Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Amor
É o pulsar ardente do toque
Abraço de rostos em suas linhas cativantes
O Navegar do mar de emoções
Vastidão de maresias em sua essência
Somos olhares reluzente de um Porto seguro.
Amar
Atira marcas da alma conectada
Movimenta a mística das sensações
Abraça detalhes chamado refazer a cada dia
Renova encantos ricos do pulsar.
Completude
Certeza onde movimenta
Persistencia libertadora
Virtude chamada arte
De plenitude da unidade.
Sempre estou a partir
Nessa vida de Mares para navegar
Maresias de momentos
Linhas adversas do perigo
Mística do navegador em condução de destino
Não permaneço, vivo a procurar um Porto seguro.
Conexão
Demasia das sensações
Entre nossos passos e gestos
A mística do nosso olhar
Sorriso é como tiro na alma
Alma pulsa sintonia do conectar.
Deserto
Dor das flores mortas
Extrema singularidade
Essência revigorante
Tortura oculta
Alma reinventada.
Rosa Branca
Resplandecer da luz
Onde a singularidade abraça
Benevolencia do tempo
Resignificação acompanhado não necessários
Dádiva do esperar o momento de brotar.
O mestre do ventos
Ele contempla o silêncio
Meditar a paz que sossega a alma
Conduz as palavras em folhas em brancos
Para que sabe um dia declamar.
Natal
Que estejamos a nascer em vida nova
União e vivência dos momentos
Sejamos grato pelo dom da vida
Pela amizade e companhia simbólica
Valorizar a essência simplista.
O que seria o céu senão o inferno?
Para governar as pessoas, apresente uma ideia compensatória de céu e então faça com que elas vivem num inferno.
Assim, o céu necessariamente será desejado, o tornando obra divina.
Sorriso é a beleza mais singular
Destrói as estruturas firmes
Horizonte em olhar
Direção do pulsar.
Há tensão
Há palavras inapropriadas
Por certas situações
Há desvio
Há culpa tardia
Há tantos porém em poucas linhas.
Tempestade
Essa vida de caos
Tenebrosa essência
Da existência miserável
Perversidade eloquente
Singularidade do ser.
Transpiração
Tendência a explodir
Romper estruturas
Antingir norte incertos
Sentir o caos em desastres das linhas
Do vento fizeste um ser de ação
Ação da natureza insana
Da devastação fez o ser cheio inquietude.
A tristeza consumi
Como gole de uma bebida destilada
Destruí como embreagez cega
Devasta em estilhaços
Quebra como vidro
Fragilidade fatal desse ser miserável.
Vidro quebrado
Vejo a intensidade
Detritos ocos
Quebrado em estilhaços
Alma destroí em pedaços desse caos
Caos da sensações e cansaço do idealizador
Idealizador quebrado em sonhos.
