Mão Amiga
Nunca coloque sua felicidade na mão do tempo
O tempo é único
E ainda não inventaram a máquina do tempo
Aproveite a vida, somente viva...
Vamos, pare de chorar
Vai ficar tudo bem
Apenas pegue minha mão
Segure forte
Eu te protegerei
De tudo ao seu redor
Eu estarei aqui
Não chore
Para alguém tão pequeno
Você parece tão forte
Meus braços te abraçarão
Manterão você seguro e aquecido
Este laço entre nós
Não pode ser quebrado
Estarei aqui
Não chore
Que um anjo toque sua mão agora, e você sinta o amor que tenho por você. Da maneira mais doce e suave, que sua alma sinta a minha.
Flávia Abib
Olho pro celular
lembro da agenda
passo a mão na minha própria cabeça
e quando abro os olhos de novo
cai uma ficha
agora tenho que escrever
vim falar de você
ser humano comum
polegar opositor
telencéfalo altamente desenvolvido
quando foi que se tornou perito
em ignorar a própria dor?
quando foi que se envergonhou
por chorar com coisas simples?
quando foi que passou a se importar
com vitrines?
e a fazer exatamente do jeito
que te dizem?
em qual momento se tornou automático?
quando que começou a ser prático?
e a falta de dinheiro te desesperou?
quando passou a selecionar
quem ta do teu lado e quem não tá
será que foi no momento
em que começou a abrir a geladeira pra pensar?
Tenho meu destino traçado, marcado, na palma de minha mão. Não faz-se um destino, nasce com ele.
Flávia Abib
Poema da Cor
Nesse pobre corredor
correm risos de amor ,
corrimão largo de mão
correm lágrimas em vão .
Desse velho corredor
jovens cantam sua dor,
canto esconde sua alma
vermes cobram sua cor.
Cobre sangue e miséria
segue sério na conduta,
ninguém quer a sua vida
todos cobram sua labuta.
Corre pobre de amor
sua vida sua dor ,
canto esconde a miséria
sangue cobre sua cor.
Gosto dessa gente meio mágica que parece que mergulhou a mão em um pote de mel e saiu pela vida afora nos tocando com doçura, nos olhando com ternura, nos salvando sem se darem conta da acidez do dia a dia.
Uma carta de amor
Muitas lágrimas já caíram,
Num papel escrito à mão.
São nas cartas de amor,
Que a paixão virou canção.
Muitas foram rasgadas,
Outras, nem enviadas.
Algumas viraram bolinhas de papel,
A maioria cumpriu o seu papel.
Muitos amores se consumaram,
Outros, certo dia terminaram.
Tem aquelas que nem chegaram,
Mas tem aquelas onde dois corações se encontraram.
Quanto sofrimento na espera da carta chegar,
Uma dor latente, sem poder de lamentar.
Um canto triste a entoar,
Um sentimento d’alma, daquele que sabe amar.
Quem uma carta escreveu,
Algo muito bom aconteceu.
Foi de um gesto ou de um beijo que este direito mereceu,
Tinta preta ou azul, o papel é todo seu.
Toda mudança incide em uma renúncia, pois é necessário abrir mão de algo para se alcançar êxito desejado, porque às mesmas atitudes criam o mesmo lapso temporal e ciclo vicioso...
E só através dessa renúncia que podemos quebrar os limites de nossas próprias atitudes, e assim nos moldar a imagem daquilo que querermos ser.
A solidão não é mole não
Ela foi embora e me deixou na mão
Que covardia!
Agora todo dia
É cinco contra um
Pra não ficar no Jejum.
Nós atalhos sombrios que percorro encontro sempre a mão confortável de Deus a me afagar.
Gratidão!!
Um simples aperto de mão, na sua sutileza divina, tem o seu encanto não menos belo do que brilho lunar!!!
Minha audição é falha,
Levo a bengala na mão,
Já vivi oitenta anos,
Já perdi tanto irmão,
Vivo fazendo lambança,
Ajo como uma criança,
Dos filhos levo sermão.
Não abro mão da minha solidão construtiva. Evito assim muitos ruídos de quem só divide ao invés de somar.
Ultrapassou em mão dupla,
Passou do limite aceitável,
Parou em local proibido,
Assumiu ser um ser imutável.
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