Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar

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Nenhuma verdade fica restrita a uma única fonte, nem mentira alguma é reproduzida por muitas em conformidade com o reportado na primeira. Assim o caminho é pesquisar a partir de uma grande multiplicidade de origens para cruzar depois todas as informações obtidas para se descobrir até onde concordam. Nas que discordam entre si buscar conhecer as mais confiáveis das fontes, sem adotar nenhuma como real apenas por se identificar com suas próprias crenças.

Quando se tem vários filhos as neuroses dos pais acabam sendo diluídas entre os irmãos, tipo um processo chamado na medicina de “vírus atenuado”. Mas quando se teve um único, todas as esquisitices acabam desabando sobre um só. Portanto, apesar de meu filho hoje se declarar ateu, o simples fato dele ter sobrevivido a mim e à mãe dele e, ainda por cima, são, é a prova mais viva e cabal de que Deus realmente existe, e de que milagres acontecem.

Ao retomar as rédeas dos meus espaços concentrei-me naqueles ritos que as pessoas cumprem religiosamente sem nunca se perguntar por que – senão aumentar-lhes o tempo envolvido em coisas inúteis e sem qualquer efeito prático – de forma a simplifica-las ou suprimi-las pelo parâmetro puro e simples da qualidade de vida. Com pessoas por perto, porém, agia exatamente como todas agem, pois toda burrice que se melhore apenas porque ninguém pensou nisso acaba virando esquisitice, excentricidade ou loucura para os verdadeiros idiotas.

Nem sempre me sinto absolutamente seguro em relação ao que quero, mas no que diz respeito ao que não quero jamais me perpassa o mais leve traço de dúvida.

Perdi anos de minha vida sofrendo com as idiotices que todo mundo dizia que precisava fazer para não ser tido como doido, até descobrir quão prazeroso pode ser fazê-las apenas com gente perto para que todos continuem pensando que eu sou normal.

Toda unanimidade não é apenas burra: quem a integra acredita disfarçar sua burrice pelo uso de uma suposta verdade coletiva que geralmente nada tem de inteligente! A rigor, é provável que todas as peças que compõem o todo, se somadas, não alcancem a inteligência de um único jumento!

Quando muito jovem e impetuoso na ânsia de “levantar bandeiras” que deixassem clara a minha posição em relação a um tema, não poucas vezes me percebi atropelado pelos partidários da idéia, que se apropriavam dela como os seus legítimos defensores e pretensos “seguidores”. Não foram poucas as ocasiões em que percebi que o rumo que deram àquilo que eu concebera se colocava cada vez mais distante do que eu buscara ao lhe dar origem, mas que agora muitos se julgavam “donos” da minha verdade, e se assenhoravam da sua condução, já totalmente distorcida em relação à proposta original. Em vez de seu criador, eu agora me percebia tutelado pelos meus próprios liderados.

Foi assim que entendi uma história que ouvira contar sobre Carl Max que, ao perceber no que os pretensos “marxistas” da época – teoricamente seus “seguidores” – haviam transformado a sua ideologia, criada com o objetivo de buscar uma forma mais justa de condução dos povos, já no leito de morte teria declarado: “Tudo que sei é que não sou marxista!”. Verdadeira ou não essa versão, ela se mostra, no mínimo, como uma lição que nos previne contra rumos que nos escapam ao controle. Daí porque desisti em definitivo de levantar bandeiras como ideologia definitiva. Escolhi preservar minha capacidade de analisar todos os lados e mudar de opinião quantas vezes se fizer necessário para me aproximar da realidade, e não da versão dada a ela pelo lado que a tomou como sua.

Se você se acostumou a deixar as rédeas de sua vida na mão de outras pessoas, possivelmente só as terá de volta quando quem as tiver não puder mais fazer nada por você, e aí já poderá ser tarde para que possa reaprender a conduzir-se por si mesmo!

Nestes tempos de emoções instantâneas mantidas artificialmente por tantas tecnologias – feitas para transformar nossos momentos em mero passatempo desprovido de significado – esse caráter efêmero e descartável de tudo faz com que nos distanciemos de nossas essências, do todo sistêmico que integramos. Tornamo-nos, assim, meros fragmentos de um agora casual, sem passado e sem futuro. É, pois, a visão sistêmica da trajetória percorrida que efetivamente nos integra a tudo o que veio antes e continuará depois de nós, de forma a que entendamos o real sentido de nossa passagem pelo planeta e da diferença que fizemos na sua construção. Contribuir com nosso legado para os que nos sucederem assume caráter de dever para os que estão aqui hoje, e de direito não sonegado aos que virão depois de nós. Há que se preservar a visão do todo para entender o nosso papel de agentes neste agora.

Tudo na vida se resume a escolhas e suas compatibilidades. Cada qual escolhe o que quer para si e aos demais só resta aceitar ou não a escolha, o que se traduz por harmonização ou conflito. O dia em que restringirmos nossa intolerância apenas ao que afeta a alguém que não o próprio detentor da escolha já teremos dado um passo decisivo para reduzir drasticamente os conflitos do planeta.

Quantas vezes se sofre não porque nos acontece algo, mas justamente porque não acontece nada!

Diante do intenso sofrimento proporcionado pelo primeiro contato com a ingratidão descobri como estou distante daquele ser melhor que pensava ter-me tornado. Se houvesse atingido tal estágio não sofreria por não obter o retorno esperado como provedor do bem levado a outrem, pois que tal sentimento vem revestido de vaidade - alimento do ego - e estaria feliz, independente do reconhecimento do beneficiado. Saber-se escada para que alguém suba deve ser, por si só, o maior dos retornos para nossos feitos.

Com a sexta década começando a me pesar nas costas,
o slogan que elegi para mim nos últimos anos é o seguinte:

"Acredite em quem está sempre buscando a verdade; duvide de quem a encontre!".

Sou aquela pessoa que acredita até prova em contrário e que jamais faz jogo sujo nem mesmo pra se defender. Mas quem achar que isso me torna uma ótima vítima de ocasião pode descobrir que, mesmo sem violar princípios éticos ou legais, sei usar minha inteligência para tornar a tarefa bem mais árdua do que possa imaginar. No mínimo a pessoa vai encontrar problemas que não precisaria ter se me deixasse no meu canto.

Como posso lhe ensinar se nada sei? Não passo de alguém que repete para a própria alma o que precisa vê-la acreditando para ter minimizada a covarde descrença e incutir-lhe a coragem de um aprendiz insaciável.

Perdão concedido sucessivas vezes para os mesmos erros deixa de ser virtude, prestando-se a perenizar hábitos que alternam erro e perdão para se obter provisão de tudo o que não se quer buscar pelo próprio esforço. Como parasitas alojadas no tronco de frondosas árvores, tais pessoas esperam pela seiva preciosa que as sustente até que a hospedeira, enfraquecida pelo duplo esforço, sucumbe sob o jugo da parasita manipuladora.

Entre quem você é e quem pode ser, e ainda como as coisas são e como poderiam ser, só há uma coisa a fazer: mexa-se!

Alguns privilegiados se descobrem sendo o que realmente são,
mas a maioria passa a vida fingindo ser o que nunca será.

Acha que só digo asneiras? Liste-me seus critérios de análise... Eles podem me convencer (ou não) a concordar com você!

Parece complicado, mas tem pessoas que metade do que
falam não se entende, e a outra metade a gente discorda.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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