Me Ame quando eu menos Merece
Se me falassem que podemos aprender muito com a experiência alheia, eu duvidaria... ontem eu tive a certeza que ter amigos é aprender. E aprender é muito mais que capturar verdades, é poder ser importante na vida de alguém.
Queria falar com você
apenas te dizer
que eu te amo, sim,
mas que eu tenho orgulho
e não vou esquecer.
Sei que vai ser difícil
viver sem você
quero que conte comigo
pra sempre.
Quero te ver feliz.
O seu sorriso é lindo e
não pode parar de brilhar.
O seu olhar esconde a sua alma
Não dá para entender
Não dá para desvendar
o mistério que existe
no teu olhar.
A sua boca que apenas
abre para um sorriso,
se fecha para um simples toque.
O seu coração que
espera um grande amor
talvez nunca experimente
o sabor de uma paixão.
Mas só me resta o desejo
de te ver bem, sempre!
Você poderia ser tudo. Você é nada. Você é um quase, foi uma fase. Você é. E certeza eu tenho… É só você!
Eu fiquei só e essa tua ausência matou-me aos poucos no desejo de possuir-te. Existia um abismo entre nós, mesmo que eu tentasse nos unir. O amor recíproco que você sentia por mim queimou-se em chamas de desespero, ou foi você que desistiu e entregou-o ao fogo?
Desculpe-me,
por essa saudade melancólica que eu sinto de você o tempo todo - eu queria encontrar forças para não desabar em lágrimas no meu travesseiro quando vejo alguma lembrança tua. Por essa nessessidade que sinto de ti o tempo todo. Pelas lembranças e lágrimas. Me desculpe por insistir em nós. Por acreditar no que eu sinto. Me desculpe por amar, por entregar-me a ti. Pelo vazio que sinto. Pelas noites acordadas esperando a tua ligação. Me desculpe pelas vezes em que fui atrás de ti em vão. Me desculpe pelas minhas manias, por querer o teu abraço o tempo todo, e pelo fato de eu não conseguir lhe esquecer. Me desculpe apenas por essa abstinência de amor. Não foi sua culpa, foi a consequência de nossos atos desordenados que nos trouxeram a essa noite fria, sozinhos.Desculpe-me também pelos vexames e pelas brigas, pelo meu - nosso - desamor, por ter me perdido em ti. Me desculpe pelas desculpas também e por te amar. Te amo tanto que dói. Desculpe-me por ainda tentar e por ainda sentir-te em mim… Desculpe-me pelo nosso passado nostálgico.
Eu me preenchi, ocultando as suposições de que você poderia voltar. Deitava-me com tuas blusas na esperança de acordar com teus braços entrelançando-me num longo abraço. Você não voltara. E eu permaneci ali, vendo a chuva cair e o vento abrindo as cortinas. Fui até lá fechar a janela e olhei as estrelas. Belas não é? E aquela lua… Será que quando você as olha, lembra de mim assim como eu lembro de você?
A aceitação de viver sem ti machucou-me a ponto de querer matar-me. Eu lhe amava tanto pequeno, que até doía.
O mundo não acreditou em mim, mas eu sempre acreditei no mundo. Sejam boas pessoas e tentem crescer no intelecto, só isso já basta pra sermos imortais na história da vida e do tempo.
Eu por mim, serei todas. Defenderei a louca e a sábia sensibilidade. Unirei a dor ao amor da saudade. Gritarei no eco do silenciar. O ar e o fogo que queima e espalha sua força. Serei eu, quando eu mesma quiser ser amada. Eu me amo!
Sou uma pessoa de riso fácil, mas que “chora” escondido, de alguns é claro, para outros eu me entrego, porque sei que posso me virar do avesso, pois são como eu na essência. Todo mundo tem medo de demonstrar suas fraquezas, embora acredite que no fundo isso seja uma riqueza, poder se despir de tudo que te aflige, te incomoda e te faz mal, isso é libertar-se.
