Marta Medeiros Elegancia do Comportamento
Não me julgue.
Eu só procuro paz...
Segue teu caminho e não me critique.
Minha alma possui remendos profundos...
E mesmo assim ainda me resta sensibilidade para te oferecer flores!
E tem aquelas alegrias que se perderam nas esquinas da vida ou tomaram atalhos para bem longe daqui, mas deus não desampara os filhos e sempre sussurra em meu ouvido estou aqui!
Como não agradecer?
Na manhã preguiçosa de uma segunda feira, elevo meus pensamentos a Deus e faço uma prece.
"Senhor, que eu saiba buscar sabedoria para viver nas coisas mais simples da vida, que eu saiba ser feliz com o pouco que me é oferecido e que deste pouco eu possa extrair o melhor, pai que eu consiga ser um pouquinho do muito que o Senhor é, que eu saiba dividir o pão, que eu saiba estender a mão, que eu saiba amar o próximo como o Senhor nos ama"
Que assim seja.
A FADA MEDROSA
Perto de um bosque havia uma casa de sape
Onde vivia uma fada princesa
Que no lugar do nariz tinha uma cereja.
Certa noite a pequena fada
Foi ao poço buscar água
E logo avistou um gato
Que mugia feito gado
Foi tamanha estranheza
Que a pequena fada princesa
Pegou seu pote sem água
E correu para dentro da casa
Logo ao entrar apavorada
A princesa coitada
Tremendo feito uma vara
Gritou sua amiga arara
Que pela fresta da janela
O gato foram espiar
Logo gritaram pela mãe dela
Que em seguida apareceu na janela
A arara deu um pulo
Com o susto que levou
Disse: Olhem lá no muro!
Mostrando o gato que avistou
A mãe logo o reconheceu
Ah! Aquele é o gato Bartolomeu
Filho do saudoso Zaquel
E de Dona Chiquinha
A nossa vizinha
Olhe o que medo faz
Mais calma reconheceram o pobre rapaz!
Chegar aos trinta anos
Quando se chega aos trinta anos
Você vê que amadureceu
Quando percebe que seu receio
Aos trinta não aconteceu
E que o medo da casa dos trinta
Era bobagem e preocupação tola
E ao invés de ser gatinha
Agora quer mais é ser uma loba
Mesmo sendo mulher madura
Seu lado menina não deixa morrer
Percebe que a força interna
É o que te faz rejuvenescer
É assumir que ama poesia
Marisa Monte, Roberto Carlos e Peninha
É não se importar com o que pensarão de você
Chegar aos trinta é então perceber
Que cada fase tem seus encantos, sua magia
É querer chegar aos quarenta ou cem anos
Sendo a mulher mais feliz dessa vida.
Caminho...
Passos lentos, arrastando as horas, conversando com a lua.
Lua que me fala da saudade que passeia pela casa e permanece em todas as coisas que ficaram...
Na comida predileta, na roupa que ainda guarda o perfume...
“cheiros que me falam de você”
Me pego sorrindo para nossas memórias...
Ouço tua gargalhada fazendo barulho nas minhas lembranças...
E a saudade invadindo os cômodos da minha alma na procura infinda por você.
Agora vou sair por aquela porta, sentir o sol.
Caminhar na praia, enfrentar o vento.
Voltar pra casa à noite, sob as estrelas.
Conversar com a lua.
Sorrir pra vida.
Eu vou...
Amanheço...
Enfeito-me de sorrisos
Faço minha prece diária
E ouço Deus dizendo baixinho
Vai viver menina, vai!
A vida é tão corrida que estamos perdendo o essencial que é o contato com Deus, precisamos parar um pouquinho que seja todos os dias, e conversar com quem jamais nos abandonará e mesmo em teu silêncio se faz presente!
Vou caminhando
Conversando com Deus
Agradecendo por tudo
Pedindo um dia abençoado
Repleto de levezas!
Acredite na misericórdia de Deus, toda angústia que você está sentindo neste momento, toda a dificuldade que está atravessando, coloque nas mãos do Senhor e ele aliviará com teu bálsamo curador!
Fique na paz do Senhor!
Cansada do desamor
Quero me despir dessas vestes
Ir, em busca de um amor maior
Mas acho que a vida entardeceu em mim
Preciso de um novo amanhecer
Preciso de sol para me aquecer
Vestir de leveza minhas horas
Buscar colo e ombro
Morar num abraço demorado
E ver Deus fazendo poesia em mim!
Era preciso saber ler a moça nas entrelinhas, mas ele apenas passava os olhos, ela não era o livro favorito. Ele a lia quando necessitava, mas ela amava sentir os dedos resvalando por suas folhas intrépidas e quanto mais ele avançava na leitura ela se entregava e saia mais lapidada, mas os riscos estavam todos camuflados, ele a lia apenas, não saboreava de fato a leitura e ela precisava ser manuseada com calma, olhada com alma, degustada como se fosse uma iguaria. Que pena, ele a olhou depressa demais e isso doeu fundo na moça, não dava pra saber se a dor era dentro ou fora, apenas doía... Lá fora chuva, vento, frio. Dentro, a moça ia tentando estancar a hemorragia... Era tudo tão fugaz, historia rascunhada e inacabada... Ela era pura poesia, mas ele não tinha sensibilidade poética para decifrar a moça...
Novamente a saudade invade, bagunçando meu mundo, me tirando do eixo, me jogando no chão, ofuscando o sol. Vou vivendo assim de dores silenciadas, hoje foi apenas mais um dos meus dias cinzentos e tristes. Adormeço enfim, sobre os versos que não fiz!
Minhas dores são intensas demais, são saudades recolhidas nos abismos de mim, que transbordam virando poesia!
Você foi embora e eu fiquei aqui, em meio a tudo que você deixou para trás, será que em algum canto da tua memória ainda reside o nosso amor?
Você não imagina como ficou aqui dentro, depois que você foi embora...
Não imagina o tempo que levei pra arrumar o armário, as gavetas e o meu coração.
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