Me Magoe com a Pior Verdade

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Há séculos em que a opinião pública é a pior das opiniões.

A pior coisa da humanidade são os homens e as mulheres.

Por pior que um homem possa pensar das mulheres, não há mulher que não pense ainda pior do que ele.

A pior coisa que a miséria te oferece
é a de tornar-te ridículo diante de todos.

O trabalho involuntário ou forçado é quase sempre mal concebido e pior executado.

A discussão, da forma como habitualmente é gerida, é o pior desporto da conversa, tal como nos livros é geralmente o pior tipo de leitura.

O menor inimigo pode causar pior mal do que o amigo mais zeloso pode fazer bem.

O trabalho é a melhor das regularidades e a pior das intermitências.

A pior das corrupções não é aquela que desafia as leis; mas a que se corrompe a ela própria.

Digo que quando se tem espírito demais é pior do que não ter nenhum.

Ele está a jogar cada vez pior, e hoje jogou como se fosse amanhã.

O pior que pode acontecer a um gênio é ser compreendido.

É evidentemente muito duro já não ser amado quando ainda se ama, mas pior do que isso é sê-lo quando não se ama mais.

O sábio que não fala nem escreve é pior que o avarento que não despende.

Em que consiste a pior das covardias? Parecer-se covarde perante os outros e manter a paz? Ou ser-se covarde perante nós próprios e provocar a guerra?

Estranho que o homem, em quase todas as coisas, deva parecer melhor ou pior do que já é.

A pior ambição de um homem é desejar colher pela vida inteira os frutos daquilo que ele nunca plantou.

A aceitação passiva das ideias é pior do que a crítica tola dirigida a elas.

Nada pior do que ser viciado em alguma coisa. Fumantes, alcoólatras, workaholics, drogados, todos são Ph.D em escravatura. Mas o vício mais nocivo é o vício por outra pessoa, que muitos confundem com amor. Amor de verdade liberta. Vício é jaula.

Você já deve ter dito para uma amiga, ou escutado dela: "isso que você sente é uma doença". Não é outra coisa. Os sintomas são facilmente reconhecíveis. Vocês têm um relacionamento caótico. Brigam 24 horas. Um é de Marte, o outro de Vênus, como diz o título de um livro. Um dia os planetas se chocam e seu mundo desmorona.

Se fosse amor, o que viria depois do rompimento? Revolta, lágrimas, saudade, uma recaída breve, mais lágrimas, mais saudade, até que aos poucos surgiria uma certa paz, a auto-estima voltaria e o amor se transformaria em lembrança. Com o coração às moscas, você sairia em busca de um novo romance e começaria tudo outra vez. Não é um processo rápido, mas é mais ou menos assim.

Vício, não. Se você é viciado em alguém, vai só até a metade do caminho: revolta, lágrimas, saudade e recaída. E pára por aí. Insiste na recaída. A ansiedade faz você cometer loucuras para ter o seu amor de volta, e quando consegue cinco minutos com ele, atira-se com volúpia: fuma, cheira, bebe o cara até a última gota. Depois? Uma inebriante sensação de cura. Não, você não precisa mais dele. Pode muito bem passar sem ele. Você nem o acha tão atraente assim, e volta para casa sentindo-se um Hércules de saias: conseguiu vencer a si própria.

Passam-se então duas semanas e você liga para a companhia telefônica para saber se sua linha está com defeito. O telefone simplesmente não toca! Seu carro também já não obedece suas ordens: dirige-se sozinho para a rua onde mora o querido, só para ver se a moto dele está em frente à garagem. Está. Então ele não voltou para Vênus, continua na cidade. Você começa a suar frio. Sente vertigens. Mastiga o lápis do escritório, derrama café nos colegas, treme ao segurar um copo. Diagnóstico: crise de abstinência. Você o procura. Precisa urgente de uma injeção de carinho na veia.

O final dessa história? Não existe. Ele precisa dela também, caso contrário nem abriria a porta. Reivindica-se a criação urgente de um AA: Apaixonados Anônimos. Assim como tem gente que, para vencer o alcoolismo, evita dar o primeiro gole, algumas pessoas precisam aprender a evitar o primeiro beijo para não reincidir num amor que faz mal à saúde.

Martha Medeiros

Nota: Autoria não confirmada

O casamento é a pior ou a melhor coisa do mundo; pura questão de temperamento.

Machado de Assis
Helena (1876).