Machado de Assis Poema Pai Contra Mae
Amor
A solução da minha solidão
O espelho dos meus medos
Te encontro entre toques e beijos
Te sinto te toco
Te amo me sufoco
Me desprezo te venero
Não me vejo e te espero
Fico sem chão e me desespero
A amor quando vem
Te imagino aqui sorrindo
Sem medo de viver entre discos e livros
Quando a lua vem
O que me resta e rezar
E esperar o sol
Pra me fazer lembrar
Hoje cedo
Hoje cedo quando me olhei
Em mim te procurei
Me vi ali com a cara fechada
E com o coração em lágrimas
Te procurei me retirei
Me deitei e te vi ali
Entre pensamentos e reflexões
Nada que se foi
Foi tão grande
Como o que ficou
Tu deixou lembranças
Você levou a paz
O que ficou foi o sentimento
Tatuou em mim seus olhos
Me deixou uma camisa
E alguns dias
Hoje te procuro hoje te venero
Amanhã eu te esqueço
Através de versos.
Título: Olhos Radiantes
Coloquei no dedo uma razão.
Que na minha mente sofria oscilação.
Mas notei que em seus olhos havia emoção.
Duvidei...pensei em até rejeitar.
Porque pessoas assim, costumam se afastar.
Logo apenas de conversar.
Vi que tinha algo à me acrescentar.
Vazios, sombras, fazem o mais sano delirar.
Mas você permaneceu, para a minha alegria alegrar.
Tá que foi por uns dias.
E não me deixei sobrepor.
Decisões como essa, a distância castiga.
Me levando a crer que à alma desestabiliza.
Ficando em inércia constante.
Onde os complexos átomos se congelariam por um instante.
Vagando por um lapso de interface.
Vivendo em dois mundos paralelos.
Fazendo do wormhole, um atalho distante.
Deixando um vestígio de como seria.
Se apenas por uma mera circunstância.
Você não partiria.
Teu jeito
Sem jeito menino
Vivia entre berços
Esperando outros braços
Se prendia e criava laços
Seu nome era pedro
Seu apelido imaginário
Só aparecia quando estava solitário
Sempre ao anoitecer
Carregava nos sonhos
O medo de morrer
Pedro amava escrever
Mas não era tão fã de ler
Ninguém entendia
E nem tentava compreender
Porque um menino tão sozinho gostava de viver
Pedro amava a natureza
Mas não vivia de pobreza
Era rico na cabeça
E feio de beleza.
7 - Incompreensível?
Escrevo para mim
Pois ninguém mais o faz
E mereço nessa existência
Um verso dedicado
A mim
O poema para o próprio autor
Obras primas todos eles
A diferença entre eu e Drummond
É que todos tem em si um pouco de Carlos
E só em mim cabe o Barbosa
Ela é um presente, um terror
Ela é meu presente
O meu futuro,
E meu amor.
Ela que manda na gente
Ela que diz quem eu sou!
Trouxe luz como sempre
Me fez feliz, minha flor.
Enquanto ainda há luz, tua boca traduz
tudo que eu sinto, tudo o que eu quero.
Quando não há luz, eu espero
tua boca com tua voz roca, dizendo que me quer
"me faz tua mulher", isso vale quase como voucher.
Pele com pele, que nosso amor se sele
o cheiro de rosas no ar é intenso
então penso, eu dispenso, aquele monstro imenso, cujo nome é vazio.
Mas isso é tudo que eu quero, não o que o que aconteceu
pois assim que amanheceu, eu acordei e me deparei
ao meu lado a cama ainda vazia
e se uma mulher ali existia, se foi.
Não é preciso horas ou dias
tu já me proporciona tantas alegrias.
Ainda não sei para quem isso eu escrevo
se para minha solidão ou minha dama
ainda estou a descobrir quem mais me ama.
Minha mente é tão complexa, mas tua imagem está anexa
em cada momento, em cada pensamento
desde em minha coragem ao acordar, até minha motivação para amar.
Quem dera eu a inspiração para tanto
mas sou eu o escritor de cartas, remoendo memorias fartas
tristeza, passado, um homem calado, agora um jovem há ilusão fadado.
Diga-me para que o drama
não adianta quanto eu me debato, ainda continuo sujo, na lama
então por aqui termino tudo, em um pensamento mutuo
"Por ele, eu estou de luto".
Cedo ou tarde, pessoas viajam
Algumas delas, viajam antes da juventude
Algumas, se ausentam quando adultos
Eu prefiro nomear a morte de viagem
Pois a vida é insegura
Assim como uma folha que nasce
E tem a terra como teu leito
E na incerteza de todos os dias
Saberemos que algum dia
Viajaremos para o mesmo lugar
E que encontraremos com quem amamos de novo.
