Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar

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A SOLIDAO COMO COMPANHIA
(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carolina Teixeira)

Hoje te vejo desiludida
Tentando me falar de sua vida
E me chamar a atenção
Mas meu coração ficou vazio
E ficou ate mais frio
Sem nenhuma emoção

Pois não vejo razão
Te abrir meu coração
Para alguém que já me machucou
Não quero entrar no seu jogo
E brincar com um fogo
Que um dia já me queimou

As vezes tenho vontade
De te falar a verdade
Que você ainda não percebeu
Não quero ouvir o seu nome
Nem te falar ao telefone
Nosso caso já morreu

Já enfrentei chuvas fortes
Rios que causaram mortes
E ventos que destruíram cidades
Mas sofri mais do que tudo
Sentindo suas saudades

Por isso hoje já curado
Prefiro ter ao meu lado
A solidão como companhia
Pois prefiro ficar sozinho
Do que mal acompanhado no caminho
Do meu dia a dia.

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AS MULHERES BONITAS
(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carolina Teixeira

As mulheres bonitas nunca incomodam a minha vida
So os maridos, noivos e namorados ciumentos que as seguem
Aqueles que se escondem atras dos carros na tocaia proibida
E o que sao mais corajosos ou loucos e nos perseguem

As mulheres bonitas sempre renova a minha esperanca
De serem espelhos das feias, e estas se tornarem belas tambem
Pois nao existem ninguem feio neste mundo que balanca
Quando descobrimos que sempre somos especiais para alguem

As mulheres que trazem o azul do ceu no olhar que prende
Sao tao belas quantos as que nos olham e nos assustam, coitadas
Ate que olhamos na alma o que a pessoa realmente e, entende?

Pois a capa e como casca de abacaxi que fere as nossas bocas
Mas a fruta e tao saborosa que ficamos com as linguas aguadas
Ah! Mulheres bonitas venham em mim, nas noites quentes e loucas!!

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A BUSCA
(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carolina Teixeira)

A felicidade tem que morar
Dentro da alma
Se estas infeliz
Nao importa o pais
Nao tens calma

Sentes a dor constante
Machucando de mansinho
O coracao amargurado
Que luta desesperado
Pra nao chorar sozinho

Encontras Rita
Uma fogueira ambulante
Um mulata bonita
De calor de debutante
Banca a favorita
E revela um belo sorriso
O coracao palpita
E se perde o juizo

E encontras Vitoria
Uma loira dourada
Conta a estoria
De querer ser amada
Tem alguma gloria
Quando e beijada
Grita e chora
E se diz apaixonada

Encontras Giuliana
Uma europeia sofisticada
Um bela italiana
E muito perfumada
Se entrega gostoso
E te fala com o olhar
Te beija o pescoco
E promete ficar

E finalmente encontras
Sandra,uma morena linda
Parece tonta
Ao te dar boas vindas
E na verdade encanta
Muito mais ainda
Se parece uma santa
Com ar de menina

Mas onde esta a felicidade
Que se procura
Sera que ha verdade
Atras de uma jura?
Onde esta a sinceridade
No beijo que machuca
Ja passei da idade
De me perder nesta busca

A felicidade tem que morar
Dentro de nos
Nao importa o lugar
Ou o que destino diz
Pode se achar
O amor que faz feliz
Ou viver pra chorar

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SONETO DA FANTASIA
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Quando o escuro da noite cobre os teus passos
Tu segues sem embaracos pela noite vazia
Buscando a esperanca de uma alegria
Buscando prazeres de estranhos abracos

Segue as fantasias de um amor grande
Tentando mostrar alegria nos olhos tristonhos
Talvez procures os rastros de teus sonhos
Que tu perdestes nao sabes onde

E assim tu segues uma sombra invisivel
Desejando ser feliz na tua vida
Uma vida que ja foi linda e invejada

E assim tu desejas este sonho impossivel
Aumentando as magoas de tua alma ferida
Se iludindo em cada madrugada

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PRINCESA CAROLINA
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

So tem uma princesa que pode me comandar
E uma linda perola que ilumina este mundo
Ela e meu universo, minha terra e meu mar
E mora bem no meu coracao, bem fundo

E uma princesinha que tem o sorriso mais bonito
E tem a personalidade mais forte que existe
Ela hipnotiza toda minha alma e espirito
Ela traz a alegria onde tudo e triste

Ela e uma princesa que domina todo meu coracao
E a filha mais linda que um pai possa querer
E e uma paixao maior do que tudo no meu ser

Ela e uma princesa que Deus me presenteou para sempre
Ela e o sol que ilumina o meu mundo todos os dias
Ela e a lua e todas as fontes de minhas maiores alegrias

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E DEUS CRIOU….

