Mãos
Final de tarde
Um sorvete
Olhos nos olhos
Tocar as mãos
Confidenciar desejos
Final de tarde
Nós
Sem disfarce
Contar segredos!
20/11/2019
Cheiros no pescoço
Abrindo botões
Jogados
Nós, nus...
Ouvindo estrelas
Mãos nas mãos
Descalços
Correndo na areia
Rolando no chão
Taças de vinho
Músicas, violão...
Dois
Apaixonados
Declamando versos
Canções !
26/11/2019
No meu cangote
Arrepios
Cheios de cheiros e rosas
No meu cangote
Mãos que tocam
No meu cangote
Flores e risos
No meu cangote
Lábios e línguas
No meu cangote...
Poemas e rimas !
Vestígios dos Lençóis
Meu riso está tão triste...
Procuro suas mãos
no breu da noite,
na escuridão
do colchão.
Tateio e tateio...
Não sinto nada,
apenas a fronha,
onde um dia
te tive e desejava.
Te amava... e amava.
Nosso suor, pela cama,
sempre lá estava.
Escorria...
Pelo seu corpo,
nosso amor
líquido ficava.
Nossos receptáculos,
repletos de calor,
reluziam um brilho
jamais esperado.
Era o amor
de nossos corpos,
em memórias,
eternizado...
Título: Amigos?
Ainda somos amigos?
Você me fez essa pergunta...
me estendeu as mãos...
com um leve sorriso.
Eu, como se o mundo...
ali tivesse acabado...
falei com os olhos dispersos...
com a alma em pedaços.
Como ser amigos?
Se por ti...
daria minha vida...
até pessoas mataria...
como eu poderia?
Ter-te por perto...
sem tocar...
sem beijar...
sem amar…
Como poderia?
Ver você com outro...
apaixonada...
boba...
entregue…
Falando sobre o novo...
imaginando o futuro...
o beijando...
de novo.
E eu?
Preso ao passado,
tentando fingir...
tentando aceitar...
tentando não sentir.
Mas dói.
E não quero mais.
Te estendo as mãos,
mas não para amizade.
Apenas para o tchau,
para o adeus
até nunca mais!
Título: Feridas.
Feridas nas mãos, feridas nos pés,
feridas no coração que ainda ousa bater.
Bate e bate a cada segundo, com tremores,
me causando mais e mais dores.
Cicatriz relutante, aberta sem alarde,
um convite ao toque que arde.
Já lhe disse que aqui mais ninguém deve entrar,
mas ela ousa a porta aberta deixar.
Será novamente e novamente ferido...
Até quando vai querer viver assim?
Ela não é você, e você não é essa necessidade,
nem mesmo essa personalidade e entidade.
Foram-se os anéis,
ficaram os dedos e as mãos vazias.
Em antigos papéis
debocham de mim tuas palavras frias.
Sumiu tudo, sumiram todos:
tons pastéis, gestos infiéis
e minhas fracas ideologias.
Nunca coloque o seu coração ❤️ nas mãos de ninguém, porque quando é pra alguém jogar fora, eles não vão pensar em você 😉
Ansiedade
Pensamento excessivo
Coração acelerando
Muita falta de ar
E as mãos suando
O corpo fala
O estômago dói
Os cabelos caem
O silêncio corrói
Pedido de socorro
A boca fica muda
Ninguém percebe
Que o olhar se desnuda
Pedimos menos críticas
Um pouco mais de empatia
Não sabe o que falar, abrace
A ansiedade já judia
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 28/03/2022 às 21:50 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
A gente se perdeu...
E eu nunca imaginei que isso era possível, hoje me vejo sem suas mãos para segurar, sem seus olhos para me encontrar, e sem seus beijos para viajar.
A noite da uma saudade de você, e de dia, parece que tá noite!
Meus pensamentos te procuram, passa um filme na minha cabeça.
Eu mergulhei nas profundezas, dói tanto essa tristeza, que nem sei descrever, só sinto, e sinto muito, por sentir tanto.
É sufocante, meus dias se tornaram longos. Que coisa engraçada, quando estávamos juntos, ríamos
tanto, que parecia que os dias voavam.
Eu via a luz nos seus olhos, que sina é a minha? Hoje me deparo com essa terrível escuridão!
Meu mundo caiu, ficou tudo cinza, é saudade que aperta, é frio que percorre meu corpo inteiro, e a única coisa que me acalma, é lembrar do jeito que você me olhava.
Me lembro como se fosse ontem, que me apaixonei, pela sua mania de sorrir com os olhos, ao olhar para mim.
Talvez um dia, a gente se encontre!
_Talvez!
É fácil sentir saudades de alguém que só está longe,
difícil é, sentir saudades de alguém que sabemos que não pode voltar!
É por isso que prefiro pensar, que a gente só se perdeu no trem da vida. Porque o amor verdadeiro, não tem fim, e eu te amo além do meu olhar!
Texto de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados
20/07/2019 às 13:00 horas
Favor manter créditos ao autor original #Andrea_Domingues
Ao meu amor
Trago nas mãos uma flor
E no coração um campo inteiro
No sorriso trago todos os sonhos
E nos olhos você que é o primeiro
Meu mundo pode estar preto e branco
Que levo o sol dentro do peito
Mesmo quando me sinto perdida
O vento me cobre de beijos
Sou pequena de tamanho
E grande de sentimentos
Como poderia ser diferente
Se sou coração a todo momento
Amo-te como a asa do silêncio
A cada dia e hora,
mesmo sem ter argumentos
No sorriso e lágrimas de prece
Na singeleza das coisas pequenas
E por toda minha vida
Ou além dela....
Poema Autora: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 06/04/2020 às 15:00 horas
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Os desígnios de Deus são como as mãos do oleiro sobre o barro: moldam, aperfeiçoam e dão forma a algo belo e perfeito. Cabe a nós, confiar e nos deixar ser transformados por Ele.
23
Chorando na calçada
Com as mãos nos bolsos
Porque ainda busco
O que procurar.
Vivendo emperrada
No meu calabouço
Porque não há ninguém
Salvo a nos salvar.
Enxugando a cara quando passam perto
Ela morreu em um incrível deserto
Que diziam ser casa
Para se encontrar.
Engolindo velas pelo passo certo
Apagando chamas pelo céu aberto
Ela não sabe mais
Como se queimar.
Pomada, pomada
E estão todos anestesiados
Ninguém conversou
Então
Ninguém achou
A cura para os mudos
Cansados.
Chegou a época de ouro
Da caça ao maldito tesouro
E o monte de luz veio
Para nos cegar.
Endurecendo de tanto sorrir
E esquecendo que só vale
O que, se for,
Nos fará chorar.
Chegou a fase do acerto
Pedra que todos dizem lapidar:
Mas ninguém tem coragem
De trocar sangue para ver durar.
Chegou a era do torto patrono
Nem mesmo ela pôde escapar da acidez
Ela quer tanto não errar
Que quase não sabe mais tentar
Aos 23.
Estão todos desaparecidos
De tão achados por si
E dizem ser amor-próprio
Sair cortando o que acudir.
Distante do precisar
Discurso de (des)querer
E a independência veio nos isolar.
Chegou a época da chuva
Eles abriram guarda-chuvas
(Ao meu redor)
Muito velhos para crescer
E acabam novos só para murchar.
(Vanessa Brunt)
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