Mas se nada Disso Der Certo Experimente me Amar
Escrevi minha história a lápis até que certo dia parei de apagar o que não aceitava, gostava, discordava...
Resolvi escrever então a caneta, ponta porosa pra ficar bem marcado no papel; escrevo tudo, vivo tudo, choro, sofro, rio, passo mal, fico doente, morro, vivo, caminho descalça sobre brasas, e calçada sobre plumas, durmo em camas de varas e ponho a cabeça sobre travesseiros de pedras, mas também há dias de sono tranquilo em travesseiros de nuvens. Vivo dias ensolarados com angústias e outros felizes em meio a tormentas e tempestades. Sou de ciclos, logo assim como a lua, minhas fases são complexas, minhas estações temporãs, sou ventania, calor e frio.
Me aceito, me vejo, me amo e me assino. Me escrevo, me descrevo, me acho na bagunça que sou!
Todos aqueles que me viraram as costas caminharam para o lado certo.
Agora se foi um caminho bom ou ruim, aí isso, não é problema meu.
Não sei ao certo quantas vezes já fui usado na vida, sei que foram muitas, e o facto de ainda me tentarem usar diz-me que ainda se lembram de mim quando precisam, o que é sempre bom.
Cada ano que nos invade
é uma fase que promete,
e ao certo a minha idade
já vem de sessenta e sete.
I
Meus amigos, companheiros,
semelhantes, camaradas,
das horas ultrapassadas
nestes anos conselheiros…
Sei que os anos verdadeiros
são os que nos dão saudade,
pela sua afinidade,
por agrado, ou algum plano,
e é sempre mais um ano
cada ano que nos invade.
II
Esse tempo inexplicável
tanto dá quanto nos tira,
num período que se expira
a um ritmo inalterável...
E por ser inevitável
nem um dia se repete,
dá as horas que compete
nesta história divertida,
e o certo é que esta vida
é uma fase que promete.
III
Tanta gente eu conheci
nesses anos que existiram,
os amigos que partiram,
as pessoas que esqueci...
Aquelas que lembro aqui
nesta minha anuidade,
com franqueza, com verdade,
recordo que o tempo foge,
sendo os dias que sou hoje
e ao certo a minha idade.
IV
E agora, meus amigos,
camaradas, semelhantes,
sou o mesmo que fui antes,
nesses tempos mais antigos,
onde as loas e os castigos
cabem no mesmo banquete,
dando a este balancete
os parabéns de cada ano,
e este simples ser humano
já vem de sessenta e sete.
Gratidão a Deus
Na sequência de análise de vida e consolidação com o que vivo testificou.
É certo que as adversidades e as tempestades, são unicamente provações, o nosso propósito em seguir o nosso Pai deve prevalecer em todas circunstâncias e por tudo sermos gratos, só assim seremos felizes,tendo um firme convicção que tudo vai melhorar, ponderando nas escrituras sagradas e agindo para que tudo melhore,isso é confiança é segurança é esperança e acima de tudo é demonstrar a fé em Deus, é óbvio que pela nossa ação de graças somos abençoados e felizes com uma força extraordinária e coragem para enfrentar os desafios o pai leva-nos ao colo e tudo é suportado com menos sufoco sendo a tempestade sempre ultrapassada bem ou mal se formos tementes a Deus vamos encarar a provação de outra forma e por isso sou grato e abençoado.
Neste caminho que escolhi seguir que é a verdade mais imutável, mantenho redirecionando o foco quando saiu do trilho em direção a caminhos errantes, arrependo-me porque tenho consciência de Cristo e volto a nosso Deus,no continuo caminho de felicidade, sendo que a vida tem alguns precaulsos, entre altos e baixos mas sempre crente.
É gratificante poder dizer estas palavras verdadeiras, sentidas e vividas.
Deixo estas palavras em nome de Jesus Cristo Amém
Não se sinta mal por nós não termos dado certo, minha dor é outra, é a frustração da minha mente em saber que fui eu quem te afastou de mim, mas saiba que o que você me deu no nosso breve convívio é maior que tudo que vivi em anos de vida.
"Deixe de lado a necessidade em estar sempre certo, e assim você estará aberto a experimentar novas verdades".
Acho que eu estava com mais ou menos três anos de idade. Certo dia, aproximei-me da minha mãe aos prantos.
- O que foi? – perguntou-me ela, preocupada.
- Pi-mi-ga, mamãe! – respondi, mostrando o vermelho que a cabeçuda tinha me deixado na perna.
- A mamãe vai bater na formiga! Ora, formiga boba! Machucando meu bebê!
- Não pi-ci-sa! Eu já arranquei as zoleia dela! – surpreendi minha mãe, trazendo nas mãos a cabeça da formiga, que eu confundira com suas orelhas!
Pois é. Dessa vez eu fiz tudo certo. Aliás, só eu mesma para pensar que algum dia tinha feito alguma coisa errada. Que tinha falado na hora errada. Que tinha chorado na hora errada. Que tinha gritado na hora errada. Dessa vez eu esperei. Esperei uma noite inteira. Esperei um dia inteiro. Fiquei aqui, remoendo, pensando, imaginando, reformulando e esperando o momento certo para desabafar. E mesmo com todos os inúmeros cuidados tomados, eu percebi que nossos desfechos serão, independentemente de qualquer atitude, ação ou reação, sempre medíocres.
Eu estou sentindo urgências de coisas que no fundo eu sei, só acontecem no tempo certo. Mas é isso que estou sentindo. Hoje!
Meu acordo com a vida:
sempre que ela não me permite fazer o que me dizem ser o "certo", eu faço o que eu quero.
Tem funcionado.
Deus não escreve certo por linhas tortas; Deus não é bagunceiro nem desorganizado. Deus endireita a linha e escreve uma nova história. Só morre torto quem não tem um genuíno encontro com o Carpinteiro de Nazaré.
AMORES VENOSOS
Demétrio Sena - Magé
O amor sempre dói, porque nunca está certo
da resposta esperada por sua medida;
é um grito esticado no próprio deserto
entre muitas miragens e truques da vida...
Uma porta secreta comprime a saída,
cada vez mais distante se revela o perto,
quando a cura se torna uma nova ferida
ou a velha esperança ficou em aberto...
E aqueles amores que já vêm das veias
e nos castram do riso e penduram em teias
de surpresas amargas em golpes tão frios?
Tem amor que perdoa desprezo e facada;
doa tudo, se doa e nunca espera nada,
porque tem esse dom de sufocar seus brios.
... ... ...
#respeiteautorias Isso é lei
AFETO OCULTO
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Gosto mais de você do que é certo,
mas guardei o gostar só para mim,
no deserto insondável do meu eu
lá no fim do sentido que não faz...
Fecho a dor, é preciso me trancar
pra manter o placebo da presença;
ter o ar que você também respira
e jamais lhe perder pra seus temores...
Não me deixo legível pra você,
quando alguma oração me denuncia
numa linha facial descuidada...
Gosto mais de saber que não lhe tenho,
mas manter meu engenho de quimera,
do que nem lhe sentir ao meu redor...
RIBALTA SOCIAL
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Todo mundo está certo neste meio;
fartam egos, razões, donos de si;
faltam freio, bom senso, raciocínio
e verdades expostas de verdade...
Todos têm sua pedra sempre à mão,
sua causa mais justa que a do outro,
seu sermão inflamado e sua ira
sobre todas as iras ao redor...
Não se ouve pedidos de perdão,
há perdões espinhosos, vingativos
à espera da mão de quem se renda...
Só existem juízes, nenhum réu
neste céu infernal de santos sonsos;
somos todos heróis nesta comédia...
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