo, e jamais regressam com a mesma força.


Não porque falte coragem.
Não porque falte amor.
Mas porque o caos — esse dramaturgo secreto — escreveu um enredo que não se repete.


Há amores que não voltam porque não nasceram para durar: nasceram para revelar.
Há paixões que nos atravessam como relâmpagos — belas, breves, devastadoras — e deixam em nós uma claridade que nenhuma rotina suporta.
E, ainda assim, tentamos.


Tentamos reescrever a história.
Tentamos transplantar a emoção de um corpo para outro, como quem tenta acender uma fogueira com cinzas frias.
Tentamos encaixar um novo rosto no formato exato do antigo.
Tentamos repetir o gesto, o riso, o perfume, o tremor, como quem repete feitiços que perderam o encanto.


Mas o coração não aceita imitadores.


O que nos marcou não foi apenas a pessoa — foi o instante.
A circunstância.
O invisível.
Aquela interseção secreta entre tempo e alma, onde algo se abriu dentro de nós e nunca mais fechou no mesmo lugar.


É inútil reinventar o que foi único.
O universo emocional não admite plágio.


Há feridas que só aquele corpo sabia curar.
Há abismos que só aquela voz sabia atravessar.
Há silêncios que só com aquele olhar faziam sentido.
Há vertigens que só aquele toque despertava.


Transferir esse sentimento para outro contexto é como tentar mover uma constelação inteira para outro céu.
Nenhum encaixe funciona.
A geometria do amor é exata demais para ser manipulada.


Talvez seja essa a beleza brutal da experiência humana:
nem tudo é reaproveitável.
Nem todo amor é reciclável.
Nem toda paixão sobrevive à tentativa de repetição.


O que vivemos uma vez, vivemos uma vez apenas.
E é justamente essa precariedade que faz do instante um milagre.


Não caberá em outro corpo.
Não caberá em outra história.
Não caberá em outra tentativa.


O máximo que podemos fazer é honrar a verdade do que sentimos — e seguir.
Não como quem busca substituições, mas como quem reconhece que há acontecimentos que são portas: abrem-se uma vez e nunca mais se repetem no mesmo lugar.


E talvez seja assim que o caos nos ensina:
não para que reconstruamos o que acabou,
mas para que aceitemos que o irrepetível também é uma forma de eternidade.

⁠⁠O CANTO E A MEMÓRIA


O canto do pássaro só dói no ouvido que insiste
que as lembranças antigas não passarão, só passarinho.


O pássaro não muda, na realidade, o tom do assobio; Quem muda é a memória, que tinge de cinza aquilo que, por natureza, é lindo.


Nunca faltou, nem faltará, beleza ao canto; Falta coragem para amar de novo, sem o medo do antigo desencanto.

⁠Tem uma memória treinada aquele que estuda, revisa e exercita-se com atividades mnemônicas e capacidade cognitiva; isto é, preenche parte do seu tempo em busca da cultura falada e escrita, com desafios mentais e práticas constantes para o seu crescimento acadêmico e intelectual em prol do seu desenvolvimento artístico, interpessoal e social, aumentando as suas habilidades de interagir, de dialogar, trabalhar e solucionar problemas para o seu amplo conceito social de comunicação, instrução, cooperação e participação na sociedade em que vive.

Realmente fico assustada com a rapidez com que as pessoas gostam e desgostam da gente, a facilidade com que amam e odeiam....Qualquer pequeno atrito, ou mal entendido, faz quem dizia tanto te amar, a começar a te desprezar e a te maltratar, como se você fosse um lixo... Apagando da memória, tantas coisas boas já vividas em comunhão. Sem procurar esclarecer, sem querer saber.... Por quê?

Você tem sempre que voltar atrás no tempo se quiser seguir em frente.