Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Pensamentos (So/No)turnos
Ao seu lado dorme o vazio.
Retira perfume e calor
Ocupa o lugar dela.
Anjos não vê mais
Quando abre os olhos
Só sonha
A respiração suave
O coração tranqüilo
Fiozinhos dourados perdidos
Marcando territórios conquistados.
Machuca não ver mais
O que os olhos acostumaram ver
Que calam-se úmidos
Sem que ninguém perceba
Nem entenda porque
Acariciando o vazio, sofre.
Amor ao afeiçoado
Se por acaso hoje descobres
Minha visão, tu a encobres
Que olho para você agora
Pois paixão sem apetecer ancora
E minha mente, amor a ti pondera
E a vida sem sentido desonera
Sei que ao teu amor hei de sofrer a dura prova
Pois não mais que amigo, teu sentimento me reservas
Mas se um dia por acaso tu a mim abres em brecha a porta
Na gota de teu amor irei me afogar, fazendo deste um mar
Em minha espádua tu fadigada repousas
Olhos sumptuosos ao ver-te mimosa pousa
Benévolas carícias a ti dedico
aquele momento as minhas memórias dignifico
em meu colo tua cabeça pesa indolente, e eu na esperança
que Isto queira dizer que a mim consagras confiança
Meus olhos não vêem, mas meu coração de cheio lastima
Quando ao lado de outros, sem mim, tu te aproximas
Mas se um dia por acaso tu a mim te apaixonas de verdade
O mais ditoso no mundo mais que eu não há de ter tanta felicidade
Não procure um significado lógico, ser feliz não está no óbvio e sim no que não pode existir... Viver é uma utopia.
Sonhar é preciso. Só assim nos tornamos agentes no processo tempo/espaço.
Não sonhar, significa nos deixar levar por ele...
Espíritos vivem na alma da terra.
Que a alma do homem perdido na fronteira da emoção ouça estas vozes!
A maneira mais rápida de melhorar o mundo ao seu redor é mudando o seu olhar, o seu pensar, o seu viver.
A maneira mais rápida de melhorar o mundo ao seu redor é melhorando você.
O sol brilha para todos, mas alcançar a sua luz depende de onde e como nos posicionamos diante dele.
EXISTEM NA NATUREZA
DOIS BRILHOS, OBRAS DE DEUS;
UM É O BRILHO DAS ESTRELAS,
O OUTRO, O DOS OLHOS TEUS...
Essa sensação indescritível de preferir a dormência do que esperar o vindouro surgimento do que eu nasci para me tornar, acaba me acompanhando de forma sutil e quase assombrosa. É a escolha entre aceitar o tédio de aguardar o que se sabe com toda certeza que irá acontecer, ou renunciar o tesouro guardado para desfrutar de banquetes baratos que oferecem uma saciação imediatista e passageira. Talvez não nos demos conta de que exista esses dois caminhos distintos. Talvez comer essa maçã aqui e agora seja mais confiável do que passar um pouco de fome e esperar a grande ceia que está por vir. Até quando tomaremos atitudes imediatistas para forjar uma falsa satisfação pessoal? Quando iremos parar e saber que o melhor está por vir, e se não nos apossarmos de uma posição, perderemos o que está guardado?
Você pode dizer que as oportunidades passam e não podemos as desperdiçar. Eu digo que não podemos dar oportunidade a o que é passageiro.
Gênesis Gramatical
No princípio era o verbo.
Depois, apareceram o sujeito e o predicado.
Todo o resto, foi o Diabo quem inventou.
I R O N I A
conto
Geane era uma linda universitária, dezoito anos, filha de um bem-sucedido empresário da cidade do Rio de Janeiro.
Cursava psicologia em uma conceituada universidade e divertia-se em analisar o comportamento das pessoas, esnobando-as, na medida do possível.
Tinha várias amigas e sobressaia-se às mesmas, não só pela sua indiscutível beleza, mas sobretudo pela espontaneidade e simpatia.
Com esses atributos, não seria difícil imaginar sua facilidade em conseguir admiradores e eventuais namorados.
Gostava, principalmente, de brincar com o sentimento dos rapazes.
Seduzia-os e, pouco tempo depois, dispensava-os com a maior naturalidade.
Naquela tarde ensolarada, no Leblon, Geane conhecera um belo rapaz.
Diferente dos demais, que a lisonjeavam em excesso, despertando lhe rapidamente o desinterêsse; Roberto era sério, falava pouco, e não manifestava qualquer interesse por futilidades.
Dentro de poucos dias, após alguns encontros e telefonemas, começaram a namorar.
Mesmo estando entusiasmada com Roberto, Geane não perdera sua obsessão por sentir-se dona da situação, e insinuou que gostaria de ir com ele a um Motel.
Escolheram um Motel de luxo. Cada um foi em seu carro.
Entre carícias e beijos, Roberto insistia no uso de preservativo, justificando ser mais seguro para ambos, ao que ela retrucava:
---- Eu confio em você! Não precisa usar preservativo. Se você insistir nisso, vou pensar que não confia em mim.
---- Eu insisto, por ser mais seguro, Geane. Você é uma garota inteligente, deveria saber disso...
---- Com preservativo, não quero! Retorquiu Geane.
Depois de tanta insistência e já completamente excitado, Roberto cedeu.
Após exaustiva noite de amor, ambos adormeceram.
No outro dia, ao acordar, Roberto viu-se sozinho na cama.
Levantou-se, vestiu-se e, ainda sem entender direito o que havia acontecido, foi até o banheiro.
Foi grande sua surpresa ao olhar para o espelho e ver escrito com batom: "ESTOU COM AIDS, ROBERTO! ATÉ NUNCA MAIS! "
Roberto interfonou a portaria, pediu a conta, e soube pela recepção, que esta já havia sido paga pela garota.
Ele entrou em seu carro, e foi-se embora.
No dia seguinte, Geane contou a todas as amigas o que fizera, vangloriando-se, por ter feito mais um rapaz de idiota.
Vários dias passaram-se e Roberto não mais foi visto por ninguém.
Geane, que até então se divertira com o desaparecimento do rapaz, passou a sentir-se preocupada com sua prolongada ausência.
Resolveu, então, telefonar-lhe.
Uma tia de Roberto atendeu ao telefone.
---- Alô! Aqui é a Geane. Gostaria de falar com o Roberto. Ele está ?
---- Sinto muito mas você não o encontrará mais.
---- Mas por que ? Ele viajou ? Será que está com raiva de mim ?
---- Roberto morreu ontem ! Suicidou-se !
Completamente estarrecida, Geane perguntou:
---- Mas por que ele fez isso ? Ele tinha algum problema ? Deixou uma carta ?
---- Sim ! Ele havia contraido AIDS há mais ou menos um ano, e deixou uma carta dizendo que já não suportava mais enfrentar a luta contra essa terrível doença, pobre rapaz...
A NECESSIDADE DE CONQUISTARMOS COISAS MATERIAIS, NOS FAZ GUERREIROS, A DE SERMOS AMADOS; NOS FAZ DÓCEIS E PACÍFICOS...
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