(Luiz Islo Nantes Teixeita)

E Deus criou Satanas somente para servi-lo

Embora muitos neguem esta grande verdade

E nos o usamos como o bode expiadorio da humanidade

E ate acreditamos que podemos destrui-lo


E Deus criou os homens para habitarem a terra

E sonharem com uma paraiso que realmente nao existe

E usamos Satanas para todos males que Deus permite

E os homens se amam e se odeiam fazendo a guerra


E Deus criou a mulher que saiu da minha costela

Para fazer amor e multiplicar a criacao

Ou para cortar os cabelos de cada Sansao


E Deus criou esta terra tao bela

Que estamos levando a destruicao

Mas Deus nao criou jamais a religiao

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TU ES UNICA
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Tu es unica e estaras ligada eterna a minha vida
Como uma lembranca de um carinho devastador
Que se instalou em meu coracao tao desinibida
E deixou este imenso e infindavel amor

E este amor vive me perguntando por onde andas?
E o que fazes de tua vida que me interessa tanto?
E em que terras habitas e a quem obedeces ou comandas?
E quem admira o teu sorriso que esconde tanto encanto

Tu es unica e como te amo querida eternamente
Guardando o raio de luz de teus olhos,tao infeliz!
E preencho o vazio com a sombra de tua ausencia

Ai! Que desconforto de senti-la longe de meu amor ardente
E de nao saber se tens cuidado de ti ou se choras ou sorris
Enquanto a saudade fala-me mais de ti em sua louca impaciencia

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Querido Luiz, mau nos conhecemos e mesmo assim vc sempre com os belos dizeres de carinho.
Fico feliz em receber tanto afeto, gratúito e genuino, o que é raro nos dias de hj.
Gostaria de manter a mesma conduta que vc perante aos queridos, mas os sentimentos são os mesmos.
Fique em paz e que todos os dias de sua vida sejam desta forma iluminda.
Um grande bj

A luz de Luiz ninguém pode apagar
Pois viveu de saudade pra poder cantar,
Do nordeste ao Brasil a nossa tradição
E se tornou o rei do baião,
E sua vida e suas canções
E não deixo esquecer,
Eu vou sempre cantar e dizer
Que sou filho do rei do baião.

Se você bate fotos dentro do avião é porque não há esperanças para você (brega).
Luiz Felipe Ponde

