Me Deixa que hoje eu To de Bobeira
Eu conheci grandes investidores do mundo mas o maior deles sempre era o menor que tinha Deus.
Eu conheci grandes investidores do mundo mas o maior deles sempre era o menor que tinha Deus, sempre estava mais satisfeito que muitos grandes insatisfeitos pois é consigo tudo isso contigo visto-le cheio disso
De que me adiantaria andar por ai livre, se tudo que me faz feliz eu tenho quando estou com você e assim sendo, sinto-me "presa", a tudo que desejo. E nesse caso, toda liberdade é dispensável.
Chico Buarque faria mais 30 som se ele te conhecesse. Mas não foi ele; fui eu, e eu faço Rap, então fiz esse.
Peço que não me deixe sem respostas. Nesta
Carta que eu lhe escrevo agora. Curtos
Foram esses dias; em um sol de outono, a
Nestes meses ventanias.
Escrevo a ti, sem falsa modéstia. Cotidiano
De uma vida hipócrita; curtos foram esses dias...
Sem nada pra botar pra fora. Em dias de
Burocracia. Em semanas de agruras próprias.
Nessa carta lamento os meus deslizes. Frases
De desabafos, que nunca foram tão felizes.
Curtos foram esses dias, porre no final da tarde,
Lembranças de madrugadas vadias.
Peço que não me deixe sem respostas. A vida
Não pode acabar assim. Remédios para ansiedade,
Dê-me uma resposta para mim. Curtos foram esses
Dias. Sem início, meio ou fim. Curtos foram esses dias, a
Memória me entenderia.
(Curtos foram esses dias, poema criado em 22 de março de 2008)
Que vontade que eu tenho de tocar a sua
Pele; de alisar os seus longos cabelos.
Esses olhos verdes, que são de ensandecer,
Uma rara beleza, que degusta no meu
Prazer.
Que loucura tenho eu, de beijar a sua boca,
Onde a saliva derrete como mel. Deixando
Minha vida louca, me levando até o céu.
Pra não dizer que estou mentindo,
Escrevo o que penso de ti, em alguma
Folha de papel. Pra provar que sou
Sincero, ando em outra rua, muito
Longe das mágoas de um bordel.
Mas que vontade que eu tenho de
Alisar os seus cabelos. De alisar o seu
Rosto belo, de beijar o seu corpo
Inteiro. Que vontade que eu tenho, que
Vontade tenho eu.
(Vontade insaciável, poesia criada nos dias 27 – 28 de março de 2008)
Quando criança eu costumava descansar em baixo de uma árvore antiga que existia perto da casa de um amigo meu, era o meu momento de paz interior e total serenidade. Certa vez, fui cumprir esse meu “ritual” e para a minha tristeza, a árvore não estava mais lá. Me senti como se alguém tivesse tirado um pedaço de mim, sem que eu tivesse notado, ou, pudesse fazer algo para impedir. Seguindo o raciocínio, comparo esse fato verídico, as pessoas que são especiais em minha vida, pois, assim como a árvore que não teve substituto, essas pessoas também não podem ser substituídas por outras, pois, são únicas e dotadas de atributos que ninguém mais ostenta no universo a não ser elas mesmas.
Que eu possa tão somente abster minha alma de tudo que é nocivo. Que o alimento que eu forneço para ela seja capaz de promover o Amor, paz e luz. Seja este meu preceito diário e meu mantra.
(Zona do medo)
"Onde eu vivo não tenho direitos,
apenas o medo. Não tem lei e
sim, a lei do cão. Aqui a minha
vontade não é nada, vivendo
na mais absoluta tirania. Sem
palavras aqui me calo, calado
pela violência. Escravo da
ignorância, acorrentado pelo
medo. Viver aqui não é meu
desejo. A tirania que faz de
mim o que bem quer. A
ignorância que tenta me fazer
de burro. Minhas mão podem
estar atadas, minha boca está
tapada, só não irá tirar o meu
coração. Meu coração por
liberdade gritará. Isso ninguém
me tira. Só se for pra me matar,
meu coração por liberdade gritará.
