Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
É fácil crer que Deus não exista,
se ninguém nunca o viu.
Também é possível vê-loatravés
de todas as suas criações.
empatheia
perdeu-se com o impetuoso tempo
e a consolidaram na PSYKHÉ+PATHOS e seus derivantes
só a única criatura perversa desse mundo é capaz disso
reconhecem? "princípios" - hipócritas!
são atoardoados pela "sobreiedade" - "eu" - "ego"
suas distorções manifestas
não é tudo, senão, motivados aos interesses?
a quem tanto louvam não deu um tapa na cara de vocês antes de ser crucificado?
voltemos às palavras
hypocrisis - cotidianamente
de fato, altruístas de suas psykhosis.
aqui registro, o mais Hipócrita de todos.
- Conflito dos Manifestos
UM CONTO ITALIANO🇮🇹
As colinas da Toscana ondulavam sob a luz prateada da lua, como um mar silencioso de vinhedos. O ar tinha cheiro de alecrim e uvas maduras quando Giulia, filha de viticultores, atravessou o campo carregando um pequeno caderno de couro preso ao peito.
O caderno não era dela. Era do avô, morto há poucos meses — o homem que guardava segredos tão antigos quanto as oliveiras que cercavam a casa da família.
Giulia só o encontrara naquela tarde, escondido dentro de uma gaveta trancada.
Quando chegou ao topo da colina, avistou Marco, o restaurador de igrejas que trabalhava na vila vizinha. Ele estava sentado no muro de pedra, observando o brilho da lua sobre os vinhedos.
— Non riesci a dormire? — perguntou ele.
Giulia respirou fundo e mostrou o caderno.
— Encontrei isto… e acho que há algo aqui que meu avô queria que eu descobrisse.
Marco se aproximou, curioso. Giulia abriu o caderno e revelou um desenho: um mapa simples, feito a carvão, marcando um ponto entre duas fileiras de cipestres. Ao lado, havia apenas uma frase:
“A verdade floresce apenas à luz da lua.”
Intrigados, caminharam até o local indicado. Quando chegaram, perceberam que o chão estava mais solto ali, como se alguém tivesse cavado recentemente.
Marco ajoelhou-se e removeu a terra, descobrindo uma caixa de madeira antiga. Giulia abriu com as mãos trêmulas.
Dentro havia cartas — dezenas delas — escritas pela avó de Giulia para um homem cujo nome ela nunca ouvira antes: Alessandro.
Em cada carta, uma história de amor proibido.
Em cada frase, a dor de ter escolhido um casamento arranjado em vez do homem que realmente amava.
Giulia engoliu seco.
— Minha avó… ela nunca falou disso.
Marco colocou a mão no ombro dela.
— Talvez ela tenha querido que você soubesse agora. Para entender que a vida é curta demais para esconder sentimentos.
Giulia levantou o rosto na direção da lua. As colinas pareciam sussurrar histórias antigas.
Ela olhou para Marco, percebendo naquele instante algo que tentava ignorar há meses:
os sentimentos que cresciam entre eles, silenciosos como as noites toscanas.
Marco sorriu, suave.
— La luna custodisce segreti… ma rivela anche ciò che conta davvero.
E ali, sob o luar da Toscana, enquanto as cartas antigas balançavam ao vento, um novo segredo começou a nascer — não para ser escondido, mas para ser vivido.
Amanhã
Mais uma vez me pego escrevendo
Dores e sentimentos ruins
Que foi eu mesmo que criei
Sentimentos de culpa
De odio
Uma tortura
Nao sei o que será de mim
O Universo retribui em dobro tudo o que você oferece.
Transforme sua vida em algo do qual você se orgulhe.
Que seu presente seja repleto de saúde e sucesso.
CORAÇÃO DE OCEANO
No delicado pescoço alvo e macio
Um colar de um profundo oceano
Uma história num azul soberano
Diamante de aliança com o frio.
