Me apaixonei por um homem casado e agora
Um homem me disse que no Talmude falam de coisas que a gente não pode contar a muitos, há outras a poucos, e outras a ninguém. Acrescento: não quero contar nem a mim mesma certas coisas. Sinto que sei de umas verdades. Mas não sei se as entenderia mentalmente. E preciso amadurecer um pouco mais para me achegar a essas verdades.
Homem é igual a biscoito: Vem um, vêm 18. Depois eu compreendi tudo sobre essa teoria. Funciona assim: quando a gente tá carente, sozinha, solteira, e sai ligando pra todos os paqueras, ex-namorados, rolos e afins, ninguém te quer, não é? Pois é. Essa é a primeira fase: tocos em profusão. Na segunda fase, a gente resolve que não precisa de homem nenhum para ficar bem, e aí aparece um só para contradizer nossa certeza de auto-suficiência. Vem todo carinhoso, romântico, paparicante. A gente baixa a guarda, começa a sair com o cara, percebe que ele é interessante, resolve ver no que dá. E aí o que acontece? Entra na fase3: a Teoria do Biscoito. Chega um momento em que tu sente que a historinha tá evoluindo pra um possível compromisso. Só que aí, neste exato momento, TODOS os outros que te dispensaram antes começam a te ligar. Parece que eles
farejam no ar, que combinam entre si.
O homem consegue lançar-se ao espaço
e desvendar os mistérios do infinito,
mas não consegue garantir a todos um prato de comida...
Mas se eu não prestava, eu fora tudo o que aquele homem tivera naquele momento. Pelo menos uma vez ele teria que amar, e sem ser a ninguém – através de alguém.
(...)Eu só queria que ele aparecesse, o homem que vai me olhar de um jeito que vai limpar toda a sujeira, o rabisco, o nó.
O homem que vai ser o pai dos meus filhos e não dos meus medos.
O homem com o maior colo do mundo, para dar tempo de eu ser mulher, Para dar tempo de eu seu ser criança, chorar para sempre.
Para dar tempo de eu ser para sempre.
Cansei de morrer na vida das pessoas. Por isso matei você.
Antes que eu morresse de amor. Matei você.
Eu sei que sou covarde. Surpreso? Eu não."
"Eu te odeio", disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. "Eu te odeio", disse muito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia.
Homem adora colocar a culpa no açúcar quando não consegue o que quer, incrível. A mulher não tá afim? É doce. Deve ser difícil aceitar que a mulher não tá na sua mão o tanto que você disse pros amigos que ela tava. Esse desespero em querer estar sempre por cima chega a ser hilário, quase um complexo de inferioridade embutido no machismo. Se você some uma semana, eu tô no meu direito de não querer mais te atender. E não, não é doce, não é birra, não é imaturidade, eu só não to a fim. Fiquei a fim de outro, demorou demais. Fiquei a fim de mim, minha fase, meu momento. Se você teve o seu e não aproveitou, supera. Mas chega de ficar enchendo a mulher de açúcar só porque agora é você quem tá sem sal.
Ter amado mais de 300 mulheres
não me fez melhor homem, nem melhor amante,
mas deixou-me muito mais apaixonado
e encheu meu coração de poesia...
Um homem não é as roupas que veste, não é o lugar de onde veio, nem é o que fez no passado. Conceituar as pessoas pelo o que fizeram no passado é não confiar na própria evolução do indivíduo, e está claro que todos os indivíduos evoluem em suas vidas.
Amor é achar bonita uma bota, amor é gostar da cor rara de um homem que não é negro, amor é rir de amor a um anel que brilha.
Agora oque mora em mim é um misto sentimentos, dúvidas, amarguras, receios, ciúmes e saudade... Quando duas vidas começam se separar oque fica entre elas é apenas dor, e infelizmente sempre tem um lado mais frágilizado pelo amor, o amor age como um ácido quando não há retorno... O amor tem que ser um espelho, ele tem que ser recíproco... Se não houver investimento dos dois lados não tem oque ser feito a não ser padecer com o coração cheio... Assim como o antídoto... Na dose errada, pra pessoa errada se torna um veneno que apodrece aos poucos o peito do seu portador.
Dilemas éticos
"Tem coisa que eu devo mas não quero, tem coisa que eu quero mas não posso, tem coisa que eu posso mas não devo. Aqui, nestas questões, vive aquilo que a gente chama de dilemas éticos; todas e todos sem exceção temos dilemas éticos, sempre, o tempo todo: devo, posso, quero?"
Tire férias de você. Isso mesmo descanse-se das suas crises, chatices, problemas, dilemas.
Faça uma mala com tudo o que te retém, te atrasa e te maltrata, jogue dentro dela as sensações ruins, as culpas demasiadas, as críticas infundadas, os medos absolutos e as incertezas tão duvidosas que te faz recuar.
Antes de fechar a porta certifique-se que a tal mala ficou em casa, pra trás, distante. Vá vazio, livre, e não tenha medo de ficar longe de você, refaça-se inteiro se for preciso. Aprenda a sentir a vida novamente, enfrente seus medos, a vida é tão obvia que o pior que pode nos acontecer é morrer, então de que adianta temer? Jogue-se fora, esqueça esse você cheio de manias angustiantes, de vícios degradantes e de pensamentos conflitantes.
Seja um novo ser pensante!
Novo!
Você se fez assim, aprendeu com cada segundo da vida, você conseguiu, mal ou bem, você é aquilo que se permitiu ser. Se acordares vivo amanhã é um sinal que ainda há tempo de reinventar-se, aproveite, mude, comece... e viva, e dessa vez de verdade!
Se não sentires saudades de ti nessas férias de você, não volte, seja outro. Se voltares seja novo tudo de novo.
"Porque quando eu escrevo, meu dilemas passam a ser apenas prosa. E eu os leio, indignada. E digo para mim mesma em tom de censura: Deixe de ser dramática, querida".
Quando ele sorri desarmado, limitado e impotente, para todas as minhas dúvidas, inconstâncias e chatices, eu sei que é daquele sorriso que minha alma precisava.
O tempo deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas, mas, acima de tudo, o tempo traz verdades.
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