Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Sol e Lua
Leonardo
Composição: Marco Antonio Pires de Oliveira
Quero você, vou te ganhar, tenho certeza que nasci só pra te amar.
O meu olhar cruzou com o seu, foi tão bonito como tudo aconteceu.
Estou feliz, só emoção, bate tranqüilo agüenta firme coração, é muito
Bom sentir assim, uma novidade que brotou dentro de min, eu vou viver
Eu vou sonhar, paixão é bom e faz agente flutuar.
Louco de amor agora estou, minha flôr do campo que nasceu ninguém
Plantou, nasceu pra min, eu vou te amar, vou te levar e te plantar no
Meu jardim.
Bis
Querer você é bom demais, ter seu amor é muito mais, seja só minha,
Você é a minha paz.
Você é doce feito um favo de mél, vou desfrutar do seu sabor, minha
Linda estrela guia quero ir para o seu céu.
Meu coração feliz está, bate apressado tem vontade de voar, voar bem
Rápido e sufocar a solidão, quero você, você é minha paixão.
Amar você me faz viver, venha correndo e deixa a vida acontecer, você
É tudo que eu preciso, é a entrada o portão pro paraíso.
Sem você, sou metade da metade, sou solidão sou só saudade, estou tão
Triste, venha voando me trazer felicidade.
Com você sou um leão, sou o pulsar do meu bravo coração, sou bicho
Forte, destemido, e enfrento até a morte.
A minha vida já está ligada a tua, sou o rei sol e você a linda lua, a minha
Luz eu vou te dar, é por você que eu vivo a brilhar.
Querer você é bom demais, ter seu amor é muito mais, seja só minha, você
É a minha paz.
Querer você é bom demais, ter seu amor é muito mais, seja só minha, você
É a minha paz.... seja só minha você é minha paz.
ALMA DA ÁFRICA,ALMA DO BRASIL
A narrativa de Antonio Olinto em seus romances africanos começa, em A casa da água, como uma enxurrada. Não há introdução, preparativos, prolegômenos. O leitor literalmente mergulha, já na primeira frase, em uma enchente. É a metáfora que conduz o discurso, uma recuperação moderna da narrativa sinfônica. Olinto escreve como quem conta uma história ao pé da fogueira na noite da África ancestral. Enumera os usos e costumes, o sincretismo religioso, os procedimentos curativos, o folclore, o cotidiano das casas e das ruas, mas principalmente localiza o leitor, pondo e transpondo pessoas, com enorme habilidade, em lugares de aqui e de acolá, do Piau a Juiz de Fora, do Rio à Bahia, do Brasil à África. Mas, se o espaço tem destaque na linguagem, o tempo é etéreo. Tempus fugit. A primeira referência temporal só se dá por volta da página 200, quando se menciona a guerra. "Mariana achava ingleses, franceses e alemães tão parecidos, por que haveriam de brigar, mas deviam ter lá suas razões." Somente ao final do livro uma tabela de datas vai esclarecer de que tempo histórico se está falando. E aí está: o tempo cronológico não tem importância.
Os achados de linguagem são tocantes. Logo à página 20, damos com esta preciosidade: "As mulheres ficaram com receio de olhar para fora e puseram os olhos no chão, Mariana, não, Mariana comeu o prazer de cada imagem." À página 58, outra: "Maria Gorda pegou-a no colo, começou a falar, tinha uma voz boa e gorda também." E à página 64: "A alegria dominou durante outra semana ainda o navio, mas foi-se diluindo em pedaços cada vez maiores de silêncio." É a voz soberana do narrador, simples, despida e precisa, fazendo um registro. Sem avaliações morais ou moralistas. O padre José que bebe cachaça, a matança cerimonial, a fornicação sem vergonhas. O livro é a pauta da vida. Desenvolve-se. Evolui, como um navio que avança pelas ondas franjadas. O livro é a vida, em seu processo, sujeitando as pessoas pela tradição, cultura, pela dinâmica própria. Um relicário da prodigiosa observação desse autor que funde ficção e memória em uma liga só, emocionante
A Casa da água foi lançado em 1969 e serviu de esteio para os outros dois livros da trilogia (O Rei de Keto e o Trono de Vidro). A análise da alma africana, e por extensão da alma humana, é preciosa, no texto de Antonio Olinto. Mas não está em fatos pitorescos ou nas anedotas. Está nos refrões, pregões, imprecações. Vejam esta frase: "Ele tinha boa cara, os lábios, grossos e fortes, formavam um sorriso lento, que demorava a se formar e demorava a se desfazer." Outra: "O pai revelou-se um homem baixo e muito gordo, a boca se esparramava como a de um sapo, ria uma risada enorme e demorada."