José Luiz Lourenço, o Mestre Conga, é um dos dez filhos do lavrador e sanfoneiro Luiz Balduino Gonzaga e Dona Cacilda Lourenço. Nasceu em 2 de fevereiro de 1927, na cidade de Ponte Nova, Zona da Mata Mineira. Mudou-se para Belo Horizonte com 6 anos para morar no bairro Sagrada Família, à época, Vila Brasílina. Desde muito cedo, a forte tradição popular religiosa de Minas aguçou e despertou seu ouvido. Cresceu na congada, usando uniforme branco, enfeitado com fitas coloridas, levando amarrada logo abaixo do joelho uma correia com guizos presos aos tornozelos. É dessa época o apelido, pois o uniforme adornado era motivo de gozação entre os meninos da escola em que estudava o Grupo Escolar Flávio dos Santos. A Congada, o calango, a batucada, o samba rural, todo este rico acervo artístico constituiria, posteriormente, as bases do trabalho musical de mestre Conga. Assim, culturalmente equipado, logo descobriu na dança de salão os primeiros rudimentos que o conduziria ao reduto do samba de Belo Horizonte. Com base adquirida nas cerimônias dedicadas a Nossa Senhora do Rosário e motivado pelo sonho de uma vida melhor, em 1942, com apenas 15 anos, ele passou a freqüentar aulas de dança de salão. Aos 16 anos, com a morte do pai, foi trabalhar numa fábrica de calçados para ajudar no sustento da casa. A partir da proibição de desfiles e manifestações de rua, vigente durante a II Grande Guerra Mundial, os bailes de salão tornaram-se um fenômeno de publico, alcançando grande importância na capital mineira. Um dos mais tradicionais era o Original Clube do Barro Preto - praticamente restrito às classes populares -, um grande reduto de compositores e interpretes, passistas e belas mulatas assanhadas. Sem rodeios, vivo nos gestos, cheio de inventividade e molejo, sempre vestido com terno marrom impecável e um belo par de sapatos de couro com biqueira perfurada, o jovem Conga se tornou uma das figuras mais representativas e festejadas das rodas de samba, destacando-se como passista. Foi desses encontros que, aos 18 anos, pelas mãos de colegas de gafieira, Conga ingressou na bateria da inesquecível escola de samba Surpresa, remanescente da Pedreira Unida (Pedreira Prado Lopes), fundada em 1938 por Popó e Xuxu - Mário Januário da Silva e Jose Dionísio de Oliveira. Em 1946, aceitou o convite do maioral Ildeu Amario, o compadre Dórico, para dirigir a Remodelação da Floresta, uma dissidência da então escola de samba Unidos da Floresta. O reconhecimento oficial de seu trabalho deu-se em 1948, quando ganhou o título de ‘’Cidadão do Samba’’, eleito em concurso promovido pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.
Conhecedor das formas antigas do samba, sobretudo no plano rítmico, o experiente batuqueiro sempre afirmou a si próprio que um dia montaria uma escola de samba. Toda aquela expectativa valeu a pena, pois, em 5 de dezembro de 1950, fundou o Grêmio Recreativo Escola de Samba Inconfidência Mineira, juntamente com Oscar Balduino (Kalu), Alírio de Paula, José Alvino, José Ferreira (Zé Preto), José Felipe dos Reis (Filipinho), Silvio e Luiz Porciano, Dona Olga, Eunice Felipe, Amintas Natalino e Madalena, além de Dona Lourdes Maria de Souza (Lourdes Bocão). A escola fez sua estréia em janeiro de 1951, participando das Batalhas do Galo, em que era eleita a rainha do samba com duas grã-duquesas, e a grande Batalha Real, que marcava o encerramento oficial do Carnaval. Em 1952, após conviver com cariocas, fazendo figuração para o filme ‘’Alvorada de Glória’’, de Gino Palmizzano (com José de Arimatéia e Henriette Morineau), Conga mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fixaria residência até 1954. Durante a temporada na cidade exerceu diversas funções dentre as quais a de sapateiro e de vez em quando descolava um bico no teatro amador de Solano Trindade, chamado ‘’teatro de Arte Popular’’. Conga freqüentou a noite carioca, deslumbrou-se com tudo à sua volta. Nessa ocasião, teve oportunidade de apreciar bem de perto um desfile carnavalesco. O acontecimento cintilou na cabeça; Conga percebeu que as escolas de Belo Horizonte precisavam firmar uma unidade temática - o samba de enredo era cantado às carreiras, ou seja, uma turma cantava um verso improvisado (uma quadra ou um dístico), e a outra respondia. Enfrentando incontáveis dificuldades, mas capaz de influenciar as pessoas com a força de sua argumentação simples e direta, ao retornar a Belo Horizonte no final de 1954, organizou a primeira ala de compositores de escola de samba da capital Mineira. Na noite de 14 de fevereiro de 1955, colocou na avenida Afonso Pena o primeiro samba-enredo inteiro, desfilando com vários carros alegóricos e tema inspirado em Tiradentes. A saída se deu com mais de meia hora de atraso, mas assim que o tamborim começou a soar, foi um frenesi. Na história do samba e do carnaval belo-horizontino, mestre Conga teve inúmeras facetas.

A LUA E NOS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
A lua invadiu a minha janela
E pintou de prata a minha cama
E assim ela tao singela
Brilhou nos olhos de quem me ama

A lua invadiu toda poderosa
Mas em instante algum nos violou
E assim toda generosa
Testemunhou a forca de nosso amor

A lua nos beijou
E sorriu discrete
De nossa nudez
A lua brilhou
A cena completa
De nos tres

A lua amiga
Que nos abriga
No seu manto dourado
Com seus raios gentis
Reflete meu olhar feliz
No teu iluminado

A lua se despediu quieta e distante
E longe no ceu mansa desapareceu
Mas amanha voltara mais brilhante
Porque ela nunca nos esqueceu

© 2009 Islo Nantes Music
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⁠O meu Povo Brasileiro viva, viva nossa gente nos lembremos de Luiz Gonzaga, Marinês e Tiradentes.

