Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
11 de Outubro de 2017
Estes próximos dias serão de muita emoção e euforia.
Para os devotos: a homenagem à padroeira com desejos de graças ou de agradecimentos, reconhecimento e amor.
Para os professores:A marca de uma data comemorativa que mais poderia ser uma marca de dedicação e missão; infelizmente relegada e maltratada pelos orgãos de gestão pública.
Para o final do mês: Deixa-se a bruxa à solta e solta-se o lado místico de cada um.
Para o momento: a festa da galerinha que se enquadra no mundo infantil.
Seja qual for o seu quadrado, vamos enquadrar e viver todos momentos de maneira grata e de acordo com que o momento sugere.
E que todos eles sejam plenos e gratos com todas emoções que der e vier.
Muitos que perderam seu ministério ou não conseguiram desenvolvê-lo, não foi porque não quiseram o ministério; eles queriam, sim, e até desejavam... Eles perderam porque não decidiram pagar o preço. O preço é alto!
Não tem aqueles dias em que todas as motivações desaparecem, ficamos sem expectativa alguma e sentimos tudo parado, um vazio total? Pois é, os mais experientes ensinam que é o momento de maior aprendizagem, em razão da excelente oportunidade de auto exame. É quando aprendemos o quanto ainda há de empolgação em nós. É quando percebemos o quanto nos movemos motivados por emoções. É quando percebemos o quanto há de verdadeiro compromisso com o Reino. É quando vemos se amamos a Deus de verdade.
Quem tratou a empolgação, não age mais por emoções, assumiu um verdadeiro compromisso com Deus e aprendeu a amá-lo de verdade, não se desespera e aproveita esses momentos para crescer mais.
O MUNDO
Navego dentro de mim
o rumo que o mundo esqueceu
procuro o dono de tudo
e esqueço, que o mundo, sou eu.
Esse mundo se foi com as flores...
Floresta, norte sul, leste oeste
adeus frutos, adeus amores
tudo hoje, tornou-se agreste.
Com toda água poluída
até mesmo nos lençóis...
O chão, sem verde, sem vida
o ar, não é mais para nós.
Os rios estão soterrados
pelos arados do chão
os peixes, todos finados
não sustentam mais coração.
Cadê os machados que um dia!
Propagaram esse meu fim
hoje jaz! Estão finados
nem esperaram por mim!
Mas eu vou, um dia vou...
Como todos que estão indo
nesse dia de muito horror
vou com tudo aluindo.
Antonio Montes
ENTREVERO
O ônibus... Não veio!
Será que estava cheio?
Eu, fiquei, como se fosse...
Bola do canto, bola do meio,
pura sensação de escanteio!
Um entrevero só,
e eu aqui no meu canto,
ouvindo canto...
Em ares de sapateio,
logo eu...
Eu, que qualquer coisa fico cheio...
para mim, isso é desencanto!
Sabe... Como se fosse quebranto,
ou mesmo, praga d'algum santo...
Agora tudo me parece branco...
Assim, como se eu estivesse tonto!
Tonto, capengando em um ponto...
Que tanto aponto.
AS HORAS
Hora passa, horas passam...
passam horas por ai
ponteiros não podem achar
as horas que tinha aqui
se encontrar, outro lugar.
Todos viram as horas, o ponto
que tinha para passar
não aluíram do canto
e as horas não podem esperar.
As horas que um dia não foi
foi porque nunca chegou
foi nas horas que o boi
viu a taca e emperrou.
Tantas horas pequenina
sem ter tempo p'ra esquecer
as horas do nosso dia
nunca andam sem você.
Antonio Montes
(12 de Outubro de 2017 - Festa da Padroeira)
Existe um lugar bonito, mágico, maravilhoso
onde nossos olhares se pausam e sem saber como e porque,
começam a enxergar não apenas o mundo real,
mas o que se passa em nosso interior.
Uma nova criação? ...,
lugares conhecidos porém nunca vistos?...,
imagens familiares nunca vividas ...,
De fato, tão aconchegantes como extasiantes,
indiscritíveis em sua própria expressão,
puro fascínios e surrealismo.
Existe um desejo muito grande de conhecimento e busca destes mistérios
que nos envolvem,
desafiam e o que nos parecem distantes, intocáveis.
Como e onde se ocultam todas estas coisas?
dá medo? curiosidade?
ou provocam prazer intenso à medida que se revelam...
É o nosso jardim interior,
que cresce e floresce em beleza e virtudes,
à medida que regamos nossos dias plantando amor,
distribuindo pétalas,
colhendo o que de melhor a vida nos reserva.
"A seara é grande e pouco são os ceifeiros...!"
"Sejamos humildes perante o que ofertamos
e grandes em qualidades e virtudes!"
Ler é muito melhor do que escrever.
Quando lemos — nos alimentamos;
quando escrevemos — servimos
de alimento para os outros.
Há um rio de poesia
correndo dentro de mim
com versos puros de amor
fluindo quase sem fim.
Oh rio que inunda meu ser,
só não entendo porque
quando me ponho a escrever
só sai gota a gota, assim!
