Média
O fim da arte inferior é agradar, o fim da arte média é elevar, o fim da arte superior é libertar.
Numa vida média de 50 anos, 80 a 100 dias são empregados pelos homens só no ato de fazer a barba. Ignora-se o que as mulheres fazem com esse tempo.
— Já ouviu falar em “Regressão à média”?
— Não.
— É uma forma técnica de dizer que as coisas sempre se equilibram.
— Tipo “as coisas vão melhorar”?
— Tá mais pra “nada é ruim pra sempre”
— Então mesmo se a situação estiver muito ruim, ou muito boa…
— …Ela sempre volta ao meio.
A ALMA DIFERENTE
O mundo ainda não aprendeu a lidar com seres humanos diferentes da média.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errado. Para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não aguentarem, caso um dia venham a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição. Nunca é um chato. Mas é sempre confundido com ele por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está diferente, talentos são rechaçados; vitórias são adiadas; esperanças são mortas. Um diferente medroso, este sim acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
O diferente começa a sofrer cedo, desde o colégio, onde todos os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns professores por omissão (principalmente os mais grossos), se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial, em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em "- puxa, fulano, como você é complicado". O que é o embrião de um estilo próprio em "- Você não está vendo como é que todo mundo faz?"
O diferente carrega desde cedo apelidos e carimbos nos quais acaba se transformando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo à sua volta se transformaram (e se transformam) nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que: chora onde outros xingam; quer, onde outros cansam; espera, de onde já não vem; sonha, entre realistas; concretiza, entre sonhadores; fala de leite em reunião de bêbados; cria, onde o hábito rotiniza; perde horas em coisas que só ele sabe importantes; diz sempre na hora de calar; cala sempre nas horas erradas; fala de amor no meio da guerra; deixa o adversário fazer o gol porque gosta mais de jogar que de ganhar; aprendeu a superar o riso, o deboche, o escárnio e a consciência dolorosa de que a média é má porque é igual; vê mais longe do que o consenso; sente antes dos demais começarem a perceber; se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além. A estrela dos diferentes tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes. Jamais mexam com o sentimento de um diferente. Ele é sensível demais para ser conquistado sem que haja consequência com o ato de o conquistar.
Você é a média das cinco pessoas com quem mais convive.
Uma das razões pelas quais os ricos ficam mais ricos, os pobres, mais pobres e a classe média luta com as dívidas é que o assunto dinheiro não é ensinado nem em casa nem na escola.
Nunca diga: "É bom demais para ser verdade".
Se almejamos somente a média, seremos medíocres.
Se almejamos a excelência, seremos excelentes!
Nossa, como estou generoso hoje. Deve ser carência generalizada. Mas olhando bem, a média geral não passa de cinco. Com muito boa vontade.
Convém ao homem saber sempre menos do que a média das pessoas. Quanto menos ele souber, mais apaixonado será.
Feitiço da vida
Também pode ser sim uma comédia romântica acima da média. Mas acabou por ficar no meio do caminho.
A química entre a dupla de protagonistas é notável.
Porém o roteiro derrapa com vários obstáculos.
Muitos sentimentos envolvidos.
O destino une as pessoas, mas as decisões dependem da vontade de cada um.
Pelos gostos em comum, pela alegria de quando estavam juntos e pelo desejo de estarem sempre juntos, a paixão foi inevitável.
A lua e o sol apaixonaram-se de forma absoluta.
Tentaram manter o amor entre os dois em completo segredo.
Eles sabiam o que poderia representar a revelação para todos deste amor.
Ela, a lua, uma "miúda" que ganhou uma segunda chance do destino e teria de aproveitá-la da melhor forma possível, encontrou principalmente um grande amor.
Ele...
Ele, o sol, era livre e brilhava em todas as direções.
Contudo, o destino reserva-lhes uma última surpresa... O sol e a lua nunca se irão tocar!
Apesar da admiração e do desejo mútuo, da vontade de estarem juntos, da alegria de conviver e da paz que um dava ao outro, eles sabiam dos poderes de um feiticeiro maior que se chama vida.
A vida é dominadora, o que comprovava que buscamos sempre a maneira mais fácil de se relacionar com os demais.
Deixar-se dominar é muito fácil; difícil é fazer escolhas!
Então a lua construiu entre os dois um muro tão alto, mas tão alto, que nunca mais seria quebrado.
Diante de toda aquela fortaleza, a lua olhou e chorou.
A tênue linha que divide o momento de felicidade do momento de tristeza é impressionante.
Na média, vivemos muito bem: pior do que no ano passado, mas definitivamente melhor do que no ano que vem.
Na Idade Média, os mais belos eram os mais gordos. Na Idade Contemporânea, o oposto. Em que época o interior se tornará a beleza extrema?
A classe média não é anticomunista porque acredita na ameaça do comunismo para a nação e as tradições nacionais, mas porque ele tem medo de que os comunistas vão roubar sua fortuna, tranquilidade e segurança.
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