Martha Medeiros Homem e que nem Biscoito

A diferença entre a moral e a política está no fato de que, para a moral, o homem é um fim, enquanto que para a política é um meio. A moral, portanto, nunca pode ser política, e a política que for moral deixa de ser política.

Dir-se-ia que o homem pode aguentar tudo (...), até a ideia de que não pode aguentar mais.

Quando se ouve um homem falar de seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isto.

Sem o amor o homem é apenas um cadáver em férias.

A lei é feita para o homem e não o homem para a lei.

Nem mesmo o homem mais bondoso consegue ficar em paz, se isso não agrada ao seu vizinho mau.

Quando, neste mundo, um homem tem qualquer coisa para dizer, o mais difícil não é fazer-lho dizer, mas impedi-lo de o dizer vezes de mais.

Todos os homens têm o seu instinto; e o instinto do homem, fortalecido pela razão, leva-o à sociedade, como à comida e à bebida.

O homem é a criação do desejo e não a criação da necessidade.

O homem dissipa a sua angústia inventando ou adaptando desgraças imaginárias.

As piores dificuldades de um homem começam quando ele é capaz de fazer o que quer.

Um homem competente é um homem que se engana segundo as regras.

Nenhum homem viveu que tivesse suficiente / Gratidão de crianças e amor de mulher.

O maior pensar da criatura humana é comer; desde que o homem nasce até que morre anda a procurar o pão para a boca.

A liberdade absoluta conquista-se pelo amor: só o amor liberta o homem da sua natureza e expulsa o animal e o demônio.

O homem em tempo de guerra chama-se herói. Pode não ser mais corajoso e fugir a toda pressa. Mas, ao menos, é um herói que bate em retirada.

A literatura é a expressão da sociedade, como a palavra é a expressão do homem.

Amor não é encontrar sua cara-metade. É tentar, insistir e fracassar.

O bom de ser diferente em cidades como esta é que ninguém espera que você seja igual a eles.

Os gregos antigos acreditavam que antes tínhamos quatro braços e pernas e uma só cabeça com duas caras. Éramos felizes. Completos. Tão completos que os deuses, temendo que não precisássemos de devoção, nos partiram em dois. Deixaram-nos vagando pela Terra, divididos e aflitos. Eternamente buscando. (...) A outra metade da nossa alma.