Martha Medeiros Homem e que nem Biscoito
Políticos: São profissionais em defesa de seus objetivos, atropelando o bom senso, e usando as oportunidades para enriquecer ilicitamente dentro da lei...
Nesses tempos modernos primatas não tenho coragem nem de parar para dar informação há alguém na rua. Com medo de vira coxinha!
Não faço minha história pensando em um futuro próximo, apenas construo e estruturo meu presente com boas atitudes e deixo com que o futuro seja apenas uma consequência do agora.
Ser humano é ser ignorante.
É o ser que sabe julgar, falar, gritar, impor, mas não sabe escutar, não pode dialogar pra descobrir o que o outro tem a contar.
Ser humano é ser pedinte.
Pedir atenção, pedir paciência com seus dramas e delírios, pedir o que não pode dar em troca: reciprocidade.
Ser humano é ser egoísta.
Não saber viver sozinho, mas não querer viver só. Preferir atormentar os outros com seus defeitos e incompreensões, do que descobrir o caminho do autoconhecimento, para a compreensão do próprio eu e do outro.
É cansaço, contradição, é contínua previsão.
TPM também significa eu curtindo páginas direcionadas para mulheres do facebook. Só assim pra eu ser feminina ao extremo e ter eterna paciência com unhas, cabelos, coisas bonitinhas em tempo integral.
Na vida, há sempre um recomeço.
Demorou, mas, finalmente eu consegui destruí o velho sobrado dos medos que havia dentro de mim, os escombros caíram todos pesadamente aos meus pés. Observei as lágrimas escoarem-se sem presa, as dores partidas ao chão, os sonhos que foram apagados, as mágoas envelhecidas, mas, que ainda machucavam. Era terrível saber que aquilo tudo estava dentro de mim.
Agora é hora de esquecer e construir um lar arejado, com alicerce feito com amor, com a janela da alma de frente para o jardim dos sonhos renovados. Neste novo lar quero guardar somente o que me faz bem, as pessoas amadas, os desejos futuros, o amor divino.
Nunca mais eu irei abrigar pessoas que só fazem machucar, que transformam tudo em ruínas, num mundo apagado, pois, o coração é a moradia mais bela que alguém pode habitar. Mas infelizmente, muitos não dão valor e acabam destruindo tudo e depois é tão difícil reconstruir.
É tão difícil acreditar num recomeço, como se o sofrimento nunca tivesse morado aqui dentro de mim. Mas, estou reconstruindo a vida, os sonhos, meu lar. Aqui dentro tá ficando tudo lindo outra vez, exatamente como era antes do terremoto de decepções. E ficará ainda mais luminoso. Pode acreditar! Nem tudo foi destruído, principalmente a força que tenho para recomeçar.
Acalmando o lago das emoções.
Cada um de nós tem um lago desconhecido dentro de si. Em alguns momentos ele apresenta-se profundo e assustador, principalmente nos momentos de fúria, parece que ele vai transbordar e invadir tudo ao redor.
E, o que fazer para que ele permaneça sereno? Quando percebo que ele está começando a ficar agitado, eu costumo passar alguns minutos em silêncio, escutando unicamente o canto dos pássaros que sempre pousam bem próximo a janela do meu quarto. Aquela sinfonia tem o dom de abrandar as águas agitadas de qualquer lago em movimento.
Sempre que me vejo inquieta por causa do mundo louco em que vivemos que é o que faz as águas transbordarem, eu simplesmente fico alguns minutos off-line. Às vezes, chego até a desligar o celular, para que nada me incomode. Fico comigo mesma, escutando o que se passa por dentro.
Mas, o que mais me deixa calma e totalmente em paz é a natureza. Acho magníficas as nuances do sol no fim do dia, colorindo a cidade, enquanto as nuvens se perdem naquele mar de cores. O diferencial dos verdes dos galhos das árvores, as flores nascendo preguiçosas banhadas pelo orvalho matinal. A brisa de um dia chuvoso, as gotinhas banhando o meu rosto, o cheirinho de terra molhada...
