Machado de Assis Poema Pai Contra Mae
Gosto de quem fecha os olhos pra beijar
Gosto de quem fecha os olhos pra respirar fundo
Gosto de quem fecha os olhos pra lembrar
Gosto de quem fecha os olhos pra suspirar
Gosto de quem fecha os olhos pra amar
É como reter a Alma,
Para depois…
SOLTAR!
Vem cá fora ver como o céu está lindo
Uma brisa outonal percorre os caminhos, e vês?
Paineiras rosas, que lindo!
Salve o sol
Salve a brisa da manhã
Salve o vento
Salve o universo de Deus
Salve a chuva
Salve o apogeu da primavera
Salve as flores
Salve a semente dos céus
Salve as plantas
Salve o canto dos pássaros
Salve o rio
Salve o espírito divino
Salve a lua
Salve a órbita do planeta
Salve as estrelas
Salve os assuntos da terra e do céu
Salve o ar
Salve a alma dos animais
Salve a humanidade
Salve a Terra de Prometeu
Mas
Salve-nos da águia
Salve-nos da ira dos deuses
Salve-nos da violência
Salve-nos da Cordilheira do Cáucaso
E por favor, não se esqueça
Salve a beleza
Salve todas as artes
Salve a esperança
Salve o homem-deus
ODEPÓRICA COM CECILIA MEIRELES
Quem achar pegadas assim, que se disponha a seguir.
É subida de montanha e caminho tortuoso!
Pode até não ser, depende de teu ser.
A única certeza? Lá em cima o sol reluz.
Aqui embaixo tudo se reduz!
I
Quando o inesperado já não nos surpreende.
Quando a perplexidade resulta em reflexão.
Quando momentos soam como melodias a serem letradas.
Quando não há mais gargalhadas nem choro.
Quando o tempo dá mais tempo.
II
É tempo de auscultarmos a língua dos Anjos
III
Aequo animo¹
Ad augusta per angusta
Se por acaso me achares bonita.
Não diga nada! Cale-se…
Deixe que o tempo termine minha exposição.
Se por acaso me achares perfeita.
Também, não diga nada! Cale-se…
Deixe que eu termine minhas obras e que elas me retratem.
Se por acaso me achares maravilhosa.
Tampouco, não diga nada! Cale-se…
Deixe que o cinzel do dia-a-dia termine o meu lapidar.
Se me achares doce.
Também não diga nada! Cale-se…
Deixe que o oceano da rotina se misture a mim, somente depois me sorva um gole.
E se depois disso tudo, ainda, quiseres do meu lado estar?
Há um lugar no banco daquela praça, onde estarei todas as manhãs.
Embaixo daquele jequitibá.
Onde o chão é todo rendado.
Pelas sombras das folhas dos dias ensolarados.
E de onde, distante ficarei, a fitar meus flagrantes bisnetos.
A sorrirem de tanta graça, daquela bisa que fica ali sentada.
Enrolada em seu xale rendado.
A sorrir de volta para eles, toda encantada.
No banco daquela praça.
E se por acaso, lá não estiveres…
Ainda, assim, lá eu estarei.
Sob a sombra do jequitibá.
Num tapete rendado pelo sol.
Toda enrolada em meu xale rendado.
A sorrir e a fitar, toda encantada.
Meus bisnetos em flagrantes risadas.
No banco daquela praça
Tenho dias de chuva e dias de sol.
Dias de terra úmida e dias de seca.
Dias de fogo e dias de vento.
Nos dias de neve, sou serena.
Há histórias que se contam com palavras
Outras com silêncios
Outras com pequenos gestos
Outras, ainda, com emoções
E outras… Com beijos.
Há aquelas que das profundezas
Contam-se com palavras, silêncios
Pequenos gestos, emoções,
Beijos e amor!
Ah, o amor…
Com quantas palavras se conta o amor?
Enquanto não descubro
Vou contando outras histórias.
Há histórias que se contam com palavras.
Outras…
Arrumar os livros na estante
Tirar o pó do criado mudo
(Por que será que ele emudeceu?)
Varrer as migalhas do chão
Brilhar o espelho; e
se olhar, se olhar, se olhar...
Lavar a louça
Bater um bolo
Fazer um café
Sentar-se a mesa; e
saborear, saborear, saborear...
Trocar a roupa de cama
Guardar os sapatos... Se faz tarde!
Vestir a velha calça
Se pentear
Ir até a porta; e
Sair.
