Macio
Ó céu azul - o mesmo da minha infância -
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflete!
...
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
A estrada mais segura para o inferno é aquela gradual – o declive suave, piso macio, sem curvas acentuadas, sem marcos de referência, sem sinalização.
Cabelo duro? Não.
Meu cabelo é cacheado, livre, solto, macio, afro, encaracolado.
Duro é ter que conviver, e ainda ter que ouvir pessoas de pensamentos e valores tão ridículos e ultrapassados.
Meu Deus do céu, não tenho nada a dizer. O som de minha máquina é macio. Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma ideia. Cada palavra materializa o espírito. Quantas mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento. Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos. Sempre achei que o traço de um escultor é identificável por uma extrema simplicidade de linhas. Todas as palavras que digo – é por esconderem outras palavras. E qual é mesmo a palavra secreta? Não sei é porque a ouso? Só não sei porque não ouso dizê-la?
Sinto que existe uma palavra, talvez unicamente uma, que não pode e não deve ser pronunciada. Parece-me que todo o resto não é proibido. Mas acontece que eu quero é exatamente me unir a essa palavra proibida. Ou será? Se eu encontrar essa palavra, só a direi em boca fechada, para mim mesma, senão corro o risco de virar alma perdida por toda a eternidade. Os que inventaram o Velho Testamento sabiam que existia uma fruta proibida.
As palavras é que me impedem de dizer a verdade. Simplesmente não há palavras. O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo. Acho que o som da música é imprescindível para o ser humano e que o uso da palavra falada e escrita são como a música, duas coisas das mais altas que nos elevam do reino dos macacos, do reino animal, e mineral e vegetal também. Sim, mas é a sorte às vezes. Sempre quis atingir através da palavra alguma coisa que fosse ao mesmo tempo sem moeda e que fosse e transmitisse tranquilidade ou simplesmente a verdade mais profunda existente no ser humano e nas coisas. Cada vez mais eu escrevo com menos palavras. Meu livro melhor acontecerá quando eu de todo não escrever. Eu tenho uma falta de assunto essencial.
Todo homem tem sina obscura de pensamento que pode ser o de um crepúsculo e pode ser uma aurora. Simplesmente as palavras do homem.
SAUDADE
Saudade! o teu olhar longo e macio
Derramando doçura em meu olhar...
Um bocado de sol sentindo frio,
Uma estrela vestida de luar...
Saudade! pobre beijo fugidio
Que tanto quis e não cheguei a dar...
A mansidão inédita de um rio
Na volúpia satânica do mar...
Saudade! o nosso amor... o teu afago...
O meu carinho... o teu olhar tão lindo...
Um pedaço de céu dentro de um lago...
Saudade! um lenço branco me acenando...
Uma vontade de chorar sorrindo,
Uma vontade de sorrir chorando...
A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo do meio do fel do desespero. Ao que, este mundo é muito misturado.
Existem relatos que foi Zeus quem criou o dia dos Namorados para eternizar à mulher, beleza e elegância de sua amada.
O Amor é um aprendizado contínuo, se você for ficar sempre lendo as mesmas páginas, você nunca vai conhecer outras histórias verdadeiras, e agindo dessa forma, ficará perdido (a) no presente por está relendo páginas que já foram lidas.
Nunca mais quero ter outro cheiro na minha pele
Nem outro olhar sobre mim
Sou seu país ...
Anda com teus dedos no meu corpo
Afasta e afaga seus dedos
E afoga teus lábios nos meus
Sente meus pelos
Assim como te aperto sem fim
Como o aperto de meu peito
Antes de te deixar
É muita saudade
Para dois que não se largam
Amo tanto você
E erro tanto por amar
Errante entre nós
Aquilo no luar
Amo muito
E de tanto amar
Não quero mais ser eu
Só quero ficar ...
Meu mundo ....
Ela disse ... Vem, é nosso.
Eu fui .
Nele fiquei
vivi
Amei
Mas então ela me olhou e disse :
- você é espelho
E nada mais falou
Esqueceu tanto de mim
que nem mais nome lembrou
Então, eu voltei e esqueci
Do mundo que ela me convidou
Olhe nos meus olhos mais uma vez ...