A trilogia do acadêmico Antonio Olinto é um compêndio sobre costumes de um povo que passou muitos anos lutando para manter a sua identidade. Assim, a pretexto de falar da alma da África, o autor fala da alma do Brasil. O fio condutor é Mariana, errante e errática, miscigenada e híbrida, suspensa entre dois mundos, como a água do mar, a água da enchente, nessa torrente de vida. Mas uma mulher firme, empreendedora, justa. Uma brasileira. A frase de Mariana, ao batizar a sua loja, comprada com o trabalho de uma vida, de Casa da água, foi esta: "É que eu comecei a ser eu depois que fiz um poço." Anos mais tarde, ela diria (página 59 de O Rei de Keto): "A coisa mais importante que fiz foi abrir um poço em Lagos quando era moça." Quanta densidade em duas frases!
Aqui e ali, a voz do autor se deixa evidenciar, numa cuidada intervenção da primeira pessoa. São apenas dois ou três verbos em cada volume, com desinência voltada para o eu. Artifícios de um habilidoso processo de construção da narrativa.
A um homem que viveu a África, como adido cultural na Nigéria, escolho a boa tradição iorubá, e termino este artigo com um oriki, como faz o autor no seu romance: ó Antonio Olinto, tu que ensinas a ver e a julgar, que estás no teu merecido lugar no cenáculo da Academia Brasileira de Letras, que escrevas muito e que teus escritos sejam recebidos com alegria pelos nossos corações, para sempre. Porque tua obra, nobre escritor, é como tu: tem a energia do trovão, a sabedoria dos nossos ancestrais e a serenidade do mar calmo.
Jornal da Letras, edição de setembro de 2007
a terra é estéril,
a arca vazia,
o gado minga e se fina!
António, é preciso partir!
A enxada sem uso,
o arado enferruja,
o menino quere o pão; a tua casa é fria!
É preciso emigrar!
O vento anda como doido – levará o azeite;
a chuva desaba noite e dia – inundará tudo;
e o lar vazio,
o gado definhando sem pasto,
a morte e o frio por todo o lado,
só a morte, a fome e o frio por todo o lado, António!
É preciso embarcar!
Badalão! Badalão! – o sino
já entoa a despedida.
Os juros crescem;
o dinheiro e o rico não têm coração.
E as décimas, António?
Ninguém perdoa – que mais para vender?
Foi-se o cordão,
foram-se os brincos,
foi-se tudo!
A fome espia o teu lar.
Para quê lutar com a secura da terra,
com a indiferença do céu,
com tudo, com a morte, com a fome, coma a terra,
com tudo!
Árida, árida a vida!
António, é preciso partir!
António partiu.
E em casa, ficou tudo medonho, desamparado, vazio.
ANTÔNIO - Conheceis-me mui bem; por isso mesmo perdeis tempo apelando desse modo para a minha afeição. Além de tudo, pondo em dúvida o meu devotamento, muito mais me ofendeis do que se houvésseis malbaratado tudo o que possuo. Basta dizerdes-me o que é necessário que eu faça, o que julgardes que só pode ser por mim realizado, e eis-me disposto para tudo fazer. Falai, portanto.
Sinal da Cruz.
Meu glorioso Santo António, em sua força bendita, ajudai-me nesta jornada, para que eu possa conseguir (fazer o pedido);
com o seu cordão de prata, que traz em sua cintura, prender o que eu desejo, até que venha às minhas mãos,
sem prejudicar os meus irmãos.
Mesmo com as minhas necessidades, mostrai-me o caminho a seguir, na vontade de Deus.
Se estiver no meu caminho alguma cilada, desmanchai-a e o mal nele estiver por Vós será destruído, com a permissão do Pai,
pelo Vosso poder e merecimento, meu glorioso Santo António. Assim seja.
Nota:Fazer esta prece, ao meio dia em ponto, e às seis horas da tarde com uma vela acesa, três dias seguidos,
rezando um Pai Nosso e uma Avé Maria.
ÀS VEZES
Autor: Antônio Ademir Fernandes
Às vezes me ponho a pensar neste amor
Que brotou em meu coração por você
Sem mais nem menos me apaixonei
E eu mesmo não consigo entender
Você se enraizou no meu coração
Tomou conta dos meus pensamentos
Fico aqui a imaginar será que você
Merece todo meu sofrimento.
