Manha
Um octogenário interno de uma Casa de Repouso, escreveu num papel de pão numa manhã de inverno:
Sinto a vida deixando meu corpo.
Já posso ouvir o sino da morte.
Lembranças? quase não as tenho mais.
Porém, uma me esforço para manter:
Seu rosto moreno.
Sua fala rouca e seu amor singelo.
Antes, me permita dizer só mais uma vez que
Amo v.............................................
Logo depois, seu corpo foi encontrado; ainda sentado; apoiado na mesa; onde o breve poema pôde ser encontrado.
Ainda é tempo?
São 3 horas da manhã...
O tempo passa devagar...
Mas ainda assim é escasso...
Nada faço...
Nada penso...
Nada muda...
Tantos planos e objetivos antes eu tinha...
que ficaram só nas lembranças.
Período que eu esperava ansiosa...
Tudo era alegre e festivo...
Ainda sou jovem...
Tenho muita coisa pela frente...
Pelo menos eu espero...
Mas e agora?
Será que ainda é tempo?
Algo pode acontecer e modificar o que hoje existe?
Eu quero um futuro melhor...
Eu quero descansar...
Eu quero me divertir...
Eu quero poder comemorar.
Ainda é tempo?
Logo pela manhã não vi o sol, um cinza quase negro me cobria, haviam folhas secas na varanda que foram destroçadas quando andei, um forte vento me deixou em estado de surdez e um assovio longe me convidava a guiá-lo, corri pra ver o que me esperava atrás dos pés de amora do Senhor Cazé, fui ficando com medo da intensidade de uma quase canção cantada aos lábios de alguém, posicionei minha cabeça a frente e os pés recuados e trêmulos, porém, não desisti como sempre fazia nos dias ensolarados. Começam a cair verdades do céu em diferentes formatos, depois, caíram estrelas cor de gelo, até então não entendia o que se passara ali, a cidade parecia que estava morta, nada se movia além de mim, gritei o mais alto que pude fazer para te avisar que era hora de despedir, senti algo despreender de minhas costas, como se descolassem os ossos, era uma dor insuportável. Derrepente, um clarão amarelo foi surgindo àquela paisagem triste e me senti flutuar, dando até frio na barriga continuei subindo lentamente na linha do tempo que sempre desprezava, eu era eterno aos meus hábitos. Vi retratos antigos, amigos chorando e erros omitidos, mas, o que mais me assustou, foi ver minha própria imagem lá de cima, como se fosse um espelho que não me respondia com movimentos sinceros de perdão, fui desaparecendo entre silêncio e frustração. Mandarei cartas, postais e sinais para os que amei, brotarei rosas no seu jardim querido, te molharei com chuvas de saudade, gritarei pelos trovões a minha vontade de te abraçar e te beijarei suavemente no pouso das borboletas. Continue comigo, pois, jamais te deixarei sozinho nas lembranças, segurarei firme suas mãos até o nosso reencontro nas nuvens ao norte, onde a lua permite sonhar.
Hoje a manhã se parece tanto aquelas vezes que demorava a terminar e eu ouvia tua voz na rua como se quisesse entrar...
Saudades?
não, não tenho
dos olhos no relógio, de manhã, até a hora chegar
dos olhos no relógio, ao fim do dia, querendo desacelerar
de (tentar) controlar
o riso bobo, o ciúme bravo, o toque arredio,
a respiração,
os batimentos cardíacos,
os sentimentos!
não tenho não!
Eu sei, você me ligará na manhã seguinte, mas o fato de que vai me ligar outra vez não vai me fazer deixar de lado essa mania chata de querer te ouvir um pouco mais. E então eu te mando uma mensagem: Se me ligar agora vai me ouvir dizer tudo o que sinto por você. Você me ligará logo em seguida, mas amanhã me perguntará ''Outra vez?'' Ao me ouvir dizer: Se me ligar agora vai me ouvir dizer tudo o que eu penso sobre você. Mas deixa eu te dizer que o fato de você desligar o telefone me faz cair em mil pensamentos sobre você. E todas as vezes em que desligar vou sentir algo em mim que vai querer te ligar outra vez.
Nessa noite eu quero uma bela e sorrateira chuva, mas pela manha que venha o sol e transborde de brilho o nosso dia.
Ninguem é perfeito para estar a seu lado...Mais a perfeição do meu amor aperfeiçoa a cada manhã longe de ti...
Mesmo que a dor pertube no frio da solidão, há esperança no sol que nasce logo pela manhã. Mesmo que o medo persista em meio a escuridão, há esperança no sol que nasce, de manhã.