Um amor forte vivido repentino,
Verdadeiro, presente, tão inebrio
Da saudade melancólica e o desafio
A bordo num navio, incerto destino.
Os mares gelados levaram o que restou,
Do amor envolvente uma eterna alma
Apaixonada, enlutada que muito amou.
Não tem dinheiro que apague trauma,
Nada compra um amor que afundou,
Colar valioso que a saudade se acalma.
O Tempo e o Julgamento
Há tempo de nascer e tempo de morrer,de semear esperanças e de vê-las florescer.
Tempo de rir e tempo de chorar,
de erguer o que é justo e deixar o vão passar.
Debaixo do sol, tudo tem estação,
como o vento que muda a direção.
O homem corre atrás do que é vão,
sem notar que o tempo escapa da sua mão.
Há tempo de falar e tempo de calar,
de guardar segredos e de se revelar.
Tempo de guerra e tempo de paz,
de perder-se um pouco e voltar ao que é capaz.
O julgamento chega sem aviso,
como sombra que cobre o riso.
Cada obra, oculta ou à luz do dia,
será pesada na balança da sabedoria.
Vãos são os tronos, a glória e o ouro,pois o tempo consome até o tesouro.
Mas quem teme a Deus e caminha com fé,colhe eternidade no que faz e no que é.
Então vive, homem, e entende o teu papel:sob o sol há um ciclo, mas acima dele há o céu.
O tempo passa, o juízo virá,
e o que é justo… permanecerá.
Eu não estou melhor que você, você não está pior que eu, você só está do lado daí e eu do lado de cá.
Fé
Eu não vi a luz.
Mas caminhei.
Eu não ouvi a voz.
Mas respondi.
A pedra não se moveu.
Mas eu acreditei no caminho.
Cada passo era silêncio,
cada silêncio, um grito contido.
O céu não abriu.
Mas o dia nasceu.
E o frio ficou.
Mas eu fui calor por dentro.
Eu caí.
Eu sangrei.
Eu calei.
E mesmo assim, eu disse: amém.
Porque fé não é ver.
Fé é arder sem fogo.
É andar sem chão.
É segurar uma mão que não se vê —
mas se sente.
E se a noite vier, virá.
E se o medo soprar, soprará.
Mas o que pulsa dentro, não se apaga.
Porque no mais profundo da ausência, mora a presença que não falha.
E mesmo sem sinal,
mesmo sem prova,
eu sigo firme na fé.
As maiores feridas não são as que o corpo carrega, mas as que o coração guarda. Muitas famílias estão doentes porque o silêncio virou muro, as palavras se transformaram em armas e o orgulho tem ocupado o lugar do perdão.
Deixa eu te dizer uma coisa: a falta de perdão é uma prisão invisível. Enquanto você não libera, o inimigo aproveita para semear divisão, frieza e afastamento.
Mas quando o perdão entra, as cadeias caem, os lares são restaurados e o amor de Cristo volta a reinar. Hoje é dia de você dar o primeiro passo: peça perdão, libere perdão, restaure o diálogo.
Não deixe o orgulho falar mais alto do que o amor!
“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.”
Colossenses 3:13
Ser decepcionado por alguém é uma experiência que todos enfrentam em algum momento da vida. A primeira vez costuma ser inesperada, quase como um choque. A decepção chega de surpresa, porque ainda acreditamos na imagem que criamos da pessoa. Na segunda vez, já não há o mesmo espanto: é um aviso. Um sinal claro de que algo não está em equilíbrio. Porém, quando a mesma situação se repete mais de duas vezes, já não estamos mais diante de um simples erro do outro, mas diante de uma escolha nossa.
