Me Ame quando eu menos Merece
Sentimento explicando sentimento
Com o tempo eu tenho percebido o quão grande é o sentimento que nos une. Dos nossos gestos retiro as explicações que preciso para entendê-lo.
O movimento frenético das minhas pernas sob a mesa de trabalho ao se aproximar a hora da “Ave Maria” nas quartas, explica meu sentimento ansioso para te ter em meus braços...
O perfume que é percebido à distância, explica meu sentimento vaidoso, exibido ...
O tempo até ser atendido... explica que o sentimento dela ensina o meu a esperar...
O abraço, aquele abraço que faz os ossos estalarem e um coração tocar o outro... explica que sentimento é, também, contato e não contado, pra se eternizar...
Ouve meu desabafo do dia, minhas preocupações... é sentimento explicando o significado de atenção...
Sentimento explica abrigo quando deito em teu colo e esqueço que além de nós existe o que chamamos de Terra...
O barulho do chinelo arrastado no chão... sentimento explicando proximidade.
Aceitar o copo d’água que é oferecido, é deixar o sentimento explicar o que é cuidado, prontidão...
Meu sentimento explica fenômenos naturais quando vejo o pelo se arrepiar cada vez que o vento lambe o pescoço...
O ritmo acelerado e compassado do coração... é sentimento explicando que não há como não ser sôfrego quando se ama e que sereno é o sujeito que não se leva pelas paixões.
Tantos outros são os gestos que nos explicam esse sentimento, enquanto todos meus tantos são teus.
É nos momento de maior aflição que o Senhor se revela, e você pode dizer como Jó: Eu te conhecia de ouvir falar, mas agora meus olhos te veem.
"Mas eu também sei partir corações, sei fazer chorar, sei ir embora sem dar adeus. E eu sei que isso é bem mais fácil que amar alguém. Mas eu não faço isso, é muito egoismo quebrar um coração quando é você que está dentro dele. Então eu apenas sigo. Por mais que a gente machuque alguém, nem mil pessoas conseguem preencher a falta que apenas uma faz.
Nao deixar que o sorriso abandone o teu rosto
e que no calor casticante do sol eu serei a tua sombra
E que se over frio darei te o calor
e que se a chuva encomodar mudarei o corsso das nuves
e q se over tempestade ,, afastarei os ventos
E q nos momentos bons e ruins sepre estarei do seu lado
protegerei voce e coiderei de ti em toda a minha via
pessando e voce
Alguém me perguntou
O que é que eu sou
Com as flores coloridas
Então explico
Até em outras vidas
Tenho certeza
Reforço com firmeza
Fui, sou e serei poetisa
Porque a poesia é o meu sal
Vivo como tal
E no andar da existência
Com insistência
Minha alma não tem tristeza.
Eu nao sigo padroes sociais , eu sigo oque eu vejo que seria bom pra mim , tenho uma enorme cede por informaçoes , nao sou sábia mas proucuro saber mais ..
Foi o ”Eu te amo” mais sincero que eu já tinha ouvido. Não foi um “eu te amo” desses automáticos de casalzinho apaixonado, foi um “eu te amo” de carinho, afeto, cuidado, amizade.
O despertar do eu interior
“O eu interior é tão secreto quanto Deus e, como Ele, escapa a todo conceito que pretenda captá-lo completa e totalmente; é uma vida que não pode ser tomada e estudada como um objeto, porque não é 'uma coisa'.(...) Tudo que podemos fazer, por meio de qualquer disciplina espiritual é produzir em nós mesmos algo do silêncio, da humildade, do desapego, da pureza de coração e impassibilidade, que são elementos necessários para que o eu interior nos dê uma tímida e imprevisível manifestação de sua presença.”
Eu vejo ruas vazias iluminadas por uma luz alaranjada que rompe a névoa da madrugada. Semáforos tentando controlar um transito que não existe como nós, no controle ilusório da realidade. Janelas que mudam em tons variados de azul graças a uma televisão ligada para alguém que dorme no sofá.
Toda essa solidão, todo esse brilho para olhos fechados e essas famílias e esses gatos vadios, e não sabemos até quando vamos durar. O vento canalizado vindo do mar, cortando ruas como se o mundo estivesse respirando fundo. A realidade um jeito de ver e achar. O trivial sendo o palco que, de tão indispensável, nem consideramos não perceber.
Parece tudo tão momentâneo, tudo tão perecível. E nos confundimos, porque sabemos que a vida é curta demais para se preocupar, mas igualmente curta para que não nos preocupemos com o agora, que é o que nos é certo e palpável - enquanto equilibramos com cuidado um pilar de objetivos futuros.
Apesar de tudo, há eternidade em todos os lugares onde as solas de calçados já pisaram, naqueles pedaços de concreto e pedras portuguesas. A mesa de bar com amigos que já se mudaram - ou apenas mudaram - que já teve tantas marcas molhadas circulares de copos. Um grande e esperado (re)encontro. O momento em que aqueles dois se olharam nos olhos pela primeira vez e tudo mudou. A mulher de meia idade que passeia com seu poodle e pensa em seus filhos que, quadras atrás, vêem naquela prova de matemática o maior desafio de suas vidas.
Sombras de existências que se acumulam ao longo de décadas, e logo mais, séculos. Histórias que atravessaram o fim e o começo de milênios, romances que nunca aconteceram, desejos perdidos cravados em bancos de praça que, também, têm neles memorizados a impressão de um pedido atendido. Cadeiras de cinema que foram o cenário de momentos tão sublimes.
Todos vivemos e nos acabamos, nos abandonamos, mas a nossa eternidade está por aí, invisível, só podendo ser identificada por olhos acoplados a tantas memórias. Essa é uma madrugada de ruas cheias de histórias, e muitas ainda por contar. Se há certeza da morte, há que a vida é eterna e os momentos dela – e apenas dela - ecoam de existência em existência.
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