O cântico desordenado
Que escuto nesta manhã
Nada mais é que batidas desordenadas de passos
Como não se bastasse, todo alvoroço da madrugada
Onde pessoas não dormem desequilibradas
Em seus pesadelos
Tudo poderia acabar
Tudo poderia ser revisto
Mas não vale a pena
Rir das próprias feridas
Aaahh como eu queria esta próximo
Mas do que estou disso tudo
Não me importo com ritmo
O descompasso
O toque final do piano
É belo e sublime
Tudo aquilo e tudo isso.
Mas eu sinto falta de gritar e brigar, e dos beijos na chuva. São duas da manhã e estou amaldiçoando seu nome. Estou tão apaixonada que agi de forma insana.
O que é mais belo nos dias de nossas vidas em que acordar de manha, ver o sol nascendo e ver a vida de um jeito que a humanidade nao tem glamour de viver o unico dom que a vida tem pra nos dar, que é a gloria e poder de amar a vida, a natureza e tudo que o homem ousou manejar... Todos nos sabemos que a vida é sentimental!
Alguns anos se passaram, ainda sinto os passos daquela manhã, era primavera, o sol batia na janela, eu era jovem, porém sabia os perigos daquele caminho. Um despertar para uma nova vida, um sentimento adormecido nascia novamente e eu... eu não sabia que caminho seguir... Mas hoje estou aqui, pés cansados de andar em círculos, mente exausta de encontrar soluções, boca seca de tanto pronunciar as mesmas palavras... Acho que tudo na vida é uma experiência, até mesmo o que não vemos, sentir é uma experiencia... Agradeço a natureza por me ter feito como sou e de poder fazer o que me for necessário fazer. Tudo tem seu tempo...
"Era uma manhã de um dia de semana, desses de céu aberto e muito sol.
Um trabalhador dirigiu-se para seu local de trabalho.
Passando em frente a um templo religioso, decidiu entrar.
Era uma sala muito ampla e ele sentou num dos últimos lugares, bem ao fundo.
Ali se pôs a fazer a sua oração cheia de vida, dialogando com Jesus.
Ouviu, então, em meio ao silêncio, a voz de alguém, cuja
presença não tinha percebido: Venha aqui. Venha ver a rosa.
Ele olhou para os lados, para frente, e viu uma pessoa sentada num dos primeiros lugares.
Levantou-se e a voz falou outra vez: Venha ver a rosa.
Embora sem entender, ele se dirigiu até a frente e
percebeu que sobre a mesa havia realmente um vaso, no qual
estava uma linda rosa.
Parou e começou a observar o homem maltrapilho que, vendo-o hesitante, insistiu: Venha ver a rosa.
Sim, estou vendo a rosa, respondeu. Por sinal, muito bonita.
Mas o homem não se conformou e tornou a dizer:
Não, sente-se aqui ao meu lado e veja a rosa.
Diante da insistência, o trabalhador ficou um tanto perturbado.
Quem seria aquele homem maltrapilho?
O que desejaria com ele com aquele convite?
Seria sensato sentar-se ali, ao lado dele?
Finalmente, venceu as próprias resistências, e se sentou
ao lado do homem.
Veja agora a rosa, falou feliz o maltrapilho.
De fato, era um espetáculo todo diferente.
Exatamente daquele lugar onde se sentara, daquele ângulo,
podia ver a rosa colocada sobre um vaso de cristal, num colorido de arco-íris.
Dali podia-se perceber um raio de luz do sol que vinha de uma das janela e se refletia naquele vaso de cristal, decompondo a luz e projetando um colorido especial sobre a
rosa, dando-lhe efeitos visuais de um arco-íris.
E o trabalhador, extasiado, exclamou:
é a primeira vez que vejo uma rosa em cores de arco-íris.
Mas, se eu não tivesse me sentado onde estou, se não
tivesse tido a coragem de me deslocar de onde estava, de
romper preconceitos, jamais teria conseguido ver a rosa,
num espetáculo tão maravilhoso.
É preciso saber olhar o outro de um prisma diferente do nosso.
O amor assume coloridos diversos, se tivermos a coragem de
de nos deslocar de nosso comodismo, de romper com
para ver a pessoa do outro de modo diferente e novo.
Há uma rosa escondida em toda pessoa que não estamos sendo
capazes de enxergar.
Há necessidade de sairmos de nós mesmos, de nos dispormos
a sentar em um lugar incômodo, de deixar de lado as
prevenções, para poder ver as rosas do outro, de um ângulo
diferente.
Realizemos esta experiência, hoje, em nossas vidas.
Procuremos aceitar que podemos ver um colorido diferente onde, para nós, nada havia antes, ou talvez, de acordo com
nosso modo de pensar, jamais poderiam ser vistas outras cores."
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