Mal
1. “Achei que era o dinheiro a beleza e/ou a felicidade,que causava mais inveja e mal-estar nas pessoas,mas descobrir que é a A FORMA PLÁCIDO COMO VOCÊ LIDA COM SUAS DIFICULDADES.”
Não tem problema em desistir. Não faz mal desistir de quem te amarra com cordas tão apertadas que as vezes sangram, daquele cara que te procura só pra manter "contato fixo" mas que você sabe que é só pra não perder o significado que ele sabe que tem na sua vida, daquele relacionamento que te atormenta, da amiga que te coloca pra baixo sempre que tem oportunidade e tantas outras coisas que te doem por dentro. Não faz mal desistir. Cê pode desistir de tudo, menos de você. Respira. É só um dia ruim e você já superou dias ruins antes, não é mesmo?
Se o mundo unir as mãos
e pedir ao Pai em oração
logo chega a cura
para Deus nem um mal
dura.
Sergio Fornasari
Faça do que te faz mal a força para lutar. Permita que a angústia dê lugar à esperança. Reconheça que os erros constroem a essência. Tenha a habilidade de reposicionar as peças do jogo. Não existe certeza, o hoje possibilita o mundo.
(Re)use sua garra.
(Re)conecte com a sua criança.
(Re)comece sempre.
(Re)afirme o seu valor.
(Re)faça o bem.
(Re)aja na crise.
(Re)mova a âncora.
(Re)faça sem reclamar.
(Re)veja os erros.
(Re)possibilite o amor.
Reinvente-se!
Permita-se!
É lamentável que a Bíblia tenha se tornado um mal nas mãos de líderes religiosos, cujo propósito é exclusivamente de escravizar e fanatizar os de boa-fé.
Ah! Que tristeza desiludir a fantasia que o meninil tinha do mundo.
Mal ele sabia que para a associação era só um número,
Cade a pátria mãe para lhe abraçar, após cada suor de seu rosto ter lhe retirado do rosto a trabalhar.
A inocência faleceu e quem a matou?
Você pode deixar qualquer coisa que te sufoque. Pode deixar qualquer amizade que te faça mal ao ponto de te fazer chorar. Pode deixar qualquer relacionamento que te faça sentir insuficiente. Pode deixar qualquer história que não te cabe mais. Você tem auto permissão para se refazer longe de qualquer sentimento insignificante e que aperte seu coração. Não precisa sofrer pra sempre, porque a sua vida é feita de escolhas e então você é livre para escolher um caminho melhor. Você pode resinignficar, arrumar as malas e começar de novo, em um lugar diferente, redefinir a sua vida. Você pode ir embora a hora que quiser e quando quiser. Ir embora não é tão ruim como todos pensam. Sempre tem o lado bom. O lado bom de se reinventar, permitir, mudar, recomeçar, sair da órbita que é o mundo das pessoas, dos rótulos, lugares errados e pessoas erradas. Ir embora fecha ciclos para abrir novos. Você pode ir embora quantas vezes quiser e deixar as coisas velhas para trás e viver no lugar que te cabe. Antes de decidir ir embora, decida perdoar. Perdão cura corpo, alma e espírito. E nada melhor do que asas leves para voar e recomeçar.
Armar rotas declarativas, sem instalar fases mal resolvidas, pra girar em velocidade sincrônica, crua mão é nosso l.a.r.
Saúde é realidade na estrada, nossa nave é una música, sem histórias mal interpretadas, coragem em ti, é direção em mim.
Jesus tem poder na terra e poder para entrar em sua guerra contra o mal, desde que a sua alma pratique o bem.
A Revolução dorme na Periferia
Revolução nasceu na periferia, magrela e desdentada mal podia chorar. Não teve forças pra mamar pela primeira vez no peito murcho e já quase seco de sua (ama de leite), vizinha de parede, que havia parido alguns meses antes uma dupla de desajustados (como fez saber alguns anos depois a escola). Ela, Revolução, cresceu em uma rua de terra agitada no bairro mais violento da Zona Norte, onde até o medo tinha medo de estar. Lá não tinha nada (parques, praças, quadras, ruas asfaltadas, essas coisas), mas também não tinha nada de mais, era um lugar comum, feito qualquer um, feito outro lugar qualquer. Era lugar onde se podia encontrar a mais variada gente, onde a alegria vivia cercando as pessoas e a vida pulsava em uma intensidade diferente.
De fato, lá tudo era mais intenso! Os sorrisos, o choro, o cheiro de frango frito, a catinga da cachaça no hálito seco e duro dos bêbados quase mortos caídos na calçada de qualquer jeito e o cheiro da erva, da pedra e da dor que ecoava da tristeza dos olhos da mãe resoluta, sem saber o que fazer diante do excesso que a intensidade do lugar propiciava. Lá democracia era na (b) fala de quem pudesse se impor e, o silêncio, a primeira lição aprendida já ao nascer. Lá buraco era buraco mesmo, fundo, bem fundo! E cavava-se até não ter mais como continuar e quando o buraco já estava mudo, criando impossibilidade de se continuar, cavava-se ainda um pouco mais até o fundo escondido abaixo do fundo que existia no buraco, antes desse se tornar cova. O que não era incomum!
