Martha Medeiros Homem e que nem Biscoito

Não há coisa que demonstre de maneira mais decisiva o caráter de um homem ou de uma nação do que a maneira como são tratadas as mulheres.

Qual é o primeiro dever do homem? A resposta é breve: ser ele próprio.

O homem pode amar o seu semelhante até ao ponto de morrer por ele; mas não o ama tanto que trabalhe em seu favor.

O homem é um aprendiz, a dor a sua mestra.

Nunca confies no conselho de um homem em apuros.

Normalmente, são tão poucas as diferenças de homem para homem que não há motivo nenhum para sermos vaidosos.

Para o homem complicado, quase tudo é uma nova complicação.

Em primeiro lugar é o universo que deve ser interrogado sobre o homem e não o homem sobre o universo.

Apenas o tempo revela o homem justo; basta um dia para pôr a nu um pérfido.

Só um homem inexperiente faz uma declaração formal. Uma mulher convence-se de que é amada muito melhor pelo que adivinha do que pelo que se lhe diz.

Entusiasmo é a inspiração de qualquer coisa importante. Sem ele, nenhum homem deve ser temido; e com ele, nenhum homem deve ser desprezado.

O homem não é nem anjo nem animal, e a infelicidade exige que quem pretende fazer de anjo faça de besta.

É melhor escrever sobre risos que sobre lágrimas,
pois o riso é o apanágio do homem.

Não há, nunca houve, nem nunca haverá um homem que seja sempre censurado, ou um homem que seja sempre louvado.

À sua estultícia o homem chama destino.

O instinto de propriedade é fundamental na natureza do homem.

Homem que desmunheca e mulher que pisa duro não enganam nem no escuro.

São precisos 60 anos e não 9 meses para fazer um homem.

O amor é o esforço do homem para se contentar com uma única mulher.

O homem é o único animal que não aprende nada sem ser ensinado: não sabe falar, nem caminhar, nem comer, enfim, não sabe fazer nada no estado natural, a não ser chorar.