Mario Quintana- Brevidade da Vida

Cerca de 265391 frases e pensamentos: Mario Quintana- Brevidade da Vida

⁠Porque a traição não pode ser perdoada. Michael poderia perdoá-lo, mas as pessoas nunca perdoam a si mesmas e assim são sempre perigosas. (Hagen)// livro: o Poderoso Chefão

Inserida por Paticunha

⁠Todos temos CPF - Coragem, Perseverança e Fé. Vamos a Luta!

Inserida por mario_cordeiro

⁠Pra que serve a pena?
Pra escrever um poema!

Inserida por mario_sa

⁠Inspiração é asa.
Difícil engaiolar no papel.
Chega como um raio.
Pousa no pensamento;
se não encarcerar na linha do momento,
como pipa ao vento,
se esvai rumo ao céu.

Inserida por mario_sa

⁠Queria me submeter ao tempo.
Ser Érico! Escrever sobre o vento.
Despir os grilhões da cruel armadura..
Ser Coralina! Envelhecer com candura.

Inserida por mario_sa

⁠Minha incompletude provoca ensejos.
Procurar meu eu, em busca de outro Tu.
Minha inconclusividade brota desejos,
De romper os limites, ver o mundo nu.

Inserida por mario_sa

⁠Não cabem em meu traço
as palavras que escrevo.
Transbordo a borda,
invado espaços.
Sobram excessos
se me atrevo.

Inserida por mario_sa

⁠Se você vem
pelo mar
Eu... rio.

Inserida por mario_sa

⁠Queria ser ferreiro das palavras.
Usar a forja com o poder do ventre.
Parir contorcionismos poéticos.
Mas falta vento...
Falta vento...

Inserida por mario_sa

⁠Quero palavras que polinizem afeto.
Com sentimentos e acento agudo.
Que extrapolem os muros do alfabeto.
Que extraiam do meu falar verso mudo.

Inserida por mario_sa

⁠Já o dia se debruça na janela.
E eu ainda encharcado de luar.
As vezes esqueço de amanhecer.

Inserida por mario_sa

⁠Busque sorrisos que inspirem,
Gestos que acalentem,
Mãos que afaguem.
Viver é escolha!

Inserida por mario_sa

⁠E, de tanto esperar, se desfez
a possibilidade do que não se fez.
É! O tempo nos cobra presteza.

Inserida por mario_sa

⁠Por mais que a rua pareça grande...
O mundo é pequeno!

Inserida por mario_sa

⁠As vezes é melhor fechar o livro,
que apenas virar uma página.

Inserida por mario_sa

⁠"Difícil não é ser forte, difícil é se manter forte por muito tempo."

Inserida por Mariovzki

de profundis amamus

Ontem
às onze
fumaste
um cigarro
encontrei-te
sentado
ficámos para perder
todos os teus eléctricos
os meus
estavam perdidos
por natureza própria

Andámos
dez quilómetros
a pé
ninguém nos viu passar
excepto
claro
os porteiros
é da natureza das coisas
ser-se visto
pelos porteiros

Olha
como só tu sabes olhar
a rua os costumes

O Público
o vinco das tuas calças
está cheio de frio
e há quatro mil pessoas interessadas
nisso

Não faz mal abracem-me
os teus olhos
de extremo a extremo azuis
vai ser assim durante muito tempo
decorrerão muitos séculos antes de nós
mas não te importes
não te importes
muito
nós só temos a ver
com o presente
perfeito
corsários de olhos de gato intransponível
maravilhados maravilhosos únicos
nem pretérito nem futuro tem
o estranho verbo nosso

Inserida por pensador

Estação

Esperar ou vir esperar querer ou vir querer-te
vou perdendo a noção desta subtileza.
Aqui chegado até eu venho ver se me apareço
e o fato com que virei preocupa-me, pois chove
miudinho
Muita vez
vim esperar-te e não houve chegada
De outras, esperei-me eu e não apareci
embora bem procurado entre os mais que passavam.
Se algum de nós vier hoje é já bastante
como comboio e como subtileza
Que dê o nome e espere. Talvez apareça

Inserida por pensador

you are welcome to elsinore

Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte violar-nos tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício

Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição

Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras nocturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos connosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmo só amor só solidão desfeita

Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar

Inserida por pensador

radiograma

Alegre triste meigo feroz bêbedo
lúcido
no meio do mar

Claro obscuro novo velhíssimo obsceno
puro
no meio do mar

Nado-morto às quatro morto a nada às cinco
encontrado perdido
no meio do mar
no meio do mar

Inserida por pensador

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