Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar

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APORTA
O que me porta
se me resta cinzas,
se amanhã...
Não terei horta
nem porta.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

DEPURAR

Pela
rua...
Água
lava,
catacumba
mágoa.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PLAINAR

Vou
de
saudade...
Derrapando
n'essa
paixão.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Carta ao Meu saudoso avô, falecido em seu centenário.

Seu Antonio,

Seria muito simples dizer na data de hoje “Feliz aniversário ou Parabéns por mais esta data” o Sr. Não acha?
Afinal não são poucas as vezes que o Sr. Tem ouvido isso, são 94 anos que esta data nos orgulha.
Abençoado aquele 15 de janeiro do ano de 1913, que trazia ao mundo uma estrela a ser admirada e amada e respeitada. Hoje comemoramos mais, bem mais, que um aniversário. Hoje nós aprendemos que viver sem amarguras, sem rancores nos leva a longevidade e o Sr. nos mostra a cada dia que isto é possível, que perdoar aos outros é perdoar nossos sentimentos e com isto a nós mesmos.
Sua vida nos prova que guardar rancores e amarguras significa envelhecer mais que as rugas causadas pelo castigo do tempo, aliás, aprendi com o Sr. que o tempo deve nos deixar saudade, pois só sentimos saudades das boas coisas da vida.
Então, seu Antônio, ao invés de usar os velhos clichês de Feliz aniversário ou Parabéns; prefiro agradecê-lo por todos os ensinamentos que ainda temos recebido através de sua experiência e sabedoria.
Gostaria de agradecer a DEUS pela oportunidade que me deu de tê-lo como avô, ao tempo por me dar tempo para que eu pudesse entender aos seus ensinamentos.

Embora eu esteja ausente gostaria de pedir que todos os presentes o aplaudissem e o fizessem com orgulho, como se tivesse aplaudindo uma ópera de Verdi.
Deixo um grande e carinhoso beijo, e não tenho como deixar de me render ao velho clichê.

FELIZ ANIVERSÁRIO SEU ANTÔNIO

Marcos Antonio vieira da costa
Manaus, 15 de janeiro de 2007

Inserida por BluesMarcos

Antônio Gonçalves da Silva

Queria ter teus pensamentos e tuas rimas

Ser letrado na escola da caatinga

Ter como mestres os pássaros da campina

Fazer versos ditados por aquele lá de cima

Não invejo Assaré! por quê amo Itaquitinga


“canto o que minha alma sente

as coisas de minha terra

a vida de minha gente”

Inserida por Negreiros

Homenagem à Antônio de Gastão


Se o mar ou o Itajurú estão pra peixe, lá está ele
Linha de pesca tucum, e uma rede, cá vem ele
Eis o tão ditoso e ínclito pescador
Coreógrafo do nado sincronizado dos botos
Ilustre membro na rara tertúlia dos pingüins de smoking
Imperceptível na mímica evasiva do cardume esvaído
Findada, a busca, a isca, o almoço
Quão harmonioso e homogêneo é
Diante do tão formoso amálgama natural
O qual sucede-lhe a camuflagem
Sendo o qual dele mesmo faz parte
Por entre orquídeas, gabirobas, mandacarus, araçás
Cambuís, guaco, cipós-chumbo, perobás
Conhece bem o espetáculo que é a natureza
Da guapebeira, então, nem se fala
Guapeba-de-leite gruda no céu da boca
Ainda faz brotar da madeira
Velho tomé, chico preto, sanhaço, dr.mamão
Filomena, palhaço, joão redondo, azulão
Artista, é de primeira
De-lhe o violão
Canta afinado a melodia da generosidade
Timbrando simplicidade incandescente
Dê-lhe um pôr do sol na beira do cais
Ah, contemplação que dá em verso e prosa
O céu estrelado, depois,
Mais oportuno momento não há
Pra contar estórias às crianças
Ora sobre o fogo verde, ora nos tempos do Algodoal
Pagé tzumé, sereias no litoral
Ou quem sabe as histórias
De Vespúcio, tamoios, caboclos da salicultura
Ou dos tempos no Algodoal
Afinal, crianças e jovens não são sabedores
Mas precisam saber
E enquanto o Itajurú, ou o mar
Ainda estiverem para peixe
Assim como a vida está para a arte
Mais farta será a pesca do melhor pescador
Melhor artista será o que melhor vive
Porque sabe pincelar nos quadros da vida
Os tons e silhuetas da natureza
Que existiam aqui em mil novessentos e doze
Que existiam aqui em mil novessentos e vinte
Que existem aqui até hoje
Seja você quem for
Filho ou filha do pescador afoito
Ancestral, ou forasteiro
Não é sabedor, mas precisa saber