De Revolução só se sabe os sonhos que contava baixinho ao pé dos ouvidos da professora, única pessoa que ela confiou até hoje. Uma senhorinha bem velha, com hábitos estranhos e vestes (alternativas), que contava com orgulho ter pegado em arma nos tempos de escola, durante o período da ditadura militar, onde se reunia com suas colegas durante a noite dentro de uma manilha abandonada na Rua Um (primeira rua a ser pavimentada no bairro), e lá tramavam subversivamente contra os desmandos do governo golpista. Revolução lembra-se dos limões que chupava pra matar a fome e do nó nas tripas que sentia sem poder gritar, lembrava-se dos amigos e amigas que morreram mudos e também dos que conseguiram a liberdade, ainda com pouca idade, na mão de algum salafrário abusador. Revolução reconhecia naquela senhorinha a sua única saída, se espelhava nela e em sua filosofia de vida; a Educação tanto falada pela professora tornou-se seu hino da mudança, sua única esperança de evoluir, já que tudo ali parecia fadado a murchar. As manchas brancas e a pele áspera de Revolução eram dos vermes e das lombrigas adquiridas no contato com a água podre que corria sob sua casa. Revolução cresceu faminta, lambendo os beiços enquanto assistia o frango rodar na ilha de assar exposta no passeio da padaria de seu bairro, onde aprendeu desde muito cedo a se virar. Aos treze anos, Revolução se perguntava por quem todos ali morriam? E perguntava-se também, porque morriam tantos ali todos os dias? Revolução era feliz, apesar de tudo! Talvez procurasse algo, talvez não soubesse ainda o quê, tateando sempre no escuro era mesmo difícil de saber.
Revolução já dava sinais de cansaço e andava meio sonolenta nas aulas, já não se importava com as revoltas nas ruas, nem se revoltava com as incursões da polícia na favela, nem com a iminência da morte de seus amigos subindo e descendo vidrado(s) feito soldados, nos becos e nas vielas, nem com o cheiro de pó e pólvora que impregnavam as suas narinas e oprimiam seus olhos. Revolução incrédula olhava pela janela e sem poder acreditar via a vida diferente. Mas não sabia explicar o que estava vendo ou sentindo! De repente, tudo que foi sempre torto parecia ter se endireitado, parecendo fazer algum sentido. Revolução sentia as juntas doerem e parecia ter os sentidos alterados, as pernas reclamavam o peso de seu corpo e os enjoos e náuseas acentuavam. Já sem paciência, Revolução curvou seu corpo franzino e em meio ao sangue que jorrava angustiante por entre as suas pernas juvenis, pariu gêmeos. Caída no chão da cozinha e sozinha no barraco, nem lamentar podia. E se lhe perguntassem quem era o pai... O que ela diria!
Os dois filhos de Revolução foram criados pela professora e cresceram e viveram até a vida adulta e, apesar da culpa, todos entenderam a importância da luta daquela mulher. Filhos (bem sucedidos) da Revolução nasceram do ventre estreito de sua genitora, mirrados, sem esperança e famintos, foram acolhidos pela professora; e apesar do karma em seus (DNA’s) cresceram argutos, espertos, astutos e hoje lutam pra que outros também possam revolucionar. Lutam para que outros vivam, para que outros não se calem, nem sejam silenciados. E se hoje vivem, é para servir de exemplo, ser espelho da Revolução que na periferia ocorreu... Preta, catadora de lixo e guerreira que nos pariu e morreu. Revolucionária do dia a dia que viveu e morreu um dia de cada vez, que cresceu ouvindo a professorinha dizendo que quem luta e não se cala, cala a fala de muitos e muda a forma que o mundo conforma quando distribui a sorte e desenforma a forma que o deus dos brancos escolheu. Cresceu ouvindo a professorinha dizendo que: - “Quando a periferia tomar consciência de sua importância para a sociedade verá, nesse dia, o desencadeamento da maior revolução da história do Brasil”. E de tanto ouvir a professora falar moveu seu mundo e mudou o rumo de tudo, revolucionando o rumo que a vida preestabeleceu, seguiu em frente orgulhosa enquanto o futuro moldava o presente de toda aquela gente que o passado estranhamente esqueceu. Hoje dorme na memória revolucionária da periferia que na história dos livros ninguém leu.
Antigamente o domingo terminava com uma depressãozinha esquisita, pois logo viria a mal falada segunda feira. Mas ela não era nada do que falavam, passava logo e e dava espaço para os outros dias até chegar na queridinha sexta. Hoje sentimos saudades da velha segunda ranzinza e como gostaríamos que voltasse pra nós. #covidtimes
Meu poético por TI sentir…
Recitar para alguém, dá-me um prazer;
Tão grande, que mal consigo explicar;
Tal havido nesse a mim a outrem dar;
Por tal conter: tão de mim conhecer!
Como é bom, eu sentir-me: em teu ver;
Por me sentir, tão sentido em teu olhar;
Logo unido a ti, em tal tão me encontrar;
Nesse nosso: tão separado haver!
Oxalá, tu tão gostes de a mim ler;
Como eu gosto, de a mim em tal te dar;
Neste unir de nós, por nossos sentidos!...
Pois mesmo sem sequer, te poder ter;
Fica em mim: a sensação, de em ti estar;
Fica em mim: sentir, de estarmos unidos.
Com uma enorme alegria por tal, com carinho;
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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