Filósofos da Idade Média
O que é o tempo? Quando quero explicá-lo não acho explicação. Se o passado é o que eu, do presente, lembro, e o futuro é o que eu, do presente, antecipo, não seria mais certo dizer que o tempo é só o presente? Mas quanto dura o presente?
Se a meta principal de um capitão fosse preservar seu barco, ele o conservaria no porto para sempre.
Pois o Deus Todo-Poderoso, por ser soberanamente bom, nunca deixaria qualquer mal existir nas suas obras se não fosse bastante poderoso e bom para fazer resultar o bem do próprio mal.
Aquele que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para dar.
“Diante de Deus, está sempre a descoberto o abismo da consciência humana: que poderia haver de oculto em mim para Deus, por mais que eu não quisesse dizer a verdade? Conseguiria apenas ocultar Deus aos meus olhos, mas não poderia ocultar-me dos seus”.
Agostinho
Portanto, creio tudo o que entendo, mas nem tudo que creio também entendo. Tudo o que compreendo conheço, mas nem tudo que creio conheço.
Razão: Tu que queres conhecer-te
a ti mesmo, sabes que existes?
Agostinho: Sei.
Razão: De onde sabes?
Agostinho: Não sei.
Razão: Sentes-te como
um ser simples ou múltiplo?
Agostinho: Não sei?
Razão: Sabes que te moves?
Agostinho: Não sei.
Razão: Sabes que pensas?
Agostinho: Sei.
Razão: Portanto,
é verdade que pensas.
Agostinho: Sim.
E que pretendo dizer-te, Senhor, senão que ignoro de onde vim para aqui, para esta não sei se posso chamar vida mortal ou morte vital? Não o sei. Mas receberam-me os consolos de tuas misericórdias, conforme o que ouvi de meus pais carnais, de quem e em quem me formaste no tempo, pois eu de mim nada recordo.
(Confissões)
Eu li muitas coisas bonitas em Platão e Cícero, mas nunca esta: vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados.
Embora violências defensivas sempre sejam uma triste necessidade aos olhos dos homens de princípios, seria ainda mais lamentável se malfeitores dominassem os homens justos.
[...] acho que com razão devem ser considerados como desonrados e infames os homens que se apresentam vestidos de mulher, a quem não sei como melhor denominar: falsas mulheres ou falsos homens. Mas sem dúvida podemos chamá-los verdadeiros farsantes e verdadeiros infames. Ou, se eles permanecem ocultos, uma vez que alguma coisa não pode ser dita infame a não ser por uma fama vergonhosa, acho que é com razão que os chamamos verdadeiros patifes.
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