Mar Liberdade
Dizem que as estrelas do mar sonham em ser estrelas do céu, porém as que estão lá no espaço infinito, também sonham em estar em outro lugar, sentir a água, serem também estrelas do mar!
Thainara: E a cada dia eu e minha alma éramos como um mar sereno e sem ondas sem nenhum vestígio de tempestade a minha frente ...
A calmaria que havia tomado conta de mim
Vinha da certeza que estava no caminho certo .
E msm com as recaídas que o tempo me obrigava a cair ,ainda assim me levantava no dia seguinte com a convicção de que a felicidade real me aguardava , então abandonei todas as teorias falsas e me mantive a nadar ....
Como um barco me lanço ao mar.
Mar de amor.
Amor de amar.
Como um barco naufrago nesse mar de solidão.
Mar e tormenta, que em saudades, afoga o meu coração.
Mar salgado
Nas marés tenho te lembrado.
Maré que me traz à boca um gosto amargo.
Mar de águas gélidas em que o meu pensamento se afunda.
Águas que, a minha felicidade, com tristeza inunda.
Perdido, no fundo frio, me encontro na escuridão.
Das fossas, a mais profunda, é certo; a solidão...
Motivo
Perdi a alma no céu
A emoção sumiu no mar
O calor perdeu a cor
Meu corpo sumiu no ar
Vi a vida colorida
Levemente desbotar
Procurei no vácuo espaço
O sentido de me achar
Não quero correr do sol
Nem me esconder do luar
Só preciso de um motivo
Pra agir, sentir e durar.
Talvez eu não consiga quanto amo
ou amei teu ser dizer, talvez
como num mar que tu não vês
o meu corpo submerso seja o ramo
final que estendo já não sei a quem
É com tristeza que eu clamo ao Pai: Afastai do meu país o cálice amargo do óleo do mar, bem como das queimadas florestais.
Todas íamos ser rainhas
de quatro reinos sobre o mar:
Rosalia com Efigenia e
Lucila com Soledad
No vale de Elqui, rodeado
de cem montanhas ou de mais,
que como oferendas ou tributos
ardem em vermelho e açafrão
O dizíamos embriagadas
e o tivemos por verdade
que seriamos todas rainhas
e chegaríamos ao mar.
Com as tranças dos sete anos
e batas claras de percal
perseguindo pássaros foragidos
na sombra do figueiral.
Dos quatro reinos,
dizíamos, indubitável como o Korán,
que por grandes e por certos
alcançariam até o mar
Quatro esposos desposariam
no tempo de desposar
e eram reis e cantadores
como David, rei de Judá.
GATO DE MADAME
O sol sobre o mar vai sumindo,
E o velho e simpático bichano,
No seu descansar vai curtindo,
No seu bem-estar vai sonhando.
Sentindo a brisa pura do mar,
E o ar fresco do anoitecer,
Deixando a vida o levar,
Na sua mordomia de viver.
Bem nutrido e paciente,
Sem qualquer preocupação,
Nem quer saber onde vende
Ou quanto custa a ração.
Sem o que fazer na vida,
Fica sempre na espreitada,
De uma gatinha amiga,
Para as suas paqueradas.
Livre e solto, na gandaia,
Sabe na vida aproveitar,
Enquanto o dono trabalha,
Curte férias à beira mar
É privilégio de bichano de madame,
Apreciar essa beleza em volta sua,
Do contrário, levaria uma vida infame,
Por ventura fosse um simples gato de rua.
Quando você for ver o mar
Seus olhos mergulhar na casa de Iemanjá
A Bahia de todos os santos vão abençoar
E verá seu interior festejar
A lembrança de ser livre
Na selva
No barro
No mangue
Nas dunas de um corpo que baila
No canto que o vento espalha
Segue o barco
Segue o rumo
Nós mães especiais somos “sobreviventes” dessa grande NAU chamado mar Azul (autismo) que simbolicamente representa o mar (Vermelho) para juntas e fortalecidas na fé façamos a travessia...”
A poesia pela qual o filme está embrulhado, dentro da cena do velho navio encalhado no mar (que vai de encontro com a letra da música Vapor Barato). A simbologia desta imagem leva-nos a pensar que ela representa a impossibilidade de seguir ou retroceder, tal como os dois personagens que permanecem estáticos dentro do
contexto da clandestinidade, numa vida reticente, sendo corroída pelo tempo, como uma matéria bruta, como o velho navio enferrujado que não chegou ao destino final.
Chega de voar por todo mar...
Vem descansar e se aconchegar em meu peito, seu eterno porto seguro.
Acalma este mar revolto de saudade de ti, que alguns chamam coração, mas eu prefiro chamar de amor...
“E lá vamos nós, rimando e remando. O mar é longo, a correnteza é forte, mas com a graça de Deus e um pouco de sorte, a gente se livra da tempestade e da morte. Um porto seguro, talvez, vivendo um dia de cada vez. “
FRIO
Banhei a alma desnuda,
calada e muda,
no rio da solidão!
Quem sabe era um mar!
Onde me aconcheguei
nas ondas de ímpeto
do meu amar.
E me afoguei
ao acreditar nas tuas mãos!
Tempestade cessou,
Depois de eu perseverar,
Pois quando você chegou,
Minha dor virou gota no mar.
Sem demagogia meu medo se foi confesso e te juro,
Não há o que temer quando o barco a deriva acha porto seguro.
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