Melhores Poemas

Cerca de 129214 poemas Melhores

O amor não se acaba ele se desdobra
Ainda mesmo que não o sintamos ele estará sempre lá... pois ele é seu.

Inserida por buenofortes

⁠meu cérebro queima, meus olhos se corrompem, eu nasci corrompido e destinado a ser a perdição, fui declardo por derrota, não entendo nada e estou perdido em abissal angústia, não há ninguém que me ajude, estou com vergonha e com ódio.

Inserida por everton_moua

atrás de meus olhos tem carne e sangue, mas dentro do meu espírito se esconde o que tanto busco.⁠

Inserida por everton_moua

Em minhas mais variadas ilusões, um mundo com arco-íris de pedras preciosas e campos de doces se realizam, fantasticamente... Se ditos, irão ser vistos como infantilidade, mas lhes digo que é a pura essência de quem deseja dias melhores, uma das atitudes mais resilientes e de desejo ao próximo.

E difícil de encontrar a pessoa certa pra amar,ai tu encontrar pensando e a certa,mais ela só veio pra te enrolar,mais de boa irmão ergue a cabeça pois a vida trazer alguém que te mereça.

Inserida por McBielDrew

As vezes me preocupo com o pouco que mostro te dar, não tenho problemas, dou o quanto mereça ganhar.

Inserida por enoixlipi

Viver é coisa muito séria. É sem brincadeira nenhuma. (...) Nestes momentos de "agora mesmo" estou vivendo tão leve que mal pouso na página, e ninguém me pega porque dou um jeito de escorregar. Tive que aprender.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Conversa descontraída: 1972.

...Mais

Quero tudo pois nada é bom demais para a minha morte que é a minha vida tão eterna que hoje mesmo ela já existe e já é.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Primavera ao correr da máquina.

...Mais

O melhor era mesmo calar. Outra coisa: se tinha alguma dor e se enquanto doía ela olhava os ponteiros do relógio, via então que os minutos contados no relógio iam passando e a dor continuava doendo. Ou senão, mesmo quando não lhe doía nada, se ficava defronte do relógio espiando, o que ela não estava sentindo também era maior que os minutos contados no relógio. Agora, quando acontecia uma alegria ou uma raiva, corria para o relógio e observava os segundos em vão.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Mente-se e cai-se na verdade. Mesmo na liberdade, quando escolhia alegre novas veredas, reconhecia-as depois. Ser livre era seguir-se afinal, e eis de novo o caminho traçado. Ela só veria o que já possuía dentro de si. Perdido pois o gosto de imaginar.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Mesmo que o telefone não toque nunca mais, mesmo que a porta não abra, mesmo que nunca mais você me traga maçãs e sem as suas maçãs eu me perca no tempo, mesmo que eu me perca. Vou terminar por aqui, só queria pedir uma coisa, acho que não é difícil, é só isso, uma coisa bem simples: quando você voltar outra vez veja se você me traz uma maçã bem verde, a mais verde que você encontrar, uma maçã que leve tanto tempo para apodrecer que quando você voltar outra vez ela ainda nem tenha amadurecido direito.

De repente sinto medo. Um medo antigo, o mesmo que sentia o menino escondido embaixo da escada, esperando castigos.

O drama está todo na consciência que tenho de cada um de nós ser ''um'', ao mesmo tempo que é ''cem'' e que é ''mil'', que é ''tantas vezes um'' quantas possibilidades há nele.

Siga o exemplo das montanhas: Mantenha-se sereno e quieto, mesmo diante de tempestades e intempéries. Conte até dez antes de agir. Se não for suficiente, conte até cem ou até mil.

O em-si é pleno de si mesmo e não se poderia imaginar plenitude mais total, adequação mais perfeita do conteúdo ao continente: não existe o menor vazio no ser, a menor fissura por onde se pudesse introduzir o nada.

Jean-Paul Sartre
SARTRE, J., O Ser e o Nada, 1943

Eu poderia ter o mesmo pai, a mesma mãe, ter freqüentado o mesmo colégio e tido os mesmos professores, e seria uma pessoa completamente diferente do que sou se não tivesse lido o que eu li. Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um meus preconceitos. Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças.

E mesmo estando rodeado de pessoas, insisto em me sentir sozinha. Me falta algo, me falta alguém, me falta você.

Deve ser melhor sem você saber. Deve ser melhor você achando que sim, tá tudo bem pra mim. Mesmo que seja mentira.

Então me invades outra vez com o mesmo jogo e embora supondo conhecer as regras, me deixo tomar inteiro por tuas estranhas liturgias.

Será horrível demais querer se aproximar dentro de si mesmo do límpido eu? Sim, e é quando o eu passa a não existir mais, a não reivindicar nada, passa a fazer parte da árvore da vida – é por isso que luto por alcançar. Esquecer-se de si mesmo e no entanto viver tão intensamente.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp