Machado de Assis Poemas a Palmeira
É incrível quando você estar com um machucado, pode ser no local mais escondido do mundo, mas sempre vai ter alguém para magoa-lo.
Uma vez me disseram que as coisas boas acontecem num piscar de olhos, pois tem algo errado, porque fecho os olhos e não acontece nada.
Relacionamentos é como navegar em alto mar, você nunca sabe quando vai naufragar ou quando vai ter pedras para desviar.
Difícil saber o que tu queria, pois bastou apenas um sorriso para destruir a fortaleza que me protegia.
A ingratidão desvaloriza o valor humano, impede o crescimento espiritual. Pois estará obtendo suas conquistas com braços alheios, estará crescendo em cima das construções dos outros. é querer tudo pra si, tentando tirar a dignidade do bem feitor para si. A pessoa ingrata é vazia usando-se do bem alheio para se auto beneficiar. Jamais confie no ingrato.
Eu era composta de dois pilares. O pilar mais importante partiu. Ficou o pilar secundário, que sou eu. Eu estou desmoronando, isso quer dizer, caindo aos poucos e morrendo diariamente.
Me lembro perfeitamente de pedir-lhe para não partir, porque eu precisava muito de você. Você partiu pra nunca mais voltar, mas, em meu coração eu sei, você sempre estará.
Meu coração era cheio de vitalidade, saúde, sentimentos, pois você me ensinou tudo isso. Agora você parte e deixa ele vazio.
Um conselho: Nunca ache que tudo é pra sempre, por mais "visível" que pareça, nada é. Nunca ache que somos pra sempre porque o pra sempre, nunca existiu.
Cada coisa que falo, cada gesto que faço, cada frase que cito, cada lágrima que escorre do meu rosto, estou me sufocando aos poucos.
Talvez você seja a decepção mais rara do mundo. Mas saiba, a decepção está me fazendo te esquecer, e a cada dia me decepciono mais com você.
É bem possível desacompanhar-se de umas cem mil coisas tidas hoje como necessárias, mas não, não é possível viver bem desacompanhado desta coisa única: alguém. Viver na companhia de outrem em vez de entre coisas, no entanto, é estar ao lado de uns cem mil "não, não quero", "não, não vou", "não, não gosto", "não, não dá", "não, agora não"... Que fazer, então, quando ainda por cima os "sim, é claro" ou os "claro, agora mesmo", contrapesos fundamentais, não mais se fazem ouvir? Bem, não sei: cada laço faz suas curvas, volteios, voltas e revoltas. Dificílimo - e errado - generalizar. Não obstante, talvez se pudesse dizer que o refúgio naquelas cem mil coisas, ao nos distrair dos problemas sem resolvê-los, piora inacreditavelmente a situação. Nota-se aqui a falta de alguém: que tenha a virtude, o desejo ou a disposição - o amor - de ir buscar no fundo de cada "não" o "sim" que ele encobre. Que fazer, pois, e em tais casos, senão isto: usar dia a dia os olhos e ouvidos a fim de descobrir, em meio às mil distrações e rotinas todas, e antes de tudo em si mesmo, alguém.
Os acontecimentos algumas vezes desinterpretam a gente. Perder alguém, para a morte ou para a vida, é uma ocorrência assim, e nunca sabemos de antemão como reagiremos. Não sabemos. Insisto: não sabemos. O término de um relacionamento no qual nos sentíamos enraizados ou o falecimento, repentino ou não, de um familiar ou amigo íntimos, são situações que nos ultrapassam, e diante delas jamais reagimos, tim-tim por tim-tim, como imaginávamos. Mesmo os que sempre esperam o pior, não sabem o que esperam. Não sabem. Aqueles outros que, ao contrário, ante a dor sorriem, resignados, ou que, otimistas, querem consolar os consoladores, estes nem sempre, mas muitas vezes se enganam. Cuidado consigo, é preciso. Acontecimentos como esses podem ser enfrentados, nas primeiras horas, nos primeiros meses e até nos primeiros anos com muita coragem e temperança, mas não há como prever ou mesmo perceber sua influência em prazos mais longos. O tempo traz um tanto de sabedoria e paz a alguns, mas noto, sempre mais, que à ingente maioria ele traz mesmo é amargura: crescente, insidiosa, imperceptível aos desatentos (são tantos...) Não é tristeza. Não impede ou inibe sorrisos. É uma desarmonia de fundo, revelada mais nos gestos e ações do que nas fisionomias e palavras, e o mais sério e difícil: essa desordem não é passível de ser convertida por força da vontade. Sequer é consciente, às vezes. Portanto, cuidado ao lidar com pessoas que perderam porções de si mesmas (silêncio e presença fazem mais do que a vontade ansiosa de fazer alguma coisa). Não descuidemos delas ou de nós mesmos, lembrando que se há uma coisa que a vida sabe fazer de uma hora para outra é nos sacudir com força.
O sucesso requer equilíbrio. A diferença entre quem sonha e quem tem objetivo está na consciência de suas atitudes.
"Não sou cantor, poeta ou escritor... Só um apreciador, que usa todos os meios para tentar se conectar com a verdadeira arte! Prefiro dispensar títulos e simplesmente sentir."
__K.M.
