Marta Medeiros Elegancia do Comportamento
Estarei sempre ao seu lado. Sempre que você respirar, eu também vou. Sempre que o vento soprar, vou acariciar seu cabelo. Sempre que chover, vou beijar sua bochecha. Sempre que você tocar o chão, vou segurar a sua mão. E sempre que você tocar o violino, vou deitar a cabeça no seu ombro. Sempre ouvirei você.
O verdadeiro teste de nossas virtudes não está apenas no que dizemos; não está apenas em nossos pensamentos; nem, unicamente em nosso espírito, mas, naquilo que fazemos pelos outros.
Não se preocupe, tenho meu atrevimento como companhia nos riscos que assumo, e não sou imprudente, não costumo deixar uma baleia fora dos meus cálculos quando caminho para sua goela.
Quando estamos felizes nos alegramos com o presente ao mesmo tempo que lembramos do passado com gratidão para encarar o futuro sem medo.
Alguém disse: “ o homem poderá ter tudo na vida, mas se não tiver palavra, não tem nada”.
Comentário
Discordo, o homem pode não ter palavra e ainda conseguir tudo na vida. Mas, SEM a palavra de DEUS, que o faz ser um homem de palavra, realmente, ele pensa que ganhou tudo, só que nada conseguiu e até a sua alma ele perdeu.
É com o coração pesado que deixo vocês. Dei a vocês tudo o que tenho. Minha juventude, sabedoria, saúde, beleza e esperança de um futuro melhor.
Eu invejo a sua liberdade e o seu coração obstinado. Você é destemido, faz o que quer e não responde a ninguém.
Você está lutando contra quem? O sistema? Ele é como a radiação. Invisível, sempre presente e eterno.
O solitário,
pasmo da descoberta
conduziu-se de poeta
e, tentou salvar
a sua solidão.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
10/06/2019
Cerrado goiano
Paráfrase Sérgio Santal
CÍCIO
Em mim um cício, que esmorecer escava
Entristecido e desiludido o bom encanto
Jogado no murmúrio em qualquer canto
Uiva e faz da queixa uma enfada escrava
Mas amastes, profundamente, portanto
Olhais com leveza a tristeza que trava
O peito, e outrora não em ti ela forjava
Cousas tristes, e aqui te torturem tanto
O amante encena o palco em que vive
E, em contraponto de abrandar, abrasa
Numa nova guia, outro pesar, e avive...
E assim, a quem possa saber, eu ando:
Solitário e no silêncio da alma sem asa
Numa sofreguidão, a andar chorando...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
VITA NUOVA
Deste de outrora prazer me convidas
Se ao mesmo desejo me faz desejos
Nestas tão insensatas vindas e idas
É amor abrasador e de doces beijos
Não me poete das lágrimas perdidas
Não me troves os olhares em cortejos
Há neste amor, o amor de liras ouvidas
E dos pecados cem mil são os pelejos
Amo-te! A distância, apenas uma porta
Entreaberta. Deixe-a assim, eu volto!
Se a nós nada importa, o que importa...
Ainda te amo, o amor, amor que canto
E o tenho na poesia, teu cheiro envolto
VITA NUOVA! Sempre cheia de encanto.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
14 de junho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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