Medo da Loucura
Eu perdi o medo chuva
Perdi o medo da tempestade
Dos raios e trovões
Perdi o medo da escuridão
O frio já não me arrepia
Eu ja não evito a solidão
Aliás até gosto
Tenho medo mesmo
É da mentira
Da hipocrisia
Daqueles que finge ser oque não são
Vidas de aparências
Tenho medo é de que pra ter as pessoas
Eu me perca de mim mesma
Eu não me encontre mais,
Por ja estive enterrada
Em expectativas de outros
De muitos que me rodeavam
Que só me amavam,
Enquanto fizesse oque eles esperavam
Tenho medo é desse amor
Que se torna dominador
Perdi o medo da vida
Por que com medo
A gente estaguina
E se torna, como pedras
Que choram sozinhas
No mesmo lugar!
Por que renasce tão lentamente pequena rosa? Por que vais tão depressa lua nova? Me balanças à procura de frutos, nada cai de mim; por que mesmo assim ainda insistes em me ouvir?
Emoções
Se não fosse a alegria,
você não conseguiria sorrir
Se não fosse a tristeza,
você não conseguiria chorar
Se não fosse o medo,
você não criaria coragem
Se não fosse a raiva,
você não conseguiria gritar
Se não fosse o nojo,
você nunca teria experimentado
comidas diferentes
Mas todas as emoções são importantes.
"Você pode temer a impetuosidade dos ventos ou admirar a força magnânima da tempestade, repelir os espinhos ou fruir o doce aroma das rosas, assustar-se pela escuridão ou se admirar com a vastidão da noite.
A sabedoria que se aprende no ver e no ouvir, está sempre na sensibilidade do ponto de vista de quem se entrega ao sentir."
'Podemos fugir do medo o resto da vida e não "construir" nada. Ou podemos encarar, sair da zona de conforto e criar algo inimaginável para nossa versão do presente. A escolha é 100% nossa!'
Estou fora de mim e sei que você está com medo
Porque corações se partem
Aquilo que me asfixia à alma, que prolonga o meu alento, que mistura os pensamentos, que me tira de viver.
Como o nada pode doer tanto, como aquilo que não se ver posso sentir, como sangra o meu corpo à dentro, sem que eu deixe de existir.
Os olhos vermelhos se escondem atrás de uma lente preta, que culmina toda a dor, que tira a minha verdade, que deixa meu mundo incolor.
Os meus passos nunca mais andaram em silêncio, a todo canto que prossigo posso escuta-los, talvez eu já esteja enterrado, mas ainda não me mataram.
A boa conversa alivia;
Alivia a alma,
O coração acalma,
Desprende o riso.
Não julga,
Não defende um lado,
Apenas se contenta em ser uma boa conversa.
É equilibrada,
Sincera
E, não se entorpece.
Busca ajuda pela fala
Como se fizesse uma prece.
Um corpo que gesticula,
Uma alma que se expressa.
Cura aos deprimidos;
Por que eles teriam medo dela?
A boa conversa,
Extinta,
Mantenham-na viva.
A NUVEM DO MEDO
Haverá em breve lá fora, uma nuvem reincidente.
Querendo pôr no abrigo trancados, não deixando sair.
Dizendo que a nuvem pode matar toda a gente.
Fomentando sentimento de impotência, fazendo muitos desistir.
Alguns que falavam, já não discordam mais.
Agora brigam dentro de casa, todos na mesma mesa.
Parece ter acabado o tempo de sabedoria, de luz e de paz.
Alimentam-se de notícias de morte, de dor e de tristeza.
Se irritam facilmente com quem ousa discordar e sair sem "guarda-chuva."
Quem ignora o pavor imposto e a cínica exaltação dos malfeitores.
Gente que come queijo, toma vinho e planta uva.
Que não cede ao pânico, nem às notícias, nem aos temores.
Não vai chover, e mesmo que chova, é chuva passageira, é um teste.
É um experimento, para observar sua reação, uma nova onda, nova peste.
Doenças fabricadas, vírus fabricados e que precisam ser testados, coisas indizíveis.
Armas de guerra, sim, a crueldade não quer o estrago de mísseis.
A nuvem que quer voltar, já se forma no obscuro, no escondido, lá no fundo.
Almeja o momento em que consiga controlar o mundo, em milésimos de segundo:
Querem levantar o "vento" adequado, para soprar forte, trancar portas de mercados.
Precisando fazer todos ficarem em casa aterrorizados, assim o vento arranca o telhado.
Logo que o vento invade por cima e controla a mente, limita-se a sagacidade.
Ao ponto em que se acredita em tudo que se ouve e se lê, saiu na TV então é verdade.
Ninguém questiona nada, afinal, quem inquiriu, sentiu o peso do vento e a ameaça da nuvem.
Resta ainda a inteligência do respirar e esperar, a paciência de explorar o hiato.
De não se isolar como ilha, de se orientar em família, de brincar com o cão, beijar o filho e abraçar a filha.
Saber que a nuvem do medo esconde um segredo: que o queijo é a ruína do rato e a armadilha é o boato.
Que no fim, a nuvem invisível, acostumada a fazer muro no escuro, vai embora, pois o nascer do sol da verdade a humilha;
Pois a apreensão não faz a estação e, nuvem nunca brilha.
Sergio Junior
Minha alma caminha entre a alegria de sentir o amor e o orgulho de esconder os sentimentos. Porquê tenho medo?
Se o sentir completa meu coração com um pulsar mais acelerado, num tuc-tuc da bela melodia a me fazer bailar de alegria como quem flutua os passo levado pela ação do vento ao corpo e a contornar sobre amplo espaço atingindo lugares longínquo que nem os olhos são capazes de imaginar.
Enquanto o esconder me aprisiona numa jaula escura, isolada, com visualização restrita de poucos raios de luz a surgir pela janela, apresentando meus olhos uma visão limitada, cheirando somente o próprio corpo a suar de isolamento e saborear o único sabor da saliva que vive seca, de tanto querer e não ter.
Tudo passa: vontade, angústia, medo, dor, raiva, tristeza, mas o amor é o único sentimento que começa e não tem fim.
