Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Democracia é manter-se odiando os contrários e não apertar o pescoço deles. Apenas esperar que eles próprios se enforquem!
Deixa-se de ser um menino para tornar-se homem quando se faz uso de consciência e humildade para entender e corrigir erros como rito de passagem.
Injustiça é quando nos sabemos competentes para realizar algo grandioso e somos arrancados do posto porque outros não aceitam que o façamos.
Falta de nobreza é quando nos sabemos incompetentes para realizar qualquer coisa, e permanecemos no posto para impedir que alguém capaz possa fazê-lo.
Triste mas verdadeiro: ninguém se torna honesto só por ficar doente, nem respeitável porque passou dos 70. Não há como esquecer que carvalhos podres também morrem, e os canalhas também envelhecem.
Os tiros que me chegam vindos do morro me remetem a questionar o porque de tanta violência. Ainda que não justifique, consigo entender que para o indivíduo condenado à perene pobreza não deve ser fácil aceitar que alguns tenham tudo, e outros tantos precisem passar uma vida inteira para ter pouco mais do que nada. Minha lógica me diz que é bem mais fácil entender miseráveis roubando de ricos do que milionários roubando o pouco que o pobre consegue apenas porque o muito que têm ainda não é o bastante para o tamanho de sua ganância.
Nada no mundo permanece inalterado. Voltar apenas dois dias no tempo já é o bastante para constatar que o que era “amanhã” anteontem, hoje já é ontem. Cuidado, pois, com cada passo dado no caminho, pois a soberba de agora poderá não ser mais que uma lembrança da glória do passado num futuro não muito distante.
Sempre me assusta o excessivo carregar das cores no quadro exibido, independente da imagem que o artista se propõe a retratar.
Constatar um erro que cometemos é sempre desagradável. Deixar de aprender com ele para não precisar repeti-lo é incompreensível e pouco inteligente. Mas cometer o mesmo erro pela terceira vez não é apenas inadmissível: exige cuidadosa análise do histórico para concluir se é caso de doença ou de pura falta de caráter.
Eventualmente nossos pensamentos nos ditam preconceitos odiosos e incompatíveis com uma pessoa digna, pois nos chegam como percepções não submetidas à ética racional. Mas é quando os compartilhamos que nos deixamos contaminar pela pequenez de espirito, onde então o instinto primitivo e ainda controlável assume caráter de torpeza e nos transforma em algo tão abjeto quanto as consequências que gera.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMPO – A trilogia do Viver
O inesperado pode roubar-nos o presente; as mudanças, desviar-nos completamente do futuro; mas o PASSADO jamais nos é tirado, por onde quer que sigamos e até o último momento.
A relevância do FUTURO não consiste em vê-lo concretizado ou não, mas em emprestar sabor ao presente e converter-nos em molas propulsoras para buscá-lo neste exato e mais recente amanhecer.
O PRESENTE só faz sentido como resultado direto de toda uma história que construímos para chegar até ele, e atinge seu ponto máximo quando cada partícula do agora chega plena de prazer no exato momento entre o último que se foi e o primeiro que o seguirá.
Tanto quem concede o perdão quanto o perdoado firmam, no exato momento em que se expressam, um compromisso entre si: pelo perdoado, o de deixar no passado seus erros e partir para um novo começo; pelo que perdoa, o de valorizar a decisão como momento de mudança, não se dispondo a repeti-lo em outras ocasiões e se tornar conivente com o desvirtuamento de seu real propósito. Ao concedê-lo a Madalena, o próprio Cristo não afirmou que voltaria a faze-lo. Antes lhe disse: “Vai e não peques mais!”
O que se chama de "profeta do caos"? É quando se antecipa a catástrofe antes mesmo que se configure uma mudança que não se admite!
Aqueles que se acreditam tão conhecedores da realidade para ditarem verdades aos demais são justamente os menos preparados para lidar com suas incontáveis possibilidades.
Racismo, feminismo, sexismo, nacionalismo, machismo, hedonismo, capitalismo, escravagismo, esquerdismo, catolicismo, fascismo, imperialismo, anti-semitismo, protestantismo, fisiologismo, terrorismo, ceticismo, ateísmo, sectarismo... Os ISMOS representam tudo que divide os homens e incita o sentimento de superioridade de uns sobre os outros, motivo de todas as guerras e dos preconceitos. Precisa mesmo de um? Não dá para guardá-lo para si sem precisar agitar seu "ismo" na ponta de um mastro? Que tal eleger o PACIFISMO então, como bandeira única? Seria tão melhor!...
Buda já mostrava há cinco mil anos que, se a corda da cítara fica frouxa, ela não produz o som da música; e se é esticada demais, ela se rompe por conta da pressão excessiva. Assim, a virtude só é possível pelo "caminho do meio", ou seja a busca do equilíbrio entre os extremos, onde nenhum deles se mostrará como a melhor solução. Não sigo Buda, nem Cristo, Maomé ou qualquer outro. Mas procuro aprender com todos eles, pois cada um ofereceu ao mundo um pouco de sua sabedoria.
Nunca integrei a esquerda que me subvertesse, e nem estarei na direita que me ponha de joelhos. Minha tendência é para o ponto que me mantenha a distância segura da imbecilidade cega de uma e da empáfia altissonante da outra.
Quando a resistência ao repensar rejeita tudo o que se mostre diferente da verdade que elegemos, o nome dado a isso é inflexibilidade ou radicalismo.
Mas quando a análise de nossa verdade não altera a sua lógica mais básica nos planos físico, mental ou espiritual, o nome que se dá a isso é inteligência.
O verbete "Negro", pelo dicionário, é sinônimo de "sombrio, triste, tenebroso, amargo, nefando", etc. Se sua cabeça associa tudo isso a um ser humano, então o problema está em você, e não no dicionário!
Enquanto você sofre esperando pelas coisas grandes que ainda não pôde fazer, está cheio de pequeninas acrescentando uma felicidade por minuto!... Epa! Pintou mais uma! FUI!!!
O bom de envelhecer é a transição para a fase mais honesta de nossas vidas. Não havendo mais preocupação com empregadores em potencial, e nem com o perfil obrigatório de “bom moço” mostrado nas redes, mais repressores que a mais torpe das ditaduras, é quando se pode usar apenas a alma e o caráter para mandar às favas o “politicamente correto”, derrubar a masmorra que aprisionava a essência indômita e arrancar a última mordaça que prendia na garganta a voz das vítimas dos achaques e das injustiças.
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