Inserida por Buscadordaverdade

SÉRIO

Antonio Sena, Realengo - RJ.

Nunca tente colocar cabresto
na pessoa que você ama,
acorrente-a pelo coração!
"Nem tanto!"
Comprar pessoas
nunca foi bom investimento,
pessoas são caras, meu caro!

Inserida por demetriosena

A morte do tio António


Tio António nasceu na vila de Gondola, Província de Manica, Centro do país, já crescido e a vida não lhe dava nada de bom, ele tentou aranjar alguns m'pakamissos, mas apenas em Gondola o único m'pakamisso que existia e existe é de fazer tijolos e capinar nas machambas bwanas ou mesmo ser djoridjo. Ele tentou outra vez procurar emprego oficial mas não conseguiu porque não possuia certificado de nenhuma das classes, concluíra apenas a 4ª classe do antigo sistema da educação. A única ideia que tio António achou fiável para encontrar melhores condições de vida seria viajar para Sul do país, na terra dos Machangana e foi parar na cidade de Maputo, a então capital do país. Nos primeiros dias não tinha onde morar porque não tinha família na cidade Maputo, ele dormia nas acacias, debaixo de ponte e percorria toda a cidade em apenas uma hora procurando emprego mas, a sorte não lhe batia a porta, colectava lixo na lixeira de Laulane para vender e conseguir comprar um prato de arroz e feijão nas barracas de Matola para fazer a refeição do dia.
O tempo não parou, aliás nunca para e finalmente tio António conseguiu um job de lavar carros na baixa da cidade, ganhava 100 MT por cada carro bem lavado e a felicidade começou a brotar na vida de tio António, tudo cada vez mais aventuras na cidade e com ajuda de alguns amigos, ele conseguiu outro 'job nice' na construção civil e ja ganhava uma boa mola por mês.
Tio António comprou um terreno e construiu uma casa enorme e bonita no bairro Kongolote, comprou dois carros HIACE e um COROLA particular. Ele sentia saudade da sua terra natal, Gondola e a sua família mas ele só dizia:
- Saudade é um sentimento nostálgico de dor que ata e desata mas não mata.
Passando o tempo ele resolveu procurar uma mulher, companheira para casar. Encontrou-se com uma moça Machangana gorda e bonita, ela só olhar a aparência do tio António logo disse que:
- Eu aceito tudo o que você quer dizer, antes de mais nada digo digo que sim sem demoras nem se quer meio segundo.
Namoraram durante uma semana, ao invés de tio António pedir em casa, a própria moça foi a protagonista pedindo em casemento. Eles casaram cercados com uma multidão da família do lado da mulher e ele estava completamente sozinho sem nenhum membro da sua famía mas, tudo foi às mil maravilhas.
A esposa do tio António era tão sorridente por fora mas por dentro era uma leoa devoradora. Eles ficaram juntos e tiveram três filhos que nem sequer os mesmos conheceram os seus avôs, tios, primos que estavam na sua terra natal porque a esposa não aceitava viajar para Gondola e o tempo sempre voava, isso é consabido que o tempo não espera e nem perdoa a ninguém.
Como de hábito um pouco tribalista, a esposa do tio António procurou formas de como eliminá-lo fisicamente para depois usurpar todos os seus bens que conseguira outrora, ela procurou Macharapita e Magamba para tirar a vido do seu marido. A vontade da mulher foi bem-vinda e sucedida, logo o tio António começou a padecer com doenças anónimas e os médicos do Hospital Central de Maputo não conseguiram detectar que tipo de doença era, pois continha sintomas incomuns porque estava conectada e sincronizada na base da magia.
Ele emagreceu 50 kg em apenas meio dia, o seu corpo uma carga de osso e a esposa nem se quer lhe visitava no hospital para cuidá-lo e estress tomou conta de tio António, assim acabou perdendo e ninguem ao seu lado a nao ser homens com batas brancas, os enfermeiros. O seu corpo foi entregue ao conselho municipal para realizar o enterro, a sua familia nao tivera a informacão.

