Martha Medeiros Homem e que nem Biscoito

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VISSE.

Sou nordestino brasileiro
a família é o meu tesouro
sou da terra, sou vaqueiro
visto o meu gibão de couro
pra dizer ao mundo inteiro
que um sorriso verdadeiro
vale muito mais que ouro.

Bullings

Não gosto de bullings
é feito de má fé
prefiro o bule
que aquece o meu café

RESPEITO.

Sei que todo mundo erra
nunhum ser se perpétua
nordestino não quer guerra
mas também ninguém recua
tu respeita a minha terra
que eu não falo mal da tua.

Ser otimista é bom, mas corre-se um grande risco de viver decepcionado. Ser pessimista é ruim e o risco é ainda maior de não se viver nada. Ser realista é ótimo porque se encara os fatos e vive-se a esperança de melhorá-los.

Sou Negro

Sou Negro sou Baiano
sou do gueto sou da massa
o meu sangue é africano
e ninguém me ver de graça
eu sou Gil eu sou Caetano
sou soteropolitano
sou a cor da minha raça.

Eu vejo o meu amor em tudo: no bom-dia, no filme da tarde, no Chaves, no almoço, na Coca-Cola, no abraço, no céu, no sofá de casa... Meu Jesus Cristo, como é GOSTOSO sentir saudade de alguém!

Desolação!

No roçado a terra dura
não permite um só grão
devastando a agricultura
que alimenta meu sertão
onde nada se consome
ser mais forte que a fome
só mesmo a dor da solidão.

A vida pode ser reinventada todos os dias, você só precisa ter ATITUDE!

Você continua procurando a resposta de todas as dúvidas que você tem?
Pare.
Assuma.
Você já sabe todas as respostas.

Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto

Saída

Me afoguei no submundo da impureza
que a correnteza me arrastou sem direção
no porão que habita a incerteza
fiz da beleza o produto da razão.

Pulsos Cortados
Pulsos cortados, meu sangue se espalha pela minha cama.
Pessoas entram e saem do meu leito sem perceber que estou morrendo.
Não morro por ele, mas por mim.
Não agüento mais esse tempo de angústia.
Tempo de solidão.
O medo do futuro.
Medo do presente.
E fúria do passado.
Ninguém ver que estou morrendo.
Então permaneço perdido em meus pensamentos.
Esperando a morte chegar.
Então o tempo de angústia passará.
O tempo de solidão também.
Não haverá mais medo do futuro.
Medo do presente e fúria do passado.
Não sinto dor nos meus pulsos cortados.
Só o frio, o frio do fim.
O degelo de uma vida de encontro ao mar de liberdade.

O que dizer das palavras não ditas e do silêncio que fica depois da despedida?

Deitei na pedra da saudade
fingi felicidade
e andei na contra-mão
sofri desilusão
me afoguei a cada passo
e na véspera do cansaço
construí a solidão.

Tenho medo de parecer patética. Há algo mais patético que esse medo?

MENINA

Uma pele branca
um sorriso
transparente
jeito inocente
de rara suavidade
a claridade
do teu olho
reluzente
planta a semente
de teor felicidade.

Moça Nordestina.

A nordestina é faceira
bonita formosa e bela
se a menina for solteira
ainda é moça donzela
se bulir, fizer besteira
é na base da peixeira
Que o cabra casa com ela.

Vento seco.

O vento seco que corre
pela seca que avança
e o jumento que socorre
é bicho que não descança
aqui quase tudo morre
só não morre a esperança.

Berber achando que vai esquecer os problemas é o mesmo que arrumar mais alguns.

Vida na fazenda.

Quem vive lá na cidade
falta espaço na agenda
não tem disponibilidade
nem mesmo pra oferenda
pra encontrar a felicidade
vem viver a simplicidade
nos campos de uma fazenda.