Manual de Sobrevivência
"Nós temos um destino maior, e sobrevivemos a cada dia mais e mais! Às vezes somos pequenos demais para entender tudo ao nosso redor... Nós fazemos muitos planos em nossas vidas, e até o momento presente não obtivemos os resultados esperados, não é mesmo? Podemos até pensar que o mundo está perdido! Mas, vem a palavra chave "esperança" que, em muitas vezes, é a "luz no fim do túnel" quando nos sentimos perdidos. É ela que nos faz ver e crer em um mundo melhor... Acredite nela! Afinal, por que não apostar na esperança?"
Carta Aberta aos Filósofos,
Sou um vivente e sobrevivente da filosofia. Ela me escolheu antes mesmo que eu pudesse escolher.
Observo o apelo comercial de muitos que se dizem filósofos, comprometidos com as engrenagens do capitalismo, vendendo o mundo ideal enquanto contribuem para a alienação das pessoas. Isso se parece mais com a dança da fogueira do que com a atitude do filósofo, que deveria ser, por essência, inconformado com a alienação.
A dança da fogueira sempre existiu. Mas ao invés de libertar, muitos preferem entreter os prisioneiros, vendendo sombras como se fossem luz. A inconsciência é individual, mas toda consciência é coletiva. E a exploração, a indiferença e as ilusões fabricadas pelo mercado sempre serão revisitadas, seja pela dor, seja pela história.
Este é um lembrete de que nossa vida é finita e, nesse intervalo, não podemos nos confundir entre o essencial e o perecível. Entre a verdade e a conveniência. Entre justiça e lucro.
Não desejo ferir egos, até porque desconheço o senso de self.
O que importa não é o que nos beneficia, mas o que é justo.
Há sentimentos que desafiam o tempo, sobrevivem ao vento impiedoso dos anos e se escondem nas sombras do inconsciente, florescendo inesperadamente em um suspiro ou em uma lembrança fugaz. O amor que carrego por ela é assim: uma chama que arde, mesmo sem combustível aparente, alimentada por memórias que já não sei se são reais ou apenas fragmentos embaçados pela saudade.
Não sei mais por que a amo, mas a verdade é que essa pergunta já perdeu o sentido. Amo porque é inevitável, porque está tatuado na minha alma, como um eco que ressoa mesmo quando o mundo silencia. Ela vive em mim, entre as palavras que não foram ditas, entre os gestos interrompidos e as promessas que ficaram suspensas no ar.
Há dias em que esse amor me aquece, envolvendo-me com um calor suave, quase nostálgico. Mas há outros em que ele me corta, trazendo uma dor sutil e persistente — a dor da ausência, da impossibilidade, daquilo que o tempo levou, mas jamais apagou. A saudade é uma presença constante, um fio invisível que me puxa para o passado, mesmo quando tento avançar.
Quase vinte anos se passaram, mas o coração não entende de calendários. Ele apenas sente. E eu sinto — o amor, a dor, e a saudade entrelaçados em um nó que me mantém vivo, lembrando-me de que algumas histórias não precisam de um final, porque continuam a ser escritas dentro de nós.
Nosso objetivo na vida é sobreviver de acordo com nosso propósito de expansão. Cada um de nós terá de encontrar um modo singular de fazê-lo ou sucumbirá, porque somos atormentados por esse apetite.
Se eu fosse recordar do meu passado não sobreviveria no meu presente mas preciso do passado pra construir o meu futuro.
Só sobrevive a arte, o que liberta, revitaliza e rejuvenesce. Alegria é o princípio da carente e falha espécie.
O preço de entender tudo e saber de tudo é a loucura, pois, mesmo quem sabe e entende, não sobrevive e não aguenta a imensa pressão social de milênios de história. E por quê? Porque você é humano, e ainda lhe resta humanidade.
Não importa o quanto tente, o quanto resista, a bolha sempre o puxa para dentro, de novo e de novo—um ciclo infinito e inquebrável.
Mas será que isso tambem não seria uma bolha? e uma falsa sensação de uma impossivel "liberdade"?
Fique atento aos detalhes na vida vivida, seja um apenas um sobrevivente vencedor no mundo de caos, não seja melhor nem inferior, eu vi vidas orgulhosas banhadas em vaidades ambição chorando lamentando por aqueles dia passados que só restaram lembranças e saudades.
Paixão é como o vento: forte, intenso, mas passageiro. Quem sobrevive a ela aprende, cresce e se fortalece. Não se morre por paixão, vive-se apesar dela."
— Yan Alves Tosta
"Só temos uma luz e sem ela não sobrevivemos.
A luz se esconde e aparece para que possamos pensar no dia em que ela se for, e tudo se tornará sem luz.
Podemos criar a luz.
Ela existe em outros lugares.
Talvez não exista e nem haverá noites frias.
Fazer e acreditar."
