Me Decepcionei mais Nao quero Magoas

Aprendi a falar pouco sobre dor, falo mais sobre resultado, minhas mãos contam o resto.⁠

Fiz do silêncio uma estratégia, no silêncio o trabalho cresce sem ruído, o resultado fala mais alto.

Já calei rancor por necessidade de seguir, o perdão foi tática e libertação, caminho mais leve por ter largado peso.

Meus erros me trouxeram pulso, com ele corrijo-os e avanço, a direção é mais nítida hoje.

Cada recomeço me fez mais inteiro, as quebras costuraram-me com nova trama, hoje sou a soma de todas as reconstituições.

Minha visão é produto de subida e clareza, quanto mais alto subi, melhor vejo o todo, a perspectiva orienta minhas escolhas.

Mantenho a integridade como regra de obra, sem atalhos morais o edifício dura mais, tenho orgulho do acabamento ético.

A persistência é a linguagem que mais domino, falo pouco, faço sempre, os resultados traduzem o meu discurso.

O esforço deu-me autonomia, autonomia permitiu escolhas mais sábias, a liberdade cresceu sob minhas mãos.

Quando o medo grita, a fé sussurra mais alto.

A dor me quebrou, mas Deus me refez com mais propósito.

Ser cristão é viver o amor em sua forma mais pura, em Jesus Cristo, o amor que perdoa, acolhe e renasce.

Na minha fraqueza, Deus me fez ainda mais forte.

Aprendi que o silêncio também é resposta e das mais sinceras.

Minhas batalhas internas são as mais árduas da vida, invisíveis aos olhos alheios, mas profundamente sentidas por mim. Só eu as conheço, só eu as enfrento, só eu posso vencê-las.

O amor é a mais doce forma de negligência, onde a lucidez se despede, as dúvidas se calam e a alma, cega e entregue, se lança no abismo acreditando no que se resume em incertezas. Amar é desconhecer o significado das dúvidas, é o sentimento mais transcendental que existe e só o compreende quem, um dia, amou verdadeiramente.

A vida é mais leve quando a gente deixa o passado descansar.

O perdão é o grito mais silencioso que existe.

O coração que já foi quebrado aprende a bater mais devagar.

A vida me ensinou que crescer dói, mas parar machuca mais.