Medo de Mudar
Enfrentar o medo
Quem disser que não tem medo de nada nessa vida pode ter 99,9% de certeza que é mentira. Mas o que seria o medo?
Podemos entender o medo como sentimento de insegurança em relação a uma pessoa, uma situação ou um objeto.
Medo é pessoal, o que assusta um pode ser indiferente do outro. Existem pessoas com medo de espaços abertos e não saem de casa, têm pessoas que sentem muita ansiedade de entrar no metrô, outros têm medo de tarefas como, por exemplo, organizar uma festa, outros têm medo de baratas, avião, gatos, etc.
Como podemos perceber são diversas situações que podem fazer com que o indivíduo sinta medo sobre alguma coisa. O medo mais constante que ouvimos as pessoas dizerem por ai, é em relação a morte. Quem nunca ouviu outra pessoa dizendo que não gostaria de morrer. Essa fala ela pode ter outro sentido? Talvez até tenha, mas se você for estudar o porquê dela, a fundo descobrirá que por trás de tudo o medo está acercando a pessoa. Por mais que seja, “não quero morrer para ver meus filhos crescerem”. O medo nesse sentido não está relacionado à morte e sim a não ter o direito de ver os filhos crescerem, caso aconteça o óbito.
O interessante da vida é quando àquelas pessoas que possuem algum tipo de “síndrome do medo”, decide enfrentar cara a cara, isso se torna positivo, pois a execução de tal ação, em que sempre foi algo que a atormentava, ela descobre que aquilo já não afligirá mais, e com isso, todo o sentido de sua vida tende a mudar. Claro para melhor.
Quando sentimos medo o corpo se prepara para o famoso “lute ou fuja”. Seu corpo se prepara para dois resultados possíveis, enfrentar a situação e lutar com ela, ou sair correndo, fugir. E ai, você vai fugir ou vai lutar, bater de frente com aquilo que te provoca sensações estranhas. Sensações essas que te faz retrair. Confie em si, encare seus medos e com isso verá o quanto és forte, e como pode derrotar todos os seus medos.
Quem nunca teme a morte não teme o medo, pois o medo desperdiça o talento da coragem e desvia os olhos do objetivo.
Abandonar o medo inútil
Estava com medo de tudo, como eu seria com isto ou aquilo, estava com desgaste emocional e físico, me sentindo triste comigo mesma, sem descobrir o segredo da felicidade citado em muitos livros de autoajuda sem a intenção de me mover para me sentir bem.
Amigos se fizeram presentes e como ninguém levantava a moral, eu decidi não esperar que as coisas mudassem, agi no momento em que acreditei ser o certo e mesmo perfeitamente indefinida busquei apoio nos neuróticos anônimos.
O meu estado de espírito era péssimo, eu queria dormir 95% do meu dia, eu tinha tantas lições aprendidas, tanta sabedoria guardada, tantos conselhos na memória, mas não tinha a necessidade de mudar, mesmo rodeada de amigos, mesmo com tantas coisas positivas e diferentes ao meu redor, mesmo que meu passado só me trouxe alegrias eu não conseguia apreciar o presente.
O meu coração percebeu coisas antigas, como tudo era mais leve, mais bonito, meu casamento chegou ao impasse, no início "tudo flores" como todos os outros e eu sonhava com o futuro igual ao passado, eu tinha necessidade de reviver algumas histórias, eu desejava tudo do meu jeito.
Eu, muito dona de mim, não conseguia desempenhar um papel subordinado, nunca gostei de ordens, nunca me senti bem em me sentir dependente das ordens dos outros por conta disso iniciou-se em minha vida alguns conflitos em que bastava eu ceder para o sol aparecer.
Dei mais um passo avante, foi preciso coragem e disciplina, além do controle do ego. Era evidente que eu precisava me separar, nós nunca combinamos e eu nunca me enganei. O que ocorreu foi que eu casei com o sonho de casar e não com meu ex-marido em si.
Hoje eu me concedo o benefício da dúvida, sou plenamente capaz de entender vários mundos diferentes, até divirto-me com cada situação, amo a natureza e me curei escolhendo a paz como modo de vida.
Encontrei o verdadeiro tesouro, meu oásis emocional, meu equilíbrio e fortaleza e redescobri todas as sensações aprendendo a aceitá-las inclusive as mais difíceis.
Passei a ficar em casa raramente, não que eu me sentisse só, eu apenas precisava recuperar o tempo perdido, queria alcançar meus sonhos com meus braços.
Dãããã, enfim acordei, destruí o pequeno desgosto que virou uma grande depressão, alcancei a força de vontade, reconstruí os alicerces, arrumei um noivo, vou me casar e isso tudo é maravilhoso pois só demonstra que eu enfim, recebi amor de mim mesma o que atraiu o amor de volta.