...ela vem tão óbvia como se jamais houvera partido. Mas lá está ela! Ela está em cada coisa que observamos.
Em tudo que vemos, tocamos ou ouvimos. Ela vem feito bailarina. De pontas, arabesques e até faz um sissone no sentido do olhar. Tudo que une é belo!
de: Salto ao Olhar
Sabe qual o meio de transporte do infinito, ou do inconsciente? A música!
A música conecta todos à zona do infinito ou do inconsciente. Por isso ela é capaz de unir diversas pessoas, em êxtase ou não; e de fazerem-nas agir através de comportamentos em ondas. Dependendo do compasso e do ritmo da música, essa onda atuará de forma contínua ou segregada, violenta ou calma.
de: Elucubrações… e da Música
Assim… Assim, com todas essas flores sob os pés,
Eu subiria montanhas e desceria vales,
Incansavelmente, a procura de nadas.
Simplesmente por caminhar.
Caminhar por um chão de flores.
E, nada mais!
“conversando com o invisível” (de Instantes)
Eu queria morar numa árvore
passear por seus galhos
sentir-me protegida em sua sombra
alimentada pelos seus frutos
refrescada pelo vento
ser pousada de pássaros
secar ao sol
molhar-me toda na chuva
Ver a todos… E a tudo mais!
Indo e vindo sem parar
E eu ali, abrigada
Protegida
Escondida em sua sombra.
Uma própria arvoriz!
de: Arvoriz
Para ver-te uma vez mais
cabelo e barba feitos
Para ver-te
o rosto e o olhar
Uma vez mais
contemplar-te
para
querer-te
uma vez
tocar-te
ver-te
paisagem
uma
imagem
vez
apenas
mais
amar-te
de: Ver-te
Voz da Alma
Escute os sons dos ventos
Escute o que sua alma está lhe dizendo
Os caminhos que ela esta lhe direcionando
Confie em sua intuição
Escute o que seu interior está dizendo
Faça as pazes com você mesmo
Deixe o universo te guiar com a leveza do mesmo
Ame-se , pois o amor próprio é a chave , nele mora a autocura de uma alma ferida e sem forças
Seja livre , nunca se prenda a nada nem mesmo as cadeias que seu cérebro constrói
Você pode , você consegue , você é capaz , você É ....
Marcela Machado
Você odeia mentiras porque é o maior contador delas
Deve odiar na mesma frequência que diz "eu te amo"
Você mente o tempo todo
E o pior disso tudo
É que no fim você só engana a si mesmo
A sensação é como a de terminar um livro tão bom
O livro era tão bom que agora você não sabe para onde ir
O tempo passava ao passo que você lia cada página
E ele sempre parecia surpreendente
Nunca cansativo
Cada frase que saia dele, era um tipo de motivação para você.
E agora o que fazer?
O livro acabou
As horas agora passam vagarosamente
E sua fonte de inspiração está secando.
O que fazer?
Ler outro livro não vai adiantar
Porque aquele continha a exatidão das palavras
Lá tinha o que você buscou em pessoas, mas pessoas não são como livros
A felicidade
Todos buscam por ela
Todos a anseiam, mas
São poucos que conseguem encontrar
A existência dela dentro de sí
Decorrente a trajetória da nossa vida
Sofremos algumas ausências e perdas
E isso gera um vazio dentro de nós
E Tentamos preenche-lo em busca de conquistas
Que traz um preenchimento
Uma felicidade momentânea
Que se acaba com o decorrer do tempo
E voltamos ao mesmo estado
Pois, a felicidade não é conquistada
A felicidade é gerada no ato de crença
Não em um ser superior, uma divindade maior,
Mas em si mesmo, pois cada ser é especial
E merece ter a felicidade dentro de sí
Confissão...
Te quis tanto comigo
Te idealizei
Fazendo de ti o meu rei
Hoje só sua lembrança, eu sigo...
O que pude oferecer
Tristeza ao cuidar de você?
Sofremos, sofreu
Se foi... E nem pude dizer adeus...
Não o culpo por nada
Foi penosa a jornada
O que importa? lutamos, vencemos
Já sua vida, busca insaciada...
Perdoe se não consegui
Ser tua amiga, tua guia
Devolver-lhe a alegria
Mesmo não tendo sido assim...
Tuas penas carregaste
Impressas em tua face
Doeu em você, talvez mais em mim...
Que de onde estiveres,me ouça
Saiba, peço a Deus que te cuide
Descanse em paz,pai, em fim...
Mari Machado
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