Me Doei demais
O anoitecer chega nos presenteando com o valor da vida, o ar puro, o vento balançando as folhas dos coqueiros; o belo luar riscando os céus, iluminando os caminhos; a bela ária nos convida a seguir com fé, fiel aos ensinamentos de Deus, dizendo que a gente somente será feliz se o amor for cultivado.
A minha inspiração vem sempre das madrugadas; durante o dia esse ambiente questuário arranca minha paz e perturba meu espírito
Infelizmente, vivemos num país de violações, ofensas várias, diatribes jorrando pelo ralo; o estado democrático de direito é apenas um mero rótulo de linguagem, simples folha de papel, sem valor normativo, pois a força do poder dominante é quem manda por aqui. As rupturas começam pelo próprio sistema de Justiça. Há órgãos que se apresentam como palatinos da Justiça, arautos dos semideuses. O crime de usurpação de função pública ainda previsto no artigo 328 do CP é letra morta na legislação, fantasia normativa, faz parte dos exemplos de adequação social, todo mundo quer um tantinho de poder, todo mundo cria órgãos de conciliação sem poder legal. Todo mundo legislando por meio de resoluções e das famigeradas recomendações. Todo mundo quer investigar, é claro, selecionando os casos de holofotes, de repercussão social, e sem habilidades acabam destruindo reputações, jogando nomes de pessoas na lama, no esgoto, um turbilhão de violações de direitos humanos, são cabotinos de plantão, caçadores de mídias e de redes sociais.
Não se deixe levar por vendedores de sonhos ou mercadores de fumaça, estude 12 horas por dia e depois me conte o resultado..
É importante salientar que o poder de punir pertence ao Estado em razão de sua soberania, exercido legítima e civilizadamente através de um processo ético e devido, em face de quem tenha praticado um fato criminoso. Evidentemente, que a condenação deve passar por um processo devido de acordo com as normas constitucionais e processuais em vigor
É claro que em hipótese alguma o exercício do direito de liberdade de pensamento e expressão pode estar sujeito à censura prévia, mas decerto a responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente previstas em lei e que se façam necessárias para assegurar o respeito dos direitos e da reputação das demais pessoas e a proteção da segurança nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral públicas.
É tempo de estancar do Brasil a hemorragia da indústria do ódio e o fuzilamento de reputações de pessoas honradas, em especial por autores covardes que se homiziam detrás de computadores. É tempo de abolir as agressões, os vilipêndios, as diatribes levados a efeito por aloprados virtuais, as contumélias de flechas contaminadas, extremistas ideológicos que vivem a procura de confusões de toda ordem.
O que o Brasil precisa de fato é respirar liberdade com respeito e com pureza na sua essência. Saber respeitar limites, respeitar opiniões divergentes, saber que não existem liberdades absolutas, que os direitos fundamentais se destinam a assegurar o pleno desenvolvimento do povo, em sua plenitude, não perder de vista que o Estado Democrático é destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsia.
Por derradeiro, fazer eco gritando muito alto para que o Brasil escute e aprenda de verdade que os valores ligados à liberdade de pensamento e expressão nascem dos direitos à 1ª dimensão, urgente necessidade de uma Nação, exalar pelo poros dilatados o néctar da liberdade solidária, coletiva, não olvidar que a democracia deve ser o fiel retrato de uma sociedade que anseia por liberdades, não se esquecendo que Tancredo Neves já ensinava acerca dos valores advindos da liberdade, segundo o qual, o primeiro compromisso de Minas Gerais é com a liberdade e certamente fica mais evidente que o grande berço da liberdade ocorreu na cidade mineira de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, onde o seu fundador Teófilo Benedito Otoni nos ensinou nas trincheiras em Santa Luzia a luta pelos ideais republicanos e claramente em sentido adverso se pode asseverar que atitudes boçais e truculentas conduzem uma sociedade à trincheira das atrocidades.
Por isso, é mister fazer nascer novamente personalidades com o colorido de estadistas que conduzem multidões rumo ao desiderato do amor, da solidariedade, que respirem o tempo todo espírito de fraternidade, que nos mostrem uma direção correta, caminhos seguros, pois o mundo se cansa facilmente de juristas políticos, fundamentalistas, partidários que enxergam a vermelhidão do descaso, que se filiam às ideologias macabras, que desdenham da sociedade, que contribuem para a destruição dos valores morais e dos bons princípios éticos, e finalmente, é urgente o nascimento de gente de confiança, de índole boa, porque o país está cansado de ser mandado por pessoas enferrujadas, loucos de todo o gênero, corruptos de vocação.
Mesmo diante de profusão de luzes incandescentes, nunca deixe de brilhar, pois quem ignora seus raios jamais saberão da intensidade da explosão que habita dentro de você.
Se a pessoa te trai uma vez, e você continua acreditando, trai a segunda vez, se você continua confiando, é bom procurar um psiquiatra.
Nunca quis ser protagonista de um filme, mas a vida nos conduziu para grandes missões, ações de destaque, e o roteiro se tornou inevitável.
Sonhei ser poeta lírico, mas nunca tive lhaneza nem néctar que exala o perfume das rosas; nunca mergulhei nas profundezas de um belo arrebol, nem ternura para fazer jorrar a pureza primaveril, nunca tive a efervescência que espalha amor e encanto de um lindo chilreio de pintassilgo.
Se pudesse fazer uma autodescrição diria ser um sonhador do Vale do Mucuri, apaixonado pela vida e amante do lirismo exuberante.
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