É duro admitir, mas a insistência em permanecer em um ciclo de decepções revela mais sobre o que aceitamos do que sobre o que nos fazem. Quando alguém mostra repetidamente quem é e ainda assim escolhemos ficar, a dor que sentimos deixa de ser apenas consequência do comportamento alheio. Passa a ser também o resultado de nossa permissão silenciosa. Nesse ponto, não se trata mais apenas do outro, mas do limite que colocamos , ou não colocamos em nossa vida.
Decepções que se repetem são lições não aprendidas. Elas carregam a mensagem de que precisamos olhar para dentro de nós mesmos, identificar o porquê de tolerarmos atitudes que ferem, e entender que não merecemos menos do que respeito e verdade. Continuar em um vínculo que machuca é como insistir em uma porta que já demonstrou estar fechada. A cada tentativa, a frustração aumenta, e o coração se desgasta.
É natural querer acreditar que as pessoas mudarão, mas a transformação não acontece pelo nosso desejo. Cada um só muda quando reconhece a própria necessidade. Enquanto isso não ocorre, a escolha de permanecer se torna um fardo que carregamos sozinhos. Por isso, compreender o valor do “basta” é um ato de coragem. Ele não representa desistência, mas sim a defesa da própria dignidade.
O coração pede, em silêncio: “me escolha desta vez”. Escolher-se significa priorizar a própria paz, mesmo que isso implique deixar para trás quem gostaríamos que tivesse ficado. É doloroso, mas também libertador. Quando aceitamos que não temos controle sobre os atos do outro, mas temos total controle sobre o que permitimos em nossa vida, damos um passo rumo ao amadurecimento.
A repetição da decepção serve como um espelho. Mostra-nos nossas próprias fragilidades, nossos medos de estar só, nossas esperanças insistentes. Mas também nos convida a romper o ciclo, a reescrever a história a partir de uma decisão consciente. Afinal, permanecer onde não há reciprocidade é se condenar a reviver a mesma dor inúmeras vezes.
Aprender a se escolher é, portanto, uma prática de amor-próprio. É entender que a verdadeira lealdade deve começar dentro de nós. Quando decidimos dar prioridade ao que nos faz bem, abrimos espaço para relações mais saudáveis, autênticas e respeitosas.
Ser decepcionado não é o fim. É um chamado para enxergar a verdade, para aprender sobre limites e para crescer. A vida não se resume àqueles que nos ferem. Pelo contrário, ela se expande quando entendemos que merecemos vínculos mais sinceros. E, quando escolhemos a nós mesmos, não perdemos , ganhamos de volta a liberdade de viver em paz.
Por André Luiz Santiago Eleuterio.
Tem dias que não acordamos bem. A tristeza insiste em se alojar no peito, e parece que o céu está em silêncio. Clamamos, perguntamos, imploramos por respostas. Queremos ouvir a voz de Deus, mas tudo ao redor parece mudo.
Mas é justamente nesses dias que a fé é provada e também fortalecida. Deus não se ausenta. O silêncio Dele não é abandono, é cuidado. Às vezes, Ele está apenas nos ensinando a confiar, mesmo quando não entendemos.
A caminhada pode parecer pesada, mas ela não é solitária. Jesus está conosco, mesmo quando os sentimentos dizem o contrário.
Se hoje for um desses dias, respire. Ore, ainda que em silêncio. Chore, se for preciso. Mas não pare. Porque mesmo nos dias mais escuros, a luz de Deus continua acesa, esperando o momento certo para brilhar no seu coração de novo.
A única coisa boa que você fez por mim foi me mostrar que sou importante demais pra ser pisada por narcisista ordinário. 😡😡😡😡😡😡😡😡😡
Não penso mais nos outros. Decidi dedicar toda atenção em mim mesma. Hoje, entre morrer e viver, eu sobrevivo. 🥰🥰🥰🥰🥰
Nunca integrei a esquerda que me subvertesse, e nem estarei na direita que me ponha de joelhos. Minha tendência é para o ponto que me mantenha a distância segura da imbecilidade cega de uma e da empáfia altissonante da outra.
