Mas Sinto uma coisa muito Forte por Vc
Andando pela vida
Vivendo e fazendo de conta
Que não existe uma razão
E que também
Não faço questão de nada
O Mundo se move
Chove, enquanto entardece
Parece até que nem me molha
Anoitece o dia
Escurece a vida
Somos todos passageiros
Quando não, prisioneiros do tempo
Quando nada fazemos dele
Simplesmente observamos
O que ele faz com a gente
Enquanto somente
Andamos pela vida
e vemos
O tempo passando
Do jeito que ele sempre faz
Lentamente correndo
Deixando a gente pra trás.
Conversa (des)afinada, por Alexandru Solomon
Uma fábula moderna
Determinado cidadão incomodado com o visual do Lula, nutre o projeto de raspar-lhe a barba. Daí, sabedores dessa vontade secreta, um barbeiro e um ajudante (de barbeiro, obviamente) marcam uma reunião com o sonhador. Na reunião o barbeiro louva seu talento em raspar barbas e oferece-se para ajudar. No meio da reunião que decorre em ambiente cordial, discussões sobre qualidades de navalhas rolam soltas, meu personagem ouve uma batida na porta. Entra o tio... dele que pede desculpas pela invasão, mas como conhece o barbeiro cumprimenta polidamente e sai.
Terminada a reunião, o barbeiro liga para um amigo dele que não pode comparecer ao meeting (com o perdão pelo horrível neologismo) e comenta o que foi discutido. “O tio está acompanhando”, diz ele. Por acaso, a ligação é interceptada por autoridades (com autorização judicial, naturalmente) e a frase pinçada – “a barba do Lula poderá ser cortada e o tio participou da reunião” faz alçar sobrancelhas preocupadas nas mais altas esferas. Pergunta-se. O meu personagem deve ser preso por intenção de agressão ao melhor presidente que o Brasil já teve, na apreciação algo imodesta do próprio? O tio que entrou e cumprimentou deve ser processado também por participação na trama sórdida?
O maior defeito de fábulas desse gênero é induzir os leitores a procurar algum vínculo com situações reais, o que seguramente não é a intenção do autor (da fábula)
Como dizia Baltasar Gracián, uns séculos atrás: ´´Alguns fazem caso daquilo que pouco importa e deixam de lado o que tem muita importância´´. Mas isso valia no século XVII, não é mesmo?
Não acredite cegamente em rótulos tão pouco siga a mesma conduta de uma cultura pouco sensata, observe mais de perto.
Inteligência, caridade não são características exclusivas de uma pessoa de boa fé!
Carisma, popularidade, não são características exclusivas de uma pessoa leal e amigável!
Beleza, doçura não são características exclusivas de uma pessoa inofensiva!
Para não se enganar é preciso aprender a olhar além do que se pode ver!
Experimente ser o que os outros querem que você seja e se veja em uma gaiola enquanto os outros estão do lado de fora!
Na matemática da vida, aprender é uma operação inversa da conhecida.
Quando, quanto mais aprendemos, mais abre-se o leque do que há para aprender, ou seja, quanto mais se aprende, mais descobrimos que sabemos menos do que imaginávamos.
Receio que aprender é uma busca infinita!!!
Outono em sol
Se eu sou uma primavera sem flor, e você é o inverno a me machucar, em qual estação de verão me cansarei desse outono?
Ver o amor como uma dose de calor
Da mesma dose, despertar o bom humor
Vamos se amar, sem se importar
Para o que vão achar
Beber amor sem medo de se embriagar
Beber amor sem medo de se embebedar
Não se pode obrigar uma árvore a dar frutos antes da época, da mesma forma que não podemos exigir compreensão das pessoas que ainda não estão preparadas.
Mais uma vez.
Mais uma vez você percebeu que nada é impossível para aquele que acredita.
Mais uma vez você não desistiu, mais uma vez você foi forte o suficiente para continuar.
Você mostrou a todos eles que você é capaz de qualquer coisa.
Pessoas como você no mundo de hoje, são raras...
Mais uma vez eu te peço para que não desista tão fácil.
Tu és forte e todos sabem disso.
Amizade é o maior tesouro que possuímos, nesta nossa pequena passagem...
Uma pequena e curta viagem!
Um dia feliz, de paz e harmonia, compondo versos cantados em uma linda sinfonia!
Geilda Souza de Carvalho
24 /08/2016
As menininhas do futebol
Passando hoje, pela escola antiga escola onde estudei, me deparei com uma cena. No lugar onde eu jogava futebol com meus amigos, havia um time de meninas - entre 10 e 11 anos - não de meninos. Somente no outro lado da quadra que separa os dois campos, havia dois times de meninos, num número bem menor.
No meu tempo, poucas meninas jogavam e quando jogavam, eram duas ou três que sempre eram as últimas a serem escolhidas, por jogarem menos. As que jogavam, eram chamadas de "menininhos". Se jogavam bem, era dito que jogava que nem macho. Difícil os meninos se apaixonarem por elas. Já as que começavam jogar logo depois, jogavam para ficar perto dos "namoradinhos", assim chamados. Não pelo prazer do esporte, mas sim pela companhia.
A maioria das meninas praticava os jogos de “menininhas”. Dentre eles: vôlei, etc. Iam pintar, desenhar, brincar de boneca na hora do recreio. Última coisa a ser pensada era enfrentar os pais, os professores, os meninos, e ir se meter nos esportes “deles”.
Acontece que agora todos podem pensar longe, sonhar, ler, brincar, sem sair de casa – se informar, principalmente. As meninas estão enfrentando o que foi imposto sobre suas mães. O esporte é só um reflexo. Isso me deixa feliz, não por ser homem, mas por ser humano, sendo nós todos habitantes do mesmo lugar e com os mesmos direitos e deveres. O respeito e a consciência da dimensão de si próprio, deve se obrigatório desde a infância. Isso me deixa com olhos felizes.
É, meu querido amigo das cavernas, agora as mulheres sabem o tamanho que tem.
O presente nada mais é do que a correção de erros cometidos no passado que irão gerar uma consequência futura.
O medo não existe, ele apenas é uma tentação pra provar que você não é capaz. Seja ousado, dê altos pulos, seja diferente, se arrisque, só assim pra entender o real sentido da vida.
Crianças sonham de um maneira diferente, e fazendo nossa parte. Vamos tornar esse sonho em uma realidade completa.
Digamos que talvez,
mas só talvez,
eu tenha uma queda
pelo teu sorriso bobo,
o mesmo que tira meu folego
e faz meus olhos
se alojarem nos teus,
o mesmo que me faz pensar
estar dentro de um abraço teu,
o mesmo que me faz imaginar
a textura dos teus lábios
tocando os meus.
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