Machado de Assis Poemas a Palmeira
Se te amasse
Não faria promessas
Nem palavras ao vento
Entregaria sensações em intensidade
Entregaria o mar e a vastidão do navegar
Entregaria abraços como fortaleza
Pulsar como fogo
Beijos como flechas que penetram a alma.
Amargas palavras
Palavras que sufocam
Amplitude de espinhos
Em seu jardim morto
Há tantas rosas
Recebendo as gotas de chuvas
Clima da tristeza
Perfura alma com espinhos
Dessas rasas palavras.
Esquecer é uma necessidade
Envolto de singularidade
De momentos
Querer viajar nos detalhes
É necessário navegar
É preciso viver novas experiências
Construir entrelinhas intensas
Dádivas de amplitude dedicada da vida.
Encanto das coisas
Envolver de detalhes
Navegar na contemplação
Abraçar o novo sentir
Tecer horizonte
Degusta amplitude do pôr do sol
Singularidade da pequenez
Sentindo e encanto das coisas.
Fala do olhar
Faço do ato
Leveza da amplitude
Devasta o horizonte
Linha tênue
Graça de amar e faltar o ar.
Vale da tristeza
Vesti amargura
Letal expressar
Devasta ambiente
Tecendo rascunhos instáveis
Singularidade tenebrosa
Amplitude do ser amargurado nas ilusões.
Remendos
Refez em pedaços
Memórias envolvidas de nós
Navega nos estilhaços de atos devastadores
Ocultas insônias sombrias.
Escolho te amar
Escolho te amar no olhar
Na contemplação dos teus detalhes
Escolho te amar no silêncio
Porque em silêncio guardo as belas palavras
E não encontro rejeição
Escolho te amar na solidão
Porque idealizo na inquietude das minhas sensações
Escolho te adorar a distância
Pois na distância não sinto amargura.
Paixões Passageiras
Nessas idas e vindas
Apaixonei pelas suas maresias
Sua intensidade cativante
Era beleza aos olhos de um navegar
Era sentido de Porto que não seguro
Era incerto como a previsão de uma tempestade
Mas era navegar em constante movimento.
Lua de Fases
Linda passagem do tempo
Abri oportunidade para novas fases
Onde há fase para ser começo
Onde há fase para ser movimento
Onde há fase para ser completude.
Solidão saída do desassossego
Silêncio singular
Onde encontro leveza
Instante demasiado em sensações
É uma saída do aglomerado inquietação
Para minha maresias de palavras.
"Não Deixe Para Amanhã"
Ontem à noite, adormeci com a notícia da presença do Papa no Vaticano, abençoando milhares de fiéis durante o domingo de Páscoa. Um momento de fé, de esperança, de vida. Hoje, acordei com a notícia da sua morte. Assim, do dia para a noite, a vida me ensinou mais uma vez que o tempo não espera.
É fácil acreditar que temos sempre mais um dia. Que o amanhã será uma nova chance para dizer o que sentimos, abraçar quem amamos, pedir perdão, elogiar alguém, fazer aquela visita, dar um beijo, ou simplesmente dizer “eu te amo”. Mas a verdade é que o amanhã é só uma possibilidade. O agora é a única certeza.
Quantas palavras ficam guardadas, por orgulho ou distração? Quantas ações deixamos para depois, achando que sempre haverá tempo? A vida, em sua beleza e fragilidade, nos lembra que cada instante é um presente que precisa ser vivido com presença e intenção.
Não espere. Não adie o carinho, o gesto, o afeto. Diga o que sente, abrace com vontade, sorria com verdade. A vida pode mudar de um dia para o outro — e só o que permanece são as atitudes que tivemos coragem de tomar.
Porque o que deixamos para amanhã, pode nunca chegar. A hora é agora.
A saudade, às vezes, é o que nos mantém humanos.
Ela nos ensina a reverenciar o que passou, a valorizar o que ainda temos e a compreender que o amor não termina com a despedida.
Ele apenas muda de lugar.
Há silêncios que não são vazios.
São cheios de nomes, de lembranças, de risos antigos que ecoam no peito mesmo quando tudo ao redor parece calado.
A saudade mora nesses silêncios.
Não é grito, não é lamento.
É sussurro.
Noite estrelada
Estava a navegar no rio
Vi o céu com explosão de estrelas
Mergulhava nos detalhes
A qual pulsava em minha alma.
O caçador de borboletas
Quando eu era pequeno com 6 anos de idade e morava em uma fazenda no interior da Bahia,eu caçava borboletas pegava elas e colocava em um pote e depois Soltava . Dizia voar minhas borboletas e elas voavam em bandos . Acreditava que elas voltaria para me contar sobre o mundo ,flores, amizade e sonhos . Hoje acredito que elas voltaram em formas de sentimentos, amor e cantos.
Ó vento
Ó vento que vai ó vento que leva viver sem o amor é como dias de trevas . Ó barão da minha alma figurante da paixão. Ó vítima dos meus braços abrasador de coração quero meu amor para passar o turbilhão.
Onde flores
Quais flores ? A que te deste
Quais flores?a das rosas
Onde flores?azuis,rosas e amarelo
Onde flores? A da amada
Onde flores? A da paixão
Quais flores?a que te deste
Amar
Amar ela ama tu
Amar ela amar eu
Amar ela ama vós
Ama ele ama
Amar ele ama
Amar ele ama
Tu como sua densa angústia
Tu que diz que me trouxe profundo sentimento.
Todas
Todas as rosas que te dei, ensine - me cativar mais uma vez, meu amor cativar significa criar laços, quero te mostrar o céu azul.
O tempo contará as estrelas por mim o que será de mim?
Onde tu fores contigo irei!
Nesse turbilhões de emoções purjará dois corações.
Onde o mar bravio agita com ventos furiosos trazendo desgostos. Onde o seu amor me faz me tornar rei,sobre seus braços voarei .
Onde que o amor suporta tudo com diz o poeta ... não se pode trazer com a mesma moeda.
Onde o amor se fez de luz onde ele carregou a cruz ,nome Cristo ,sobrenome jesus .
