Matar
Você sabe, sou bastante capaz de matar pessoas por conta própria, Julliete. Na verdade, sou muito bom nisso.
Vamos nos permitir sem medos, sem cobranças... viver nossos sonhos em um pedaço de tarde, matar nossas vontades num abraço... dançar a nossa música, brindar a paixão e depois... depois a gente repete tudo isso mais mil vezes e o tempo conta a nossa história.
A raiva, o ódio e a inveja
são doenças que podem matar...
Matam tudo de bom ao redor.
Acredito que o melhor caminho
é seguir o do coração.
Queremos paz
Matar friamente sem mais nem menos...
Ser brutal, doente, desleal
A sua própria espécie humana.
Tanta crueldade e falta de amor,
Como se o céu estivessem sem
As nuvens, e sem a
Sua cor original,
E assim se encontra o mundo,
Sem amor, mas com
Cor de sangue,
Tanto morticínio e dor,
Nesse mundo de desigualdade
O mundo subdividido,
Pelo ego humano,
E toda banalidade.
Certo, eu estou deprimida, mas não vou me matar.
Podem voltar com a sua política de não se importar.
Em seu estado natural na água, elas vêem você como presa. Seu instinto é matar. Os humanos nunca entenderam isso.
Eu represento a depressão em um corpo vazio
E pra matar uma multidão só falta o fuzil
Exterioriando loucuras, esterilizando torturas
A arte imita a vida deteriorando pinturas
Vou lembrar, esquecer
me matar, reviver
me livrar, me prender
me achar, me perder
não ser eu, nem você
minha voz, tua voz
nós, a sós.