Eu sou incontestavelmente lírico, amo com muita intensidade, mas consegui controlar um pouco o sofrimento que o amor pode causar, o segredo é saber dosar. Culinária dos sentimentos! Acredito que muitas feridas já se tornaram cicatrizes, elas ficaram ali marcadas, como num texto sublinhado, palavras em caixa alta que são impossíveis de esquecer, são palavras-chave. Mas guardo tudo dentro de uma caixa, as coisas boas eu rego pra quem sabe um dia floresça, e eu vou estar ali, pronto, sem nenhuma cobrança, ou imposição. Até porque se o outro se redimiu ou reconheceu, este não precisa mais de ser apontado, ele já se apontou, me cabe apenas mostrar a partir de agora o quanto eu tinha pra oferecer através de atos. O que me dói é saber que eu posso regar isso por toda uma vida e não ter o devido reconhecimento, talvez nesse caso seja melhor dar esse prêmio a outra pessoa que você ainda não enxergou você simplesmente não se permitiu.
Hoje eu vejo que nada faz sentido... Queria ter coragem... Acho que essa seria a única forma de ser feliz... Mas a cada dia que se escoa perdido no tempo, eu percebo o quão sou fraco... O quão tudo está fora do meu alcance...
Que venham as gotas de chuva para lavar os salpicados vermelhos deixados pelo fim da minha existência...
CONFESSANDO-ME A DEUS
Senhor,
Eu sei que Você sabe dos fatos, das coisas,
Muito, muito além do que possa ser imaginado,
Mas, como a população aumenta
E sua área de ronda é tão extensa,
Talvez, nem todas as minhas transgressões doidas
Estejam inclusas no volumoso Diário dos Pecados.
Por isso, eu me abro, me desembaralho.
Dedico-Lhe, ao menos, essa migalha,
Esperando que a recompensa quebre o galho
De rabiscar parte dos meus excessos e das falhas.
Aqui, eu transformei a crença em comédia.
Da comédia, fiz o humor virar antipatia
E consenti que ela me atasse as rédeas,
Para que eu também puxasse a carga da desvalia.
Aqui, eu recusei fumar o cachimbo da paz.
Arremessei o amor e a compreensão num labirinto
E enquanto seus adeptos julgavam-No tão capaz
Eu fazia de Você, algo falido e extinto.
Senhor...
Eu paro, penso, repenso.
Aprofundo-me no confessionário das revelações
E pergunto a mim mesmo:
Como pude desligá-Lo do pensamento,
Se esse é um descrédito que me põe a esmo
E gera a pior das conclusões?!
Aqui, eu mantive distância dos pobres,
Considerando-os o retrato vivo da imundície,
Só porque eu tinha alguns níqueis, alguns cobres,
Obtidos através de minha costumeira vigarice.
Aqui, eu fui racista até no luto da viúva negra.
Trafiquei tóxicos ao invés de distribuir pães
E senti nojo ao me sentar à mesa,
Para comer no prato,
Anteriormente usado pela minha mãe.
Aqui, eu achei que prece
Era assunto preá moleque.
Que procissão era o desfile da ilusão.
Que a Santa Missa
Era só para tirar o padre da preguiça,
Entretanto, hoje,
Ele, espiritualmente, é um gigante
E eu menor, bem menor, que um anão.
E agora, Senhor?
E agora?
Para onde eu iria,
Se daqui a pouco eu fosse embora?
O que eu faria,
Se o Expresso do Diabo passasse e me levasse,
Tal como faz a carrocinha
Ao recolher os cães vadios
Ou se Você chegasse e me mostrasse
O asfalto do SEU CAMINHO
E as valetas do meu desvio?
Mas, quem sabe ainda haja tempo.
Tempo para desistir dessas besteiras.
Tempo para adentrar no rumo certo.
Tempo para varre toda a sujeira,
Depois de se ouvir o aviso,
O recado formulado pela consciência arrependida:
?-Adiante, vou tê-Lo junto, por perto,
Nem que essa seja a última coisa,
Que eu tenha a fazer na vida!?
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