Inserida por Chady70

DESVOLUÇÃO

Não me erre na br.
Veja a placa...
Já foi de lata
e o carro, de ferro.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

INTACTOS

Pulgas
rugas
sapatos
pratos
fracos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AO POETA IN LUZ D'OURO

Ah, nosso mestre Antonio Aleixo
Poeta trovador das mãos afinadas e
banhadas in luz d'ouro
Que por entre viagens
a caminhar nesse chão da terra
Desenhaste in seu legado infinito
O seu grito pelos pobres, carentes
e povo tão sofrido !
-
Estás presente aqui entre nós
Florescendo sóis vindouros
e a esperança de alvas manhãs
nos nossos versos in coro .
-
Vês ao longe ...
Nossas almas penduradas
n'um cordel azul de fé
Relembrando teus poemas vestidos
de sublime simplicidade ,
popularidade
e contornos louros
de tamanha humildade .
-
Quantas venturas
no teu bosque de pensamentos
cavalgaram despidas de vaidade e de luxo
e fazem encanto in nossas entranhas !
-
Quantas sonhos adormecidos
despertaste ao mundo
nas entrelinhas do teu versos
simples ,mas tão profundos !
-
Quantas estrelas tristonhas sorristes
Coloriste a mão com a tinta humilde
e embevecida dos teus lírios !
-
Quantos girassóis de almas aflitas
balançaram os cabelos
e cintilaram igualdade e humanidade
com teus poemas tão inteiros !
-
Vês!... Estamos todos aqui
de pé neste momento!
Elevando nossos corações e almas
Ao teu pedestal de poeta imortal e tão imenso !
-
Ah, mestre ... Mestre da nossa alma
e pátria Academia ...
O céu inteiro agora está in glória
e os anjos numa cúpula de paz
tocando in suas trombetas
cantos de amor e harmonia
Relembrando a tua
formosa história in Brava Poesia !

Inserida por Paulamonteiro

Chuva casamenteira.

Isso aqui é o sertão
onde o amor é essencial
Santo Antônio põe a mão
quando a chuva dá sinal
e acelera o coração
na mais pura devoção
na vida de um casal.

Inserida por GVM

COMPREENSÃO (CLEITON ANTONIO)