Entre produzir e preservar é possível conciliar.


Edson Luiz Peters

⁠Francisco Luiz, meu ex-marido.
11/10/1949 - 07/02/2021

Ele era desprendido, não visava coisas alguma, mas viver um dia de cada vez , sem luxo, sem ganância, sem ambição, gostava de festas, músicas , bebidas, gente, pessoas. Estava o tempo todo cativando amizades, sempre visitando os amigos, não guardava mágoas, rancores, apaixonado por crianças. Creio que isso que fazia com que eu tinha admiração por ele, por essa capacidade enorme de perdoar, esquecer a dor, a humilhação, com sorriso aberto, para pobres, ricos, feios ou bonitos tinha um olhar com filtros que filtrava só o bem das pessoas. Eu falava sempre pra ele que o meu amor fraternal, por ele era cego e ele sorria. O amor carnal acabou, o que ficou foi o amor verdadeiro de irmão em Cristo pois 10 anos separados ainda usávamos chamar de “bem”.
A morte judia muito comigo, eu sofro muito, mesmo entendendo tudo que Deus é mais.

Neste mundo são poucos os que conhecem o verdadeiro amor.
(Fábio Luiz)

O Valor da Dúvida e o Perigo das Falsas Certezas – Andre Luiz Santiago Eleuterio

Em qualquer tempo, mas especialmente nos dias de hoje, há um contraste visível entre dois grupos de pessoas: aquelas que refletem, questionam e convivem com dúvidas, e aquelas que exibem certezas absolutas sem qualquer base sólida. Esse contraste gera um problema social sério, porque enquanto os que pensam estão em constante busca de conhecimento, os que não refletem agem de forma precipitada, impondo opiniões sem critério.

Nem toda dúvida é sinal de fraqueza. Pelo contrário, ela pode ser um indício de inteligência e maturidade. Pessoas que se permitem questionar revelam que não aceitam respostas prontas, querem compreender melhor antes de agir e reconhecem os limites do próprio saber. Essa atitude demonstra humildade intelectual, além de abrir portas para o crescimento. Afinal, quem tem coragem de duvidar, tem coragem de aprender.

Do outro lado, existem indivíduos que carregam uma falsa confiança. Falam com firmeza, impõem opiniões e defendem ideias sem nenhum fundamento. Muitas vezes, não estudaram, não buscaram informação e nem se preocuparam em verificar se o que acreditam faz sentido. Esse tipo de certeza vazia pode ser perigoso, porque convence os mais ingênuos e cria ambientes de intolerância. Quem não aceita questionamento fecha portas para o diálogo e para o desenvolvimento coletivo.

A dúvida pode gerar desconforto, mas é justamente ela que move o pensamento crítico. Imagine um cientista que nunca questionasse os resultados de um experimento ou um estudante que aceitasse qualquer informação sem refletir. O avanço da humanidade só aconteceu porque pessoas inteligentes decidiram perguntar “e se…?”. Cada passo importante na história foi marcado pela coragem de enfrentar incertezas e desafiar verdades aparentes.

Já as certezas sem fundamento levam à estagnação. Quando alguém acredita que sabe tudo, deixa de aprender. Esse comportamento cria barreiras e distancia a pessoa da realidade. É comum encontrar quem fale com convicção sobre assuntos que desconhece, repetindo informações superficiais ou até mesmo falsas. No entanto, a força da palavra dita com segurança, mesmo sem base, pode confundir e até enganar multidões.

Por isso, é preciso aprender a valorizar a dúvida. Ela não significa falta de direção, mas sim abertura para explorar novas possibilidades. Ao mesmo tempo, é necessário desconfiar das certezas rígidas, principalmente quando não vêm acompanhadas de argumentos sólidos. A verdade não teme ser questionada; quem teme é a mentira.

No convívio social, essa reflexão se torna ainda mais urgente. Pessoas que reconhecem suas limitações tendem a ouvir mais, respeitar o outro e buscar pontos de equilíbrio. Já aquelas que vivem de certezas absolutas tendem a se fechar, criar conflitos e impor julgamentos. A convivência saudável só é possível quando há espaço para a humildade e para o diálogo.

