Me Deixa que hoje eu To de Bobeira
Em todas a vezes que eu neguei o que eu sentia, é porque não queria que você soubesse o quanto eu precisava de você aqui, todos os dias.
"Eu queria que a gente fosse pouco mais construtivo, mais aberto as possibilidades boas. Queria que em vez de hostis e agressivos fôssemos mais gentio e *Civilizados*.
É verdade: tenho pena de mim e sou fraco. Nunca antes uma coisa nem ninguém me doeu tanto como eu mesmo me doo agora.
“Eu desejei não ser mais eu pra ser qualquer coisa que pudesse ser sua. (..) E eu fiquei quietinha, te esperando, rezando pra você ver que amor maior não tem.”
É preciso rebolar para atrair uma multidão. Se eu só ficasse lá parado, cantando, sem me mexer, as pessoas diriam que poderiam ficar em casa, ouvindo os meus discos. É preciso montar um show para as pessoas.
Sou feita de choros sem ter razão, pessoas no coração, atos por impulsão.
Eu sou amor e carinho constante, distraída até o bastante, não paro por instante.
Já tive noites maldormidas, perdi pessoas muito queridas, cumpri coisas não prometidas.
Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar. Pensei em fugir, para não enfrentar, sorri para não chorar.
Tenho saudades de pessoas que fui conhecendo, lembranças que fui esquecendo,
amigos que acabei perdendo. Mas continuo vivendo e aprendendo...
Eu o amo. Não porque ele é bonito ou porque é rico. Preferia que não fosse nem uma coisa nem outra. Assim o abismo entre nós seria um pouquinho menor… Porque ele ainda seria a pessoa mais adorável, altruísta, inteligente e decente que já conheci. É evidente que eu o amo. É tão difícil entender isso?
Eu conheci razoavelmente bem Clarice Lispector. Ela era infelicíssima, Zézim. A primeira vez que conversamos eu chorei depois a noite inteira, porque ela inteirinha me doía, porque parecia se doer também, de tanta compreensão sangrada de tudo. Te falo nela porque Clarice, pra mim, é o que mais conheço de GRANDIOSO, literariamente falando. E morreu sozinha, sacaneada, desamada, incompreendida, com fama de "meio doida”. Porque se entregou completamente ao seu trabalho de criar. Mergulhou na sua própria trip e foi inventando caminhos, na maior solidão.
Eu queria que existisse um canto do mundo que nunca me dissesse “hey, você se expõe demais” e que me deixasse ser assim e apenas me deixasse ficar quietinha e quente quando o mundo resolvesse me magoar.
Eu posso estar errada, mas eu sei que se eu fizer o que acho certo, vou estar de consciência limpa, e quem sabe até mais feliz do que já estou. Desculpa, mas não vou fazer nada para agradar ninguém, quero fazer do meu jeito, ou então, nada feito.
Preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.
Os maiores ladrões que eu conheço usam terno e gravata,
são tratados como autoridade,
e são super bem recebidos onde quer que estejam...
E "eu te amo" era uma farpa que não se podia tirar com uma pinça. Farpa incrustada na parte mais grossa da sola do pé.
Ah, e a falta de sede. Calor com sede seria suportável. Mas ah, a falta de sede.
Não havia senão faltas e ausências. E nem ao menos a vontade. Só farpas sem pontas salientes por onde serem pinçadas e extirpadas.
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