Existem muitas outras coisas que me acalma, mas, não irei citar todas, pois, não gosto de escrever textos enormes, mas, deixo aqui a pergunta: O que te deixa em paz e com o lago das emoções bem tranquilo?
Acorda, o mundo não é um conto de fadas.
Ei, acorda garota! A vida não é um conto de fadas, você não vive em um castelo intocável. Nem tão pouco um príncipe irá te resgatar da bruxa malvada. Será que você não percebe como o mundo é de verdade, sem essa capa de ilusão que você teima em usar para se esconder da realidade.
Você é feita de carne e osso, não é uma bonequinha de cristal, com sapatinhos de princesa, não há súditos para te obedecer. O mundo que tu vives é o mesmo que um mendigo vive, embora, você prefere acreditar que Deus criou um mundo para cada um de nós e o seu é perfeito, pois, todos fazem suas vontades e você nunca se machucou.
Mas, acredite, um dia o seu vestido lindo irá se rasgar, o teu sapatinho perfeito poderá se perder e desta vez não será como nos contos, não haverá um príncipe a sua procura. Pois, o mundo real é feito para nos machucarmos, para cairmos e depois levantarmos mais fortes. E com você não será diferente. Por isso, acorda menina! Antes que a queda seja maior.
Amore in Venezia.
Manhã romântica de primavera, eu estava sozinha na linda Praça São Marcos, esperando a minha irmã. Eu deveria ter ido com ela, mas, meus pés já estavam cansados demais. Naquele instante eu pensei que Veneza é mais atraente para passarmos uma lua de mel e não para fazermos pesquisa de trabalho. Sei que muitos gostariam de está no meu lugar e ver os pombos voando, os casais apaixonados fazendo juras eternas, o sol pairando no azul das águas que se confundem com o brilho do céu. Mas, tudo o que desejava naquele momento era estar na minha casa no Rio de Janeiro.
Depois de quase uma hora, eu fui surpreendida por um belo jovem veneziano, de olhos verdes, com sorriso e olhar um tanto conquistador. Ele se aproximou lentamente e lançou algumas palavras:
- Oi senhorita, como está? – Confesso que o achei um pouco atrevido e ao mesmo tempo atraente e educado. Por isso fui bastante educada.
- Estou bem, só um pouco cansada.
Nesse dia conversamos pouco. Apenas nos apresentamos, ele disse se chamar Luigi, e quando eu disse que me chamava Carolina, ele achou lindo.
Passaram-se alguns dias sem que nos víssemos, até que houve um romântico baile para comemorar a primavera. Foi nesta noite mágica que o reencontrei. Ele estava lindo, com um sorriso inebriante, seus olhos pareciam um lago banhado de amor. Depois do baile saímos para passear sobre a nevoar daquela noite quase irreal. Tive sorte, pois, minha irmã voltou cedo para o hotel e eu fiquei na doce companhia do jovem veneziano.
Caminhamos silenciosamente pelas ruas enfeitadas de flores, com cheiro de jasmins cobrindo toda a cidade. Parecíamos sem destino algum, como se não houvesse o futuro e logo eu tivesse que retornar para a realidade do meu lar. Fomos guiados pelas batidas dos nossos corações.
Quando a madrugada deu lugar a uma luminosa e preguiçosa manhã, pois, a cidade inteira ainda dormia. Abraçamo-nos sobre a Ponte de Rialto, ele me presenteou com um beijo apaixonado, típico de um veneziano e me fez juras de amor. Namoramos ao balanço das gôndolas naqueles canais apaixonantes. Mas, eu sabia que na tarde daquele mesmo dia eu teria que partir.
Por alguns instantes senti vontade de largar tudo no Brasil e viver aquele sonho de amor. Comprar uma casinha com flores na janela, de frente para as águas solitárias, que já viram amores nascer e depois partir. Infelizmente, eu precisava voltar para o meu mundo real, menos colorido, mas, que me fazia sentir com os pés firmes no chão.
No fim da tarde, eu me despedi daquele que foi o meu amor por uma única noite e permanecerá dentro de mim a vida inteira. Talvez na próxima primavera, ou, quem sabe em um dia qualquer eu torne a encontra-lo. Afinal, a vida sempre pode nos surpreender.
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