NÃO DEVEMOS EXIGIR

QUE ALGUÉM TENHA A MESMA COMPREENSÃO

POIS TODASAS PESSOA SÃO LIVRES

PARA TOMAR SUA DECISÃO



O MAIOR CONVENCIMENTO

É EXPRESSO POR AMOR

POIS O AMOR TRANSFORMA VIDAS

E NÃO NOS CAUSA RANCOR



DEVEMOS ANUNCIAR A CRISTO

COMO LUZ E SALVAÇÃO

PROVANDO ATRAVÉS DE NOSSOS ATOS

A REAL TRANSFORMAÇÃO



SE QUEREMOS EVANGELIZAR O MUNDO

DEVEMOS TER AMOR E COMPAIXÃO

EM TODO TEMPO AMANDO O AMIGO

PARA QUE NA ANGUSTIA NASÇA O IRMÃO

Inserida por cleitonantonio

Mulher dos outros

Antônio Maria


Dia claro. Primeiras horas do dia claro. Havíamos bebido e procurávamos um café aberto, para uma média, com pão-canoa. Quase todos estavam fechados ou não tinham ainda leite ou pão. Fomos parar em Ipanema, num cafezinho, cujo dono era um português e nos conhecia de nome de notícia. Propôs-nos, em vez de café, um vinho maduro, que recebera de sua terra, "uma terrinha (como disse) ao pé de Braga". Não se recusa um vinho maduro, sejam quais forem as circunstâncias. Aceitamo-lo. Nossa grata homenagem a José Manuel Pereira, que nos deu seu vinho.

Nesse café, além de nós, havia um casal, aos beijos. As garrafas vazias (de cerveja) eram quatro sobre a mesa e seis sob. Beijavam-se, bebiam sua cervejinha e voltavam a beijar-se. Não olhavam para nós e pouco estavam ligando para o resto do mundo. Em dado momento, entraram dois rapazes e pediram aguardente no balcão. Ambos disseram palavrões, em voz alta. O casal dos beijos e da cerveja parou com as duas coisas. Outros palavrões e o cabeça do casal protestou:

— Pára com isso, que tem senhora aqui!

Um dos rapazes dos palavrões:

— Não chateia!

— Não chateia o quê? Pára com isso agora!

Um dos rapazes do palavrão:

— E essa mulher é tua mulher?

— Não é, mas é mulher de um amigo meu!

A briga não foi adiante. Todos rimos. O dono da casa, os rapazes dos palavrões, o casal. Está provado que: quem sai aos beijos com mulher de amigo não tem direito a reclamar coisa alguma.

Inserida por rochamendes

SANTO ANTÔNIO

Antanho ímpar,
Anel sem par.
Agora? Antônio glória!
Amém! Unir o par.

Inserida por manoelserraosilveira

Existiram dois grandes "de Moraes", Antônio Ermírio de Moraes e Vinícius de Moraes.
Antagônicos, ambos estavam certos! Cada qual com sua forma de ver o mundo!

Garotos idiotas!!
Hoje,percebi que os garotos são todos iguais uns se chamam Antônio e outros se chamam luiz,mas o meu coração é que diz,que a ilusão é acreditar que se passar qualquer rabo de saia eles não vão notar!!😑

Inserida por nycole_jenifer

QUANTOS APELIDOS!

Antonio de Chã de Areia,
Antonio de Biu de Nô,
Antonio de D. Maria,
Antonio Vereador,
Antonio de Pilar,
Antonio da Cristã,
Antonio da Assembleia,
Antonio da Informática,
Antonio escritor,
Antonio de Neide,
Poeta do Amor!

Inserida por Antonio_Costta

Quem casa pelo Santo António tem mil anos de perdão.

Inserida por AntonioPrates

Como certo dia, O Grande Poeta, António Aleixo; numa linda quadra disse:

“Há tanto burro a mandar;
Em homens de inteligência;
Que às vezes fico a pensar;
Que a burrice, é uma ciência!”

Sobre essa grande verdade/razão, aqui deixo este recitar:

Que pena neste viver, tal se dê;
por tamanha injustiça em tal tão ter;
porque ser mandado, por quem não vê;
é mágoa, que fere; por tão doer!...

Doer, por ver no faltar da prudência;
da caridade e da pura humildade;
mandar, até na Pura inteligência;
por tão “sortuda”, cá; ser a maldade!...

Por tal, o António achou; e viu ciência,
no julgar da humana, “Chico espertice”;
que por cá põe, tanto burro a mandar!...

Em tanto ser de grande inteligência;
que por tal ter, pra tal; tal “malandrice”,
em si; por seu querer, não tem lugar!!!

Com a: de um por HONESTIDADE, ser “mandado”; mágoa,

Inserida por manuel_santos_1

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