Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar

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Muitas coisas melhor se diz calado, pois o silêncio não tem fisionomia, mas as palavras sim têm muitas faces.

Machado de Assis

Nota: Autoria não confirmada.

Quando ela fala

Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.

Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.

Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.

Minh'alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala.

Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.

A primeira glória é a reparação dos erros.
(Ressurreição, 1872)

As ocasiões fazem as revoluções.
(Esaú e Jacó, 1904)

Não se perde nada em parecer mau; ganha-se tanto como em sê-lo.
(Memorial de Aires, 1908)

Também a dor tem suas hipocrisias.
(Helena, 1876)

O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se; basta a simples reflexão.
(Helena, 1876)

Dormir é um modo interino de morrer.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.
(Esaú e Jacó, 1904)

Matamos o tempo - o tempo nos enterra.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

Amor repelido é amor multiplicado.
(Miss Dollar, 1869)

De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.
(A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895)

O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.
(Dom Casmurro, 1899)

Não se ama duas vezes a mesma mulher.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

A vaidade é um princípio de corrupção.
(Dom Casmurro, 1899)

Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular.
(Memorial de Aires, 1908)

Suporta-se com paciência a cólica dos outros.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
(Iaiá Garcia, 1878)

Como posso nobre amigo ser só sua amiga se na verdade quero ser sua amante?
Como posso dizer que fico em paz se você me atormenta com seu sorriso?
Como posso nobre amigo ficar imune os seus encantos, se na verdade quero me perder neles?
Como posso olhar seus belos olhos escuros e não contemplá-los?
Como posso só aproximar-me de ti, se o que quero é te abraçar?
Como posso ter você por alguns minutos, se te quero por horas?
Como posso só apertar suas mãos, se na verdade quero com as minhas passear por todo teu corpo?
Como posso nobre amigo suportar o sacrifício de só observar seus lábios, se na verdade quero tê-los entre os meus?
Como posso só ouvir sua voz se na verdade quero ouvir sussurros nos meus?
Como posso ouvir você dizer que seu prazer estar em outro alguém se na verdade quero eu te dar esse prazer?
Como posso chamar-lhe de amigo se sinto algo mais por você?
Como posso segurar pedir-lhe ajuda se na verdade você é meu problema?
Como posso segurar sua mão se a minha gela de paixão?
Como posso nobre amigo entender que você é só meu amigo, se na verdade só consigo pensa em uma coisa: Eu amo você

A ocasião faz o roubo, o ladrão já nasce pronto.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

Os adjetivos passam, e os substantivos ficam.

Machado de Assis
Gazeta de Notícias, 16 maio 1885.

Sinceridade é uma arma perigosa. Se você usa demais, as pessoas se afastam. Se você usa pouco, os falsos se aproximam.

ANDEI MUITOS CAMINHOS

Andei muitos caminhos,
abri muitas veredas;
Naveguei em cem mares,
e atraquei em cem ribeiras.

Em todas as partes vi
caravanas de tristeza,
soberbos e melancólicos
borrachos de sombra negra,

E pedantes por trás dos pano
que olham, calam, e pensam
que sabem, porque não bebem
o vinho das tabernas.

Diabólicas pessoas que caminham
e vai apestando a terra…

E em todas partes vi
pessoas que dançam ou jogam,
quando podem, e laboram
seus quatro palmos de terra.

Nunca, chegam a um lugar,
perguntam aonde chegam.
Quando caminham, cavalgam
nos lombos de mula velha,

E não conhecem a pressa
nem ainda nos dias de festa.
Onde há vinho, bebem vinho;
onde não há vinho, água fresca.

São boas gentes que vivem,
laboram, passam e sonham,
e em um dia como tantos,
descansam debaixo da terra.

⁠Construo mundos em labirintos e fundos sem lugar, refaço, remendo, retruco e me parto mas não paro.

Antonio Carlos Machado
@machado_ac

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade,
pude compreender
que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,
na hora certa.
Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade,
pude perceber que o
sofrimento emocional é um sinal
de que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como
é ofensivo tentar forçar alguma coisa
ou alguém que ainda não está preparado
- inclusive eu mesma.

Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo
que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,
crenças e - qualquer coisa que
me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoismo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre
e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo
e no meu próprio ritmo.
Como isso é bom!

Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão,
e com isso errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente,
que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco
a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Kim e Alison McMillen
Mcmillen, K. e A. Quando Me Amei de Verdade. Editora: Sextante. 2003

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Kim e Alison McMillen

Nota: Trecho adaptado do livro "Quando me amei de verdade", de Kim e Alison McMillen. Link

Eu amo você
E não me importa o que vão dizer.
Eu quero só você

Não é o que o mundo tem pra você, é o que você traz ao mundo.

Grandes palavras são necessárias para expressar grandes ideias.

A vida vale a pena, desde que haja riso nela.

Coisas quebradas tem uma certa beleza triste. Depois de anos de histórias e triunfos e tragédias infundidas nelas, elas podem ser muito mais românticas do que coisas novas que não tiveram aventuras.

Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um pedaço de madeira já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?

Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente.

Então dorme Anjo, meu pensamento voa livre, leve e solto,Louco!O universo inteiro, conspira a nosso favor!

O luto é o preço que se paga pelo amor.

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