As maiores virtudes do ser humano
são as capacidades
de AMAR e de PERDOAR,
até quem não sente
um pingo de amor por ele.
DESCONSTRUÇÃO
Já que o mundo todavia a ti, tem sido estorvo
O qual para você, a serventia da casa... Só lhes,
serviu para fazer balas para eliminar a fala, a
fauna... Construir estratégicas para agregar
defeitos, e derrubar os feitos os jeitos e as matas
... Agora que você contaminou e soterrou as
águas, transformou o verde em cinzas e escondeu
as luzes das vidas com a sua poluição... Como
você vai sobreviver? O que será dos seus entes
queridos? Como irão agregar vidas, diante da
sua contaminação exterminadora?!
Sobreviver sem ar, sem verde, sem sol, sem água...
E sem rios para sanar a sede! O que você vai
encontrar para fazer ar? Os seus concertos imundos,
perdeu para o fuso do mundo... E esse agora esta
sem tampa, sem fundo, permeando os seus estorvos.
O mundo hoje esta sem pregos sem cravos....
Morrendo em sua carranca, perambulando o aborto
do seu ego. Você sabia que o tarde, todavia chega
tarde, para se arrepender?! Você sabia que tudo
estava ai, quando o rumo do mundo, resolveu
arrumar você! Não precisava moldar o mundo!
E destruir tudo! Só para construir um universo
que satisfizesse o seu fazer! Não pensou nos seus?!
E agora, que o ar se foi, a flora secou, a fauna se
acabou... O que será de ti, e dos seus? O que será
dos seus, vivendo em uma natureza revoltada...
Revoltada por ter-lhe, lhes dado tanto amor!
O aço do seu coração que outrora era forjado
com fogo, hoje esta devidamente... Gelado!
Agora que você prevê paredes em seus amanhãs...
O que é que você vai fazer, quando crescer?
O que sobrará d'essa desconstrução mundana?
Por acaso, você descobriu um jeito de você
comer, a sua tão cobiçada grana?!
Antonio Montes
PÁSSARO NO ESPANTALHO
Bico preto
penas pretas
canta sem fazer careta...
Pássaro preto.
pretinho, pretinho!
Canta no galho
pousa no espantalho
rouba cisco
p'ra fazer seu ninhozinho.
Oh! Meu pássaro...
Que canta com assoviar
me ensine seu assovio
não me deixe a ver navio
porque eu, não sei nadar.
Me ensine a cantar, a flor
para que eu cante a saudade
um canto que encanta o amor
no canto da felicidade.
Antonio Montes
Bom dia anjo de amor e luz!
A paz que almejas está nos ventos que semeias,
objetivos que ânseias bem como,
nas ações que todos seus momentos permeiam,
numa espiral de vem e volta, leva-e-trás, cheguei-saí, e vai por aí.
Sempre os extremos dando e soltando as mãos,
cedendo vez e lugar a cada top que surge.
Como o compasso de uma música que se gera em seu interior e se propaga de maneira indizível.
É assim a paz que chega sorrateira, de mansinho,
e de sua companhia se torna parceira e companheira:
"Sempre se harmonizando no compasso daquela música que no momento
vibra e toca em seus sentimentos gerando encantos de montãol"
A LAVRA
Com essa lavra, lave a terra
e não sobrará, guerras nem favas,
para alavancar as lavras,
que você sulcou em clamor....
As lavras que você lavrou
e os efeitos do amor.
Essa lavra acesa, te lambe
tornando-te, batata, inhame
lá no fundo do tatame,
sem ter corda nem baldrame,
vira monturo e como cinzas...
Arriba para se dissipar aos ventos
no lombo do seu terror.
Antonio Montes
ZIG ZAG DO SÍMBOLO
Esse empate, zig zag
que o mundo fundo inventou...
Oração pastor e padre
todos estão vendendo votos
com o nome do senhor.
Tem um gingo que não ginga
direto p'ro salvador
dinheiro, ganhando grana
no palco desses bacanas
no eco d'algum cantor.
Gingo, forjado no símbolo,
osso da simbólica trança,
que a simbologia criou...
Símbolos feito de anciã
simbologia de uma herança
que os lerdes do mundo inventou.
Esse gingo manuscrito
que o grito da dor cantou...
Um gingo feito por rico
contraventores e proscritos
sobre ventos do horror.
Antonio Montes
A ONDA
Horas pitombas!
Porque tanta bombas nessa bomba?!
Essas bombas que se trombam,
tombam, desandam pelas ondas
e zombam balançando as bandas.
Essas bandas... Essas bandas!
Essas bandas se banda de banda
se esbaldam na onda e zombam
zombam no tempo,
e destrambelham em desalento
o zoa pela proa que debanda
e anda pela onda da corda bamba.
Porque rondar pelas ondas!
Que servirão para alavancar trombas...
Essas ondas d'essas bandas que debandam
quando a banda não curtem a onda!
Onda mar, onda bomba
que ronda pelo tempo
e ronda apela onda que desanda.
Antonio Montes
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