Choro noite e dia tudo em vão você
Jamais vai secar minhas lágrimas
Nem notar minha presença
Às vezes passam dias e não te vejo
Você nem imagina minha dor tão imensa
Você nem passa em minha frente
Virei uma pedra em seu caminho
Você tem medo de passar e tropeçar
E cair e se machucar nos espinhos
Talvez você nem mereça o que sinto por você
Nem a amizade que a ti dediquei
Todo o amor que queria te ofertar e todo um
Mundo de amor que sonhei
Você não quis e em outros braços procurou
Um amor melhor
Você não quis nem se quer me ver feliz ao
Seu redor
Vou seguir meu caminho, vou procurar outro destino
Que me faça feliz
Jamais te esquecerei, por favor, nunca se esqueça que
Eu sempre te quis.
anônimo
André, Antônio, José
sou sua
tenha o nome que tiver
Fernando, Henrique, João
assim que gosto
tendo nome ou não
Joaquim, Pedro, Flaviano
é meu homem
e sigo amando
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Nunes...
Antonio Nunes...
Aonde está você?
Aonde?
Antonio Nunes...
Cadê?Cadê você?
Hein?
Aonde Antonio?
NOSSAS PALAVRAS
Antonio Cícero da Silva(Águia)
As nossas palavras
são como o ouro refinado
que surgem da alma
e quando bem aplicadas
trazem efeitos excelentes.
As palavras são armas
jamais substituíveis
é comunicação articulada
com o som que Deus deu
ao vivente, é dom.
Com nossas palavras
resolvemos problemas
fazendo-nos entender
e em comunidades
conseguimos bem mais
fácil viver...
O POETA
Antonio Cícero da Silva(Águia)
O poeta não morre,
Muda-se para outra dimensão
Mas continua na poesia e corações...
MEDITANDO
Antonio Cícero da Silva(Águia)
Quando dar-se lugar à ira
o coração com o mal, se elastece
a paz se abala e se esmerilha
e coisas terríveis acontecem.
POR FAVOR
Antonio Cícero da Silva(Águia)
Procure ser elegante
manifestando o amor
e conseguirá excelente valor.
TUDO FAZ PARTE DA VIDA
Autor: Antônio Ademir Fernandes
(Nenê)
Alegria e tristeza
Tudo faz parte da vida
Não é moleza
Às vezes a alma ferida
Por uma desilusão
Faz-se loucuras sem motivo
Perde-se a razão
Num ato explosivo
Não desanime a vida é assim
Tudo passa, renasce a esperança.
Tudo se renova enfim
O amor é lindo
Se não deu certo
Outro amor é bem-vindo
Não fique deserto
Sempre há outro caminho
Um novo começo
Com mais amor, mais carinho.
Ser feliz não tem preço
A vida é um imenso jardim
Sempre surge uma nova flor
Pra enfeitar a vida, enfim
Somos a semente do amor.
ESTOU AQUI A ESPERAR
Autor: Antônio Ademir Fernandes (Nenê)
O dia que você quiser voltar
Estou aqui a esperar
Eu bem sei que nunca vou te esquecer
Tudo que eu sempre quis encontrei em você
Não importa o tempo que levar
Eu prometo, vou te esperar.
Quando a gente ama de verdade
Por dentro dói a saudade
De ter este amor no coração
Chorar sozinho a solidão
O dia que você quiser voltar
Estou aqui a esperar
Eu bem sei que nunca vou te esquecer
Tudo que eu sempre quis encontrei em você
Não importa o tempo que levar
Eu prometo, vou te esperar.
Você me fez feliz e disse adeus
Agora as lágrimas nos olhos meus
Teimam em brotar cada dia mais
Atormentando meus tristes ais.
O dia que você quiser voltar
Estou aqui a esperar
Eu bem sei que nunca vou te esquecer
Tudo que eu sempre quis encontrei em você
Não importa o tempo que levar
Eu prometo, vou te esperar.
AMIZADE FINGIDA
Autor: Antônio Ademir Fernandes
Passa por mim e faz de conta que não me vê
Mas não importa nem quero saber por quê
Amizade fingida pra mim é lixo
Não me interessa teus caprichos
Te dei amizade verdadeira, pura
Acho que já chega de frescura.
Se pra você não te importa minha amizade
Pelo menos não estrague a minha felicidade
Ser amigo é se doar por inteiro
Antes de magoar pense primeiro
Eu apenas quis ser teu amigo
Te dar meu coração como abrigo
Mas não sei o que se passa em sua cabeça
Por isso te peço, por favor, me esqueça.
Quem deixa de ser amiga é porque nunca foi
Te ver assim de modo diferente, isso dói.
Siga o teu caminho e seja feliz
Pois te ver feliz foi o que eu sempre quis.
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