(Tributo a todos que estavam no avião. #Chapecoense)
Quero descobrir o prazer de viver
Quando se tem um amor verdadeiro
Quando as metades se tornam inteiras
E os impedimentos parecem besteiras.
SONETO AO ACASO
Estou atrasado para nova direção
Dar ao destino uma nova fantasia
E ao espírito possa ter novo guia
Além dos afligir que fere o coração
Agora é tarde, entardeceu o dia
A alma está enrugada de emoção
Sonho entrajou-se de recordação
E o querer já não mais me alumia
Tenho ido empós do bom ideal
Nem sei qual será este tal final
Deste declínio que me barbaria
Afinal, pouca sorte foi meu ritual
Já o amor, o preservei bem jovial
Pra na lápide tê-lo como honraria...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Que bela manhã ensolarada!
Exuberante azul do céu;
Tão bela quanto sua face.
Beijarei teus lábios com sabor de mel.
Que noite linda, que honra é estar sendo iluminado por esse luar, que sençação única e gratificante me invade o peito
A lua está na zênite, nuvens dispersas pelo céu, cheiro de flores no ar, e eu, deitado na rede sob o telhado da varanda de casa, embalado ao som de Moonlight Sonata, depois de um dia extenso de trabalho
Esqueço totalmente de tudo e de todos, olho para o céu profundo e sinto uma profunda gratidão, pela grandeza do universo; por suas leis; por meus irmãos, os astros e estrelas; por fazer parte desse magnífico sistema; por estar vivo, mais vivo e consciente do que nunca
Não preciso de mais absolutamente nada, me sinto assustadoramente pleno, repleto da genuína paz do criador
Aqui e agora tenho a sensação de não estar mais sob a influência do tempo e do espaço, me sinto parte do todo e em um abraço acalentador com o divino. Me sinto grato.
ACALANTO
Ide amor.
Traga de onde quiseres
O ser amado. De onde for!
E,
se não o teres
No prazer do teu calor
Volte! Não é adeveres
Tê-lo como louvor
Se acaso cansares
Outro conforto há no Criador
Se desejares
Serás vencedor
Pois amor é satisfação
E,
não um gestor
Acalme o seu coração!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 12, junho
Cerrado goiano
Hoje dia de Santo Antonio e Fernando Pessoa.
Um nasceu no dia em que o outro faleceu.
Se Santo Antonio foi Fernando de Bulhões, Frei António e depois Santo,
Fernando Pessoa foi Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro.
Um fazia milagres o outro criava poetas inteiros.
Aprende logo menina:
Tudo na vida passa. A vida não espera
Suas dores passarem, não seja só mais
Uma passageira diante da vida.
Não espera pelo tempo, nem
Pelo destino, nem por Deus.
Desapega do que só te leva para trás
E só te trava o andar e pega uma
Carona com a vida e corre
Atrás daquilo que te faz bem
E se afasta do que só te faz mal.
Seu sucesso
Seguido de sua queda
Vieram ambos repentinos
E lhe deixaram a mercê
De seus demônios
Com seus vícios famintos
A lhe corroer as entranhas
Lembro quando vi,
Suas maos suavam de sentimentos
Que ali continha,
Os sentimentos que via em teu olhar sincero
Olhar que brilha a cada troca
de sussurros pela noite
Noite fria, como dizias
Que era.
A cada momento ao teu lado,
percebia que,
O frio dessa noite passava
E o sentimento aquecia a
Alma.
Alma linda
Pois se bem me lembro,
A reparava sempre,
Atravez desses teus lindos olhos
Castanhos..
Não sou sábio e nem poeta;
Sou apenas um peregrino.
Sou passageiro viajando,
Nesse trem da vida chamado DESTINO.
Em pedras pisarei;
Espinhos me ferirão.
Sem medo, seguirei meu caminho.
Sem mágoas no coração.
Ainda que me assalte;
Essa solidão voraz.
Seguirei meu destino,
Com o coração em paz.
Ainda que eu caia;
Mas tão logo levantarei,
Mesmo com pedras e espinhos,
Com FÉ, sei que vencerei.
CANÇÃO ILUSÓRIA
No mistério do cerrado
estórias e mais contos
E, nos contos, alados
e, nos alados, pontos
nos pontos narrativa
e, elas, em confrontos
entre a quimera e o real
no voo da imaginação viva...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
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