Machado de Assis Poemas a Palmeira

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Silêncio do nosso fôlego


Esse sentir intenso
Leveza envolvente
Navegar no teu corpo
Conduzindo os instantes das sensações
Faz dos beijos uma ligação perfeita
Abraços quentes e entrega voraz
Pulsar em chamas do nosso silêncio.

Arde em nós


Arde esse amor
Queima a cada toque
Fogo de um pulsar
Calor de abraços
Oxigênio de beijos
Mãos são as conexões mais ardente.

Sedenta alma


Sede de navegar no teu corpo
Toque que alimentar a alma
Abraços dos laços
Envolve o mar de aventuras
Em busca da tua alma.

Rosas


Rosas onde sinto abraçado
Sensações da beleza
Do cheiro, da textura
Leveza da contemplação
Da imagem que fascina.

Certeza


Convicção em teus braços é meu sossego
Resta o teu toque, oxigênio do meu existir.
Abraços envolventes do teu ser
Minha certeza das sensações.

Entre o medo e o ir — a hora da despedida

É na dor vivenciada ao longo da vida que aprendemos a nos reconstruir.
Na existência, muitas vezes somos atravessados por fases tão desafiadoras que chegamos a pensar que não resistiremos. Isso acontece porque, por vezes, esquecemos que o verdadeiro intuito do existir é justamente viver, e vivenciar a travessia e seus processos.

Nos últimos dias, experimentei uma das fases mais desafiadoras deste tempo: a despedida da minha matriarca, sobretudo pela incumbência que me foi atribuída, a de instruí-la no caminho de volta para casa, ensinando-a a livrar-se da bagagem do medo de seguir.

Foram dias tão complexos que confesso: até me esqueci de que outrora o fiz com maestria, quando o desígnio era menor e não requeria tanto sentimento envolvido. No entanto, estar vestida da própria pele — sendo eu agora a filha, e ela, a mãe — quase me fez trepidar. Quero dizer: cheguei a desejar sair da roda e transferir tanto o papel quanto a responsabilidade a outrem.

Porém, aquele momento que parecia interminável fundiu-se de mãos dadas ao crepúsculo, hora tão reverenciada por aquela mulher aguerrida durante os cultos realizados diariamente, desde que encontrou seu maior refúgio: a consciência do existir.

Finalizada a travessia dela, sentei-me na pedra posicionada aqui dentro de mim, à esquerda do peito, e chorei. Não pela sensação de dever cumprido, mas pela saudade imensa das lembranças de tudo o que vivemos — impressas em mim desde que este meu mundo é mundo.

A vida é essa efeméride que habita o tempo: frágil, breve, mas intensa o suficiente para nos atravessar.
É uma matéria que se molda às estações que cada um vive: ora floresce, ora cai em silêncio, ora amadurece para depois se desfazer no vento.

O que hoje é lembrança, ontem foi presença — carne, gesto, instante que respirava conosco.
E o que amanhã será apenas um vulto, talvez não passe de um eco dos sentimentos que deixamos escorrer pelos dedos, ressentidos por não termos aproveitado as oportunidades presentes que a existência, generosa e impermanente, nos ofereceu.

A vida é assim:
um convite que se renova,
um aviso que sussurra,
um tempo que não volta,
mas que insiste em ensinar.
Ensinar a amar.
Amar com profundidade.

—“De volta para minha casa.”

Eu me afoguei

Eu me afoguei
Por amar intensamente
Nos atos e formas de conduzir o navegar desse (a)mar
Maresias das promessas e beijos
Cai nas águas das tuas ilusões.

Kaike Machado

Audácia
É preciso inovar
Ser audacioso para escrever
Escrever é um contaste aprendizado
Ha sempre mudanças.

Fuga do teu corpo


O fascínio único
Gestos atirados
Demasiado das ternas palavras
Envolvente do teu corpo
Quando fico sem teu toque
Falta o fogo, o pulsar da nossa conexão.

⁠Maturidade

Tanto para aprender
Ações e reações
Tudo foi de um caos
Uma intensidade
Que queima, arde, incendeia
Em busca de calmaria.

⁠Momentos da infinitude

Sensações dos detalhes
Momentos inesquecíveis
São traços do nosso conectar
Ato do pulsar
Envolver de beijos ardentes
Delicadeza do toque
Navegar infinito
Infinitude das aventuras.

⁠Angústia de existir

Apatia notória
Gotas de lágrimas ocultas
Existência vazia
Essa falta de sentido
Caótica Modernidade líquida que nos contaminar
Se não estiver em conexão com os resquícios da alma.

⁠Overdose

Onde vi estações
Repletas dias onipresentes
Quis mergulhar em doses vitais
Sedento de energia
Exagerei em viver mudança de outono para primavera.

Caos

Contaminado lugar
Aspera atmosfera
Obscuro detritos
São artifícios da Perversidade
Caótica.

⁠Cansado da sabedoria

Cansei da aptidão do saber
Quero navegar na simplicidade
Abraçar dizeres onde sinto o conforto
As vezes a simplicidade é o essencial
Basta envolvimento delicado
Desse refazer intenso e amplo.

⁠Solidão intensidade da solicitude

Simplicidade do ser
Liberdade inabalável
Dádiva conecta com a alma
Singularidades das palavras
Intensidade dos versos
Caos do sentir
Voracidade das sensações.

⁠Arte de sonhar

Amplitude de reinventar
O Existir
De energia sonhadora
Onde busca sentido para a vida.

⁠Cruel

Caos
Repugnante
Utilidade destruidora
Efeito violento
Letal loucura.

⁠Substância da alma

Singularidade
Única vía de buscar significado interno
Busca navegar na intensidade das sensações
Abraça a amplitude de ser impulsivo no sonhar.