Quero voltar a viver, ser livre pra
pensar. Muito longe estarei, feliz
em outro lugar. Onde liberdade
eu terei, nenhum canto pra chorar".
(Graone De Matoz, Zona do medo)
Eu gosto do caminho, da estrada.
A chegada é tão somente um troféu que justifica toda a caminhada.
Quando a estrada é mais sinuosa e traiçoeira, sinto mais forte o triunfo da chegada.
Por onde ando eu busco aproveitar cada paisagem, cada companhia, momento.
É como degustar um bom vinho em lentos e longos goles, como amar sem pressa.
Pode parecer excesso de cautela, mas é apenas a minha vontade de aproveitar mais a caminhada, de observar a "arte" ao meu redor.
Embora o objetivo esteja adiante, o que me impede de saborear as pequenas vitórias antes do grande final?
Assim eu vou... refém do "novo" e teimosamente apegado ao improvável.
ORAÇÃO
Eu velejarei de volta para casa, mesmo que por águas turbulentas, por que Tu estás comigo!
Eu descerei, sejam quantas vezes forem, mas retornarei ao cume, por que Tu estás comigo!
O fracasso curvará meu corpo abatido, mas o fogo do teu poder alimentará minha alma e novamente erguerei minha fronte, por que Tu estás comigo!
No vale da sobra e da morte, quando o temor paralisar meus músculos, sentirei forte a tua presença, por que Tu estás comigo!
Quando os trovões da maldade e do ódio alheio ameaçarem a minha tranquilidade, o escudo intransponível da tua verdade me protegerá, por que Tu estás comigo!
E quando os meus maiores temores implacavelmente se apresentarem, reinará em mim a calmaria vinda da tua bondade, por que Tu estás comigo!
Não apenas por mim, mas pela glória do teu nome.
Obrigado Pai!
Amém!
Eu vejo o dia amanhecer, ou
O entardecer do dia. A brisa
Dos meus olhos, me fazem
Compreender uma mente
Criativa.
Uma mente que me faz
Pensar: flor, chuva e sol,
Não dar pra combinar...
Se você não entendeu,
Nem procure entender. Pois
A vida ao nascer é difícil
Até crescer; assistindo todo
O meu viver.
Tudo me faz pensar: flor, chuva
E sol, não dar pra combinar; um
Poema sem rimas, uma dança
Sem par.
"Flor, chuva e sol", poema criado em 02 de dezembro de 2002
Eu quero cair fora...
Eu não preciso disso.
Não quero pedir
Esmola..., Não perco
O compromisso.
Caído pro inferno, ou
Pro paraíso.
Isso é que é um alívio...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
Não suporto mais, tanta
Intolerância... Quanto
Pessimismo, mais não
Perco a esperança.
Agora, ou no nunca, é
Disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso, e
É isso que é um alívio, é
Disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
"Alívio", poesia criada em 27 de abril
De 2003, atrás da quadra de
Uma escola.
De mim, o tempo há de esperar esforço. Do tempo, eu hei de esperar espaços. Nos espaços, eu hei de encontrar o quociente perfeito- o tempo para mim.
Mas afinal o que é arte? - Volto eu a questionar.
Bem, cada vez me convenço mais: eu sou brutalmente subjetivo. Uns gostam de mim, outros não. Que interessante
Só há uma coisa em que acredito: Na verdade.
A verdade é simplesmente mais uma coisa subjetiva. Eu tenho a minha e tu a tua.
Verdade significa aquilo que está intimamente ligado a tudo que é sincero, que é verdadeiro, é a ausência da mentira e nós como seres viventes criamos. Seja com o pensamento ou com o corpo. Está criado, criado está. Está criado existe, está no tempo, simplesmente. Sendo assim existe logo é verdadeiro.
Verdade é também a afirmação do que é correto, do que é seguramente o certo e está dentro da realidade apresentada. Mas nada, porém, está verdadeiramente apresentado.
Se acreditamos que os nossos sentidos nos são falíveis teremos de colocar a hipótese de nada ser mentira/verdade.