Mesmo que a noite escureça o claro dia de amor
E nossas palavras se percam em labirintos desnecessários de solidão
Olhe nos meus olhos mais uma vez ...
Mas não os veja...
Enxerga apenas o arremedo de alma que jaz num corpo que é teu
Num corpo que sustenta a fragilizada esperança do reencontro...
Olhe nos meus olhos mais uma vez ...
olhe ...
Não com pena ...
Não com desejo ...
Não com amor ...
Apenas olhe
Pois o amor não permite tomar o quê já é seu por direito
O amor apenas nos faz velar a certeza do encontro
Olhe nos meus olhos mais uma vez ...
Devore minhas mãos com as tuas ...
Aprisiona meus sonhos juntos aos teus
e constrói um só
desconstrói o que nos obrigaram a ser para sermos apenas um em conexão e simetria
Olhe nos meus olhos mais uma vez ...
Não parte
Fica
Digere os minutos
Pois as horas são nossas escravas e senhoras
Quem sabe amigas
Perdidas nesses olhos de cristal nascidos de estrelas seculares e cãs que nunca foram vistas
Olhe nos meus olhos mais uma vez ...
Eternamente olhe...
E nunca parta...
Pois nos seus olhos vejo o reflexo real do homem que sou
Criança. ..
Anjo ...
Ou nada
Mas sou
e ser é mais que inexistir
E mesmo assim desistiria de tudo por somente mais uma noite com você
Rara beleza
Ricky Henry/ Fábio Gonn/ Márcio Freitas.
.
Olhe, bem aqui dentro dos meus olhos
Veja quão grande é o meu sentimento
Por ti...
Estenda tuas mãos e vem seguir comigo
Onde tem amor, não tem nenhum perigo
Não tem castigo...
Perco o foco, de tudo se estou contigo
Nos teus olhos vejo tudo que preciso
Minha alma desagou
Posso compor pra você
Mil canções de amor
Sinta a batida do meu coração
Consumiu o seu cheiro e se embriagou
Oh rara, oh rara, oh rara
Beleza...
És a minha rara beleza
Oh rara, oh rara, oh rara
Beleza...
Oh rara, oh rara, oh rara
Beleza
*Barquinho de papel*
Márcio freitas / Rick Henry / Fabio Gonn
Não vou te prometer a lua
Nem as estrelas do céu
Mas eu juro que eu sei fazer
um aviãozinho de papel
E vou jogar ele bem alto
Vc vai ver ele vai flutuar
Pois é assim que eu me sinto
Quando te vejo chegar
Não vou te prometo o mar
Que tem o azul da cor do do céu
Mas juro que eu sei fazer
Um barquinho de papel
Se eu colocar ele na água
Você vai ver fica boiando
É desse jeito que eu fico
Quando vc diz eu te amo
Não vou te prometer o mundo
Nele tem coisas que nos faz tão mal
Pra te mostrar prometo eu vou fazer
Um balãozinho de jornal
Ele tenta ir super bem alto
Vai desmanchando não resiste
Pode acontecer comigo
Se você me deixar triste
Tristeee....
Me deixa Flutuar
Me deixe Boiando
Só ñao me deixe
Só não me deixe desmancha
Ou ou ouo...
Me-deixe
Deixe-me
Só não me deixeeee...
Seus olhos perfeito e brilhantes sempre me conquistam.
Seu abraço apertado e macio me aquecendo.
Seu sorriso incrível como sempre.
Seu beijo profundo e gostoso doce igual mel.
Seus carinhos entrelaçados no meu corpo me da muito arrepio.
Meu amor eu não consigo ficar longe de você.
O vento
Sopra macio uma leve brisa
Trazendo de longe
O perfume que hipnotiza
Proporcionando momentos inesquecíveis
Através dela fico próximo de você
E distante do universo
Que já me fez sofrer
Por coisas fúteis
Essa brisa que passa pelo meu corpo
E me faz arrepiar
É a mesma sensação que eu sinto
Quando digo que nunca vou deixar de te amar.
Não basta mandar palavras, tem que saber engolir todas elas e sentir o macio quando toca escorregando.
Jota Cê
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