Notas de um moralista
Gina não sabia o que mais fazer com aquele meu sossego inabalável. Ela era um ser irritante com todos os seus sonhos e seus planos, tinha a vida tão organizada naquela lista cheia de palavras e deveres e programas a cumprir, a cada hora ela deveria estar exatamente onde sua lista mandava. E em meio a um sutil desespero ela desaba:
- Como é que consegue? Me diz, como pode não se importar tanto assim e não querer nada?
- Me importo sim, sempre me importei. Respondi.
- Então por favor, me diz o que quer?
-O que todos querem, eu acho, ou pelo menos todos deveriam querer. Um cigarro aceso, uma cerveja gelada, alguns amigos e meu amor do meu lado.
- Você é um homem muito complicado . Disse incrédula da resposta que a dei.
-Não, não sou não, esse é um erro demasiado comum. Eu sou um homem simples, o resto do mundo é que é complicado. Gina volta a fazer a lista e eu tomo mais um trago, a noite já volta ao normal, era como tudo deveria ser.
Até onde pude fui forte.
Segurei uma pedra na cabeça
enquanto o meu orgulho caia ao chão.
Orgulho às vezes me come,
é gula que engole até a língua.
Vez em quando me dou conta
de quanto mais se tem a dizer,
menos se pode.
Segurei as rédeas das palavras
e vi o teu segredo num olhar.
Foi bom conhecer o medo,
mas também a vida vista no espelho.
O tempo sempre esteve contra mim,
sabia que eu iria perder
para só depois desnudar a vida,
como se desnuda uma mulher à espera de seu amor.
Há medo na palavra
quando o céu vem à boca.
Mas, nem o céu nos polpa da verdade,
eu sei.
Queremos viver sem medo, mas não temos coragem, morremos de medo de morrer sem ter vivido e assim vivemos, esquecemos que os maiores e mais temidos fantasmas ainda não morreram...
Somos movidos pelo medo, se não temêssemos perder jamais valorizariamos, existem tantas formas de sentí-lo, são tantas formas de entender uma única palavra, mas teimamos em querer que sejamos todos iguais!
Medo pode até ser sinônimo de fraqueza, mas se força for não temer a nada e ninguém, permaneço-me vulnerável, indeciso e medroso, temo a mim mesmo, a solidão, ao escuro, ao espelho, ao silêncio...
É fácil encontrar o horror nos outros, se defender de ataques inimigos, mas, como nos proteger do nosso próprio mal?
O tempo nós faz esquecer o porque de sermos tão esquecidos, mas afinal de contas o que nos trouxe até aqui, medo ou coragem? Talvez nenhum dos dois, o fato é que estamos aqui, e mais uma vez o tempo passa e transforma tudo em lembranças, aguardamos confiantes que ele nos traga também a coragem para enfrentar o medo destemido que insiste em nos rodear. Irônico é esperar e torcer que o destino sempre mude tudo e esquecemos de nos mudar para tentar modificar o mundo, quem sabe um dia tenhamos destreza, mas, isso só o tempo dirá.
E mais um dia fui dormir sem dizer o que tanto me incomoda em meu peito, e tenho certeza que amanha será a mesma coisa, porque sou covarde demais pra enfrentar meus medos, e encarar os problemas assim, logo de cara.
É preciso aprender a crescer, viver e ser ‘gente grande’, é preciso aprender abraçar como uma porta fechada, que prende o medo e a incerteza do lado de fora. É preciso aprender ser lugar seguro, onde nada assusta. É preciso saber a hora de abrir esse abraço e deixar que o outro se vá. Porque ele também aprendeu a ser “gente grande”.
Eu tenho um motivo para ser assim, fria, grossa, sem sentimentos... Eu tenho medo, medo de me decepcionar, se eu for grossa o bastante para as pessoas ficarem longe, elas não vão me magoar, não vão ter essa oportunidade
E hoje me sumiu as palavras
Sem saber o que escrever
fiquei pensando em você
E logo vieram belas lembraças
Dos nossos encontros as escondidas
Nos aventuravamos feito crianças
O medo da sensação de perigo
era um convite para um beijo seu
me levar ao delírio
Não tenha medo de fracassar, de falhar. Você sempre poderá recomeçar quantas vezes forem necessárias. Tenha medo de não tentar, de não mudar, de não evoluir.
O arder
Quando a Paixão
Quando a rosas
Quando a olhares
quando a Mel
A amor entre um arde e um frio na barriga
e aquela vontade de falar que lhe amo
mais o que sai e te adoro pelo medo
Me arde aquela vontade
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