É importante lembrar que ninguém sabe tudo. Carregar dúvidas é humano, e reconhecer isso é sinal de maturidade. A inteligência não se mede pela quantidade de respostas prontas, mas pela disposição em refletir sobre perguntas difíceis. Do outro lado, a arrogância de quem acredita estar sempre certo pode se tornar uma prisão, impedindo qualquer forma de evolução.

No fim, a mensagem é clara: é melhor viver com dúvidas honestas do que com certezas vazias. Quem duvida aprende. Quem questiona cresce. E quem se abre para novas possibilidades encontra caminhos que a falsa confiança jamais permitiria enxergar.

Por André Luiz Santiago Eleuterio.

A verdadeira justiça se faz com homens íntegros.
Luiz Fux - Honraa Toga!

117- VELHA MESA

POR: José Luiz Mak.

Sobre a mesa velha, marcada e surrada pelo trabalho duro venho escrevendo, tranco as portas e janelas para que nem o vento toque o meu pensamento, frases aprecem do nada, de coisas da vida e coisas marcadas, invadem minha mente como se fosse semente, gera em meu pensamento em algum momento, momentos lembrados e até sonhados, dos dias que vivi de quando nasci, hoje escrevo aqui em cima de ti versos e poemas dos velhos amigos de tempos esquecidos, os verdadeiros guardo comigo,

Minha velha mesa, fico entre dias e noites deitado em seu corpo, pelo vão da janela vou espiando o tempo passar, assim como o vento que chora no cume da montanha, de lágrimas de chuva que escorrem pelas fendas alargadas pelo tempo banhando a relva, inundando de fúria o campo, levam embora a beleza das flores, dos sonhos e dos amores.

Velha mesa, quanto já sentiu as palavras que escrevi, aquelas que menti, velha mesa que sustenta meus punhos e o caderno de folhas macias, descansa o lápis companheiro de tantas poesias, velha amiga já foi testemunha dos meus versos e minhas palavras, foste a parceira, aturou minha teimosia, minha tristeza, as lágrimas e minha alegria,

Ohh velha amiga, quanto temos para contar, quanto ainda para declamar, falaremos sobre o céu a água e o mar, do menino que corre no tempo, das flores do jardim, dos amores, da vida e também de mim, falaremos deste lampião na mesa que ilumina com muita fraqueza, do cheiro da tua idade de madeira nobre e o da pobreza,

Minha velha mesa, janelas abertas, sente o vento forte que vem do norte, vem deitando palmeira, a grama rasteira e até capoeira, recebe as frutas do dia, a pequena toalha e a velha bacia, minha velha companheira, já é fraca tua madeira, os pés já não te sustentam, pregos enferrujados, foram anos ao meu lado, mas sinto que por baixo do meu caderno não mais estará, agradeço pelos sonhos emprestados e os serviços prestados,

Ahh velha amiga, só de pensar dá um frio na barriga, minha companheira, a dor da despedida ao vê-la naquela fogueira, eu lhe garanto velha amiga não será esquecida.

10 - TAÇAS DE VINHO

POR: José Luiz Mak.

A luz que me dá a vida e me faz feliz é a beleza do seu sorriso, sua pele rosada e o brilho dos seus olhos me fascinam, o suave beijo em seus lábios e o aroma do teu perfume me embriagam de paixão, o som do silêncio me envolve em pensamentos ardilosos, a busca incessante de seu corpo em noites frias me transformam em poesia.

O som dos cristais na varanda anunciam o vento trazendo felicidade, a brisa entrando pela janela nos traz arrepios insinuantes, vontades e gestos perfeitos próximos a lareira, roupas jogadas se misturam, taças de vinho deitadas ao chão, tudo tão incerto.

Tempestades de sonhos invadem meus pensamentos, teu corpo envolvido em minha camisa molhada, cabelos totalmente descontrolados, confesso que sua voz me chama com paixão, pedindo para ficar, confesso que por segundos fui feliz.

Não importa agora, tentei te ouvir, tentei falar, tá tudo tão incerto, não importa se é um sonho, as janelas se fecham, os olhos já marcados pelas lágrimas, tentei te roubar pra mim, você mexe com minha vida, te amei mais que a mim, sonhei eu sei, mas a lareira ainda está acesa